“Guardar a paz no meio dos nossos erros é sinal de verdadeira humildade e abandono”. (P. Valentin-M. Breton).


“A vida não é um jogo da sorte, mas transcorre sob a guia da Divina Providência”.



Indo e vindo. Trevas e luz. Tudo é graça. Deus nos conduz.

CRATO-CE,

O papa Bento XVI lembrou, na quinta-feira, 26, a "inestimável dádiva" que a madre Teresa de Calcutá foi para a Igreja e para o mundo. Se estivesse viva, a freira completaria 100 anos.

O Vaticano divulgou uma carta, em que Bento XVI enviou a Mary Prema, a superiora geral das Missionárias da Caridade, ordem fundada por Madre Teresa. O texto foi lido durante a missa realizada pelo arcebispo de Calcutá, Lucas Sirkar, na sede da congregação. Na carta o papa também convida às missionárias a continuarem o trabalho da freira albanesa "junto aos mais pobres dos pobres, aos doentes e às pessoas sós e abandonadas".

Para o pontífice, Madre Teresa "foi para o mundo o exemplo das palavras de São João: Amados, se Deus nos amou assim, nós devemos também amar-nos uns a outros. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e seu amor se aperfeiçoa em nós".

Agnes Gonxha Bojaxhiu, o verdadeiro nome da Madre Teresa, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979, nasceu no dia 26 de agosto de 1910 em Skopje, capital da atual república da Macedônia. Foi beatificada em 2003 depois que o Vaticano reconheceu como "milagre" a cura de um tumor no abdômen de uma mulher indiana após colocar uma fotografia da religiosa em um relicário.

A praça Times Square em Nova York e a Ponte da Paz sobre o rio Niágara, entre Estados Unidos e Canadá, ficaram iluminadas de azul e branco, cores tradicionais da ordem das Missionárias da Caridade. A França emitiu moedas comemorativas na qual aparece a efígie da missionária. Pela memória da freira somou-se há meses o líder máximo da hierarquia da Igreja Católica, papa Bento XVI, que qualificou Madre Teresa como um modelo "exemplar de virtude cristã" e se referiu a sua obra em vida como um "inestimável presente".

O Casamento

Por que muitos jovens não se casam?
Católico pode casar com protestante?
Esta pergunta se torna cada vez mais comum, porque muitos jovens católicos estão namorando com protestantes.
Se ambos foram batizados (mesmo que na comunidade protestante), o sacramento do matrimônio pode ser celebrado na Igreja Católica, desde que os cônjuges aceitem certas condições. Mas a Igreja não deixa de lembrar que há dificuldades a serem superadas. Sabemos que o casamento se funda na expressão "sereis uma só carne" (Gen 2,23) e que, portanto, a diferença de religiões dificulta esta união plena.

Antes de tudo, a Igreja coloca as condições para a liceidade e validade de um matrimônio:

Cân. 1108 § 1. "Somente são válidos os matrimônios contraídos perante o Ordinário local ou o Pároco, ou um sacerdote ou diácono delegado por qualquer um dos dois como assistente, e além disso perante duas testemunhas, de acordo porém com as normas estabelecidas nos cânones seguintes, e salvas as exceções contidas nos cânon. 144, 1112, § 1, 1116 e 1127, §§ 2-3.”

§ 2. Considera-se assistente do matrimônio somente aquele que, estando presente, solicita a manifestação do consentimento dos contraentes e a recebe em nome da Igreja.

Cân. 1086 § 1. "É inválido o matrimônio entre duas pessoas, uma das quais tenha sido batizada na Igreja Católica ou nela recebida e que não a tenha abandonado por um ato formal, e a outra que não é batizada".

O Catecismo da Igreja diz:

§1634 – "A diferença de confissão entre cônjuges não constitui obstáculo insuperável para o casamento, desde que consigam colocar em comum o que cada um deles recebeu na sua comunidade e aprender, um do outro, o modo de viver sua fidelidade a Cristo. Mas nem por isso devem ser subestimadas as dificuldades dos casamentos mistos. Elas se devem ao fato de que a separação dos cristãos é uma questão ainda não resolvida. Os esposos correm o risco de sentir o drama da desunião dos cristãos no seio do próprio lar. A disparidade de culto pode agravar mais ainda essas dificuldades. As divergências concernentes à fé, à própria concepção do casamento, como também mentalidades religiosas diferentes, podem constituir uma fonte de tensões no casamento, principalmente no que tange à educação dos filhos. Uma tentação pode então apresentar-se: a indiferença religiosa".

Para que um casamento misto seja válido e legítimo tem que haver a permissão da autoridade da Igreja, o bispo, como diz o Código de Direito Canônico no cânon 1124. O cânon 1125 diz: "O Ordinário local pode conceder essa licença se houver causa justa e razoável; não a conceda, porém, se não se verificarem as condições seguintes:

1°- a parte católica declare estar preparada para afastar os perigos de defecção da fé e prometa, sinceramente, fazer todo o possível a fim de que toda a prole seja batizada e educada na Igreja Católica;

2°- informe-se, tempestivamente, desses compromissos da parte católica à outra parte, de tal modo que conste estar esta, verdadeiramente, consciente do compromisso e da obrigação da parte católica;

3°- ambas as partes sejam instruídas a respeito dos fins e propriedades essenciais do matrimônio, que nenhum dos contraentes pode excluir".

O cânon. 1126 orienta que: "Compete à Conferência dos Bispos estabelecer o modo segundo o qual devem ser feitas essas declarações e compromissos, que são sempre exigidos, como também determinar como deve constar no foro externo e como a parte não-católica deve ser informada".

Não devem ser feitas outras celebrações ecumênicas após a celebração do matrimônio; diz o Código, no cânon 1127:

§ 3. "Antes ou depois da celebração realizada de acordo com o § 1, proíbe-se outra celebração religiosa desse matrimônio para prestar ou renovar o consentimento matrimonial; do mesmo modo, não se faça uma celebração religiosa em que o assistente católico e o ministro não-católico, executando simultaneamente cada qual o próprio rito, solicitam o consentimento das partes".

Portanto, é possível um católico se casar na Igreja Católica com uma pessoa protestante, desde que esta seja batizada validamente e aceite as condições explicadas acima. No entanto, é bom lembrar aos jovens que não é fácil conciliar tudo isso. No calor da paixão inicial do relacionamento, isso pode parecer fácil de superar, no entanto, com o passar dos anos, o nascer dos filhos, etc., as dificuldades podem aumentar. O recomendado pela Igreja é que o fiel católico se case com alguém de sua mesma fé.
Nossa Senhora da Ponte.
Hoje, aniversário de criação do povoado de Sorocaba em 15 de agosto de 1654, celebramos a festa de Nossa Senhora da Ponte, cuja imagem, chegada ao Brasil em 1771, é um símbolo expressivo da presença da Mãe de Deus em nossa Igreja e na alma de nosso povo. Invocar Nossa Senhora como “da Ponte”, qualquer que seja a origem dessa devoção, nos remete ao lugar ocupado pela mãe de Jesus, na obra de nossa Redenção. Não há como evitar que nos venham à mente todos os momentos narrados no evangelho da participação de Maria na missão salvífica de Jesus.

Jesus é o Sumo Pontífice, ou seja, a grande Ponte entre o céu e a terra, vale dizer entre o Pai e a humanidade. Mas para fazer a passagem, para ser o Pontífice dos bens futuros, o Verbo deveu nos chegar pelo ventre de Maria de quem o Pai, pelo ministério do arcanjo Gabriel, aguardou a resposta: “faça-se em mim segundo a tua palavra”. E, então, “o Verbo se fez Carne e habitou entre nós.” Desde então a mãe esteve unida ao Verbo feito carne no operar a salvação da humanidade. É impossível também não recordar o episódio das bodas de Caná quando Maria, sentindo a aflição da família que celebrava as bodas de seu filho, se dirigiu a Jesus, dizendo: “eles não têm mais vinho”. Jesus pertgunta “o que a mim e a ti, mulher?”(em tradução literal). E logo depois afirma: “Ainda não chegou a minha hora”. Mas Jesus faz o milagre e salva a festa.

O sentido, entretanto, da pergunta de Jesus “o que isso tem a ver conosco” (tradução pelo sentido) com a sequente afirmação “ainda não chegou a minha hora” revela que entre a “Mulher”, Maria, e Ele existe uma relação muito profunda que vai se revelar quando chegar a “Hora”. Quando chegou a “Hora” – é o mesmo evangelista João que narra – lá estava a ”Mulher”, de pé ao pé da Cruz. Foi quando Jesus lhe disse: “Mulher, eis aí o teu filho”, e, dirigindo-se logo ao discípulo,: “Eis aí tua mãe”. Como não ver na expressão “Mulher” uma referência ao texto de Gn 3,15: “porei inimizade entre ti e amulher, entre a tua descendência e a descendência dela”?

A Virgem Maria é a primeira resgatada por Cristo, preservada do pecado para unir-se a Ele na nossa salvação, participando do resgate de toda a humanidade, representada por João ao pé da cruz, a ponto de ser proclamada, pelo próprio Cristo, mãe dos resgatados, no instante mesmo em que o redentor consumava sua existência salvífica. Os padres da Igreja - primeiros escritores cristãos - chamaram Maria de “a Nova Eva” e São Bernardo, com muita acuidade, ao comentar a lancetada que transpassou o coração de Cristo, já morto, viu-nos nascer, como filhos de Deus, também do coração de Maria, onde somente de fato foi sentida a dor que rasgara o coração do crucificado.

Se a Igreja nasceu do coração transpassado de Cristo, donde jorrou sangue e água, símbolos do batismo e da eucaristia, todos nascemos também do coração de Maria que, ali estava de pé, em atitude de total entrega com Jesus à vontade do Pai. A Igreja Católica, firmada, nas Escrituras, representa Maria Santíssima, com muitas imagens, ora apresentando suas virtudes e sua participaçao singular na obra de nossa redenção, ora representando suas manifestações extraordinárias na vida do povo cristão. O primeiro fruto da redenção de Cristo, operada na Cruz, foi a redenção de Maria, por preservação do pecado original, e o fruto final, sua glorificação pela assunção, em corpo e alma, aos céus.

O caminho e o destino final da humanidade de Jesus são também o caminho e o destino final dos que o seguem. Em Maria tudo acontece com total perfeição e por primeiro. A ressurreição de Jesus foi vivida por ela com a mesma intensidade com que viveu seu sacrifício redentor ao pé da cruz. Não houve aparições de Jesus ressuscitado a Maria. Ela viveu em sua alma a ressurreição de Jesus no mesmo instante em que Ele ressuscitava. Sua alegria foi intensa, mais plena ainda do que aquela vivida quando do mistério da encarnação do Verbo. Sustentou os apóstolos na expectativa da vinda do Espírito Santo (At 1,14) e, com certeza, esteve com eles, animando-os, nos inícios da missão. Unida ao Cristo no caminho de sua existência terrena como mãe e como singular cooperadora, a Ele está unida, plenamente remida, na glória do céu, onde nos precedeu e de onde nos acompanha com sua intercessão permanente.

Se Cristo intercede permanentemente por nós, com certeza ela o acompanha também nessa intercessão, como o acompanhou até o ato extremo de amor com que Ccristo se ofereceu por nós na Cruz. Hoje, no estádio municipal, estaremos dando cumprimento à profecia de Maria quando cantou as glórias de Deus que nela realizava maravilhas: “de agora em diante todas as nações me proclamarão bem-aventurada” (Lc 1,40). Nossa Senhora da Ponte, rogai por nossa cidade e fazei-nos discípulos fieis de Jesus!

Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues

A oração

Pai nosso que estás nos céus. É a oração que Jesus nos ensinou. É a oração mais completa. Ela resume o evangelho. A oração mais curta é, para os cátólicos, o "pelo sinal da Santa Cruz". Com ela iniciamos e terminamos a Santa Missa. Com ela nos benzemos para que Deus nos livre de algum mal. Com ela rezamos pelos mortos. Com ela rezamos para irmos dormir e para nos levantarmos da cama. A outra oração mais curta, ainda, é o "Em nome do Pai". A Ave Maria é outra oração que ligeiramente rezamos. É muito comum o "Glória ao Pai", mas enquanto damos glória ao Pai, não é necessário que façamos o "Em nome do Pai". Essas orações são diferentes. Para dar glória, basta uma genuflexão da cabeça. O "Em nome do Pai" faz-se pondo o sinal da mão sobre a fronte, o peito e os ombros. A melhor oração é o Pai-Nosso. A melhor de todas as orações é a Santa Missa. Quem quer alcançar uma graça, deve ir com a intenção no coração e participar da Santa Missa. Deus o(a) abençõe!

<< Mazinho Dias >>

Nas horas de íntimo desgosto


Quando, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me. Eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas.
Quando te julgares incompreendido pelos que te circundam e vires que em torno de ti a indiferença recrudesce, acerca-te de mim. Eu sou a luz sob cujos raios se aclaram a pureza das tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos.
Quando se te extinguir o ânimo para arrastares às vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me. Eu sou a força capaz de remover-te das pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo.
Quando inclemente te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim. Eu sou o refúgio em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito.
Quando te faltar a calma nos momentos de maior aflição e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me. Eu sou a paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis.

Quando te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por mim. Eu sou o bálsamo que te cicatriza as chagas e que minora os padecimentos.
(Impressão de mensagem sem autoria)

Pensando em nossos pais


Pensando nos meus pais... Agosto, mês dos pais.

(3)Quem honra o próprio pai alcança o perdão dos pecados, (4)e quem respeita sua mãe é como quem ajunta um tesouro. (5)Quem honra seu pai será respeitado pelos seus próprios filhos, e quando rezar será atendido. (6)Quem honra o seu pai terá vida longa, e quem obedece ao Senhor dará alegria à sua mãe. (7)Quem teme ao Senhor, honra seus pais, e serve a eles como se fossem seus patrões. (12)Meu filho, cuide de seu pai na velhice, e não o abandone enquanto ele viver. (13)Mesmo que ele fique caduco, seja compreensivo e não o despreze, enquanto você está em pleno vigor, (14)pois a caridade feita ao pai não será esquecida, e valerá como reparação pelos pecados que você tiver cometido. (16)Quem despreza seu pai é um blasfemador, e quem irrita sua mãe será amaldiçoado pelo Senhor. (Eclesiástico 3, 3-7. 12-14. 16).

O mês de agosto nos lembra os nossos pais. No dia 08 celebrávamos o seu dia. Os nossos pais são a nossa mãe e o nosso pai. O maior presente para eles, em sua velhice, é o cuidado. Eu não tenho pai. Já faleceu. Tenho, graças a Deus, minha mãe. Sei que ela precisa de cuidados. Eu sofro por não puder dar a ela o que, neste momento, mais precisa: carinho, atenção, amor, cuidados. Não há um dia, na minha vida, que eu não pense nela. Ela está presente nas minhas orações. Algumas coisas, ao meu redor, lembram-me mais ainda dela. A imagem da Virgem Maria, Nossa Senhora do Imaculado Coração, está no meu quarto. Eu volvo o meu olhar para ela, todos os dias, e lhe peço que guarde a minha mãe sob o seu manto sagrado. Invoco a Deus, pedindo-lhe que mande os seus anjos para guardarem minha mãe de todos os perigos, de todos os males e, sobretudo, da maldade humana. Confio minha mãe a quem tudo pode: Deus, que é infinitamente poderoso, amoroso e misericordioso. Ele é poderoso no amor. Acho que quando não pudemos fazer aquilo que gostaríamos de por em prática, devemos nos confiar à misericórdia de Deus. Isso não é omissão e nem ato passivo de negação. A pessoa se vê impotente perante certos fatos da vida... se acha que tem a fé... é o bastante. O Senhor vem em socorro de nossas limitações. Ele age por nós. Neste instante é a fé que ajuda a pessoa a se por em pé, erguida, confiante. A pessoa que tem fé tem mais facilidade de vencer os obstáculos da vida. Quando julgamos que não possuímos a fé, devemos pedi-la ao Senhor. O Senhor nos dá o que é bom. A fé é um dom. A fé é um bem. A fé é um tesouro, cujo valor nós não imaginamos.

Toma, Senhor, sobre os teus ombros os nossos fardos. Alivia o peso da nossa cruz. Trabalha por nós, Senhor. Somos fracos para fazer o que é bom, para fazer o bem. Infelizmente, Senhor, não poupamos os nossos esforços para tramar contra o próximo. Mas, com tua graça, a nossa oração e a caridade do próximo aquilo que gostaríamos de fazer pelos nossos pais será posto em prática por outros irmãos. Isto é a graça de Deus agindo lá onde não pudemos ir.



Senhor Jesus, presente no Santíssimo Sacramento do Altar, que vos quisestes perpetuar entre nós por meio de vossos sacerdotes, fazei com que suas palavras sejam somente as vossas, que seus gestos sejam os vossos, que sua vida seja o fiel reflexo da vossa.
Que eles sejam os homens que falam a Deus dos homens, e falem aos homens de Deus.
Que não tenham medo de servir, servindo a Igreja como ela quer ser servida.
Que sejam homens testemunhas do nosso tempo, caminhando pelas estradas da história com vosso mesmo passo, e fazendo o bem a todos.
Que sejam fiéis aos seus compromissos, zelosos de sua vocação e de sua entrega, claros reflexos da própria identidade e que vivam com alegria o dom recebido.
Tudo isso vos pedimos pela intercessão de vossa mãe Santíssima: ela que esteve sempre presente na vida dos vossos sacerdotes. Amém.

Monsenhor Manfredo

FRANCISCO MANFREDO THOMAZ RAMOS
DIRETOR-GERAL DO SEMINÁRIO DA PRAINHA


"Francisco Manfredo Thomaz Ramos é monsenhor e durante 45 anos esteve à frente do Seminário da Prainha. Doutor em Filosofia e Teologia, pós-doutorado em Filosofia, especialista em Teologia Moral, após entregar o cargo de diretor-geral, no mês que vem, segue para Roma onde pretende, além de descansar, fazer o que mais gosta: estudar e escrever. Sua saída coincide com a entrega da primeira parte do restauro e reforma da Igreja de Nossa Senhora da Conceição e do Seminário da Prainha. Pouco antes da despedida, ele aproveita a novidade para falar da fusão entre o Instituto Teológico Pastoral (ITEP), e do Instituto de Ciências Religiosas (ICRE), e nascimento da Faculdade Católica de Fortaleza. E chama atenção para o trabalho que ainda falta ser feito naquele que é um dos maiores patrimônios históricos do Ceará". (Diário do Nordeste, 29 de julho de 2010).

O autor deste blog, Mazinho Dias, estudou, 07 anos, nesta instituição, até concluir seu curso filosófico-teológico, em 1996. Diz: "Monsenhor Manfredo foi meu professor de Teologia Moral. Eu gostava de suas aulas. Eu desejo que Deus o abençoe pela sua dedicação ao Instituto Teológico Pastoral do Ceará, que formava naquela época homens e mulheres para o serviço da Igreja. Muito obrigado, Monsenhor Manfredo".

Espero que...

Foto da Praça da Sé. Igreja-Catedral de N. Senhora da Penha. Crato/CE.
Espero que você possa aceitar as coisas como elas são, sem pensar que tudo conspira contra você, porque parte de nós é entendimento, mas a outra parte é aprendizado. Espero que você possa ter forças para vencer todos os seus medos e que, no final, possa alcançar todos os seus objetivos, porque parte de nós é cansaço, mas a outra parte é vontade. Espero que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento, que essa escola possa ser longa e feliz, porque parte de nós é o que vivemos, mas a outra parte é o que esperamos.Espero que você possa aprender a perder sem se sentir derrotado, que isso possa fazer você cada vez mais guerreiro, porque parte de nós é o que temos, mas a outra parte é sonho. Espero que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros, que você possa aceitar que só quem soube da sombra pode saber da luz, porque parte de nós é angústia, mas a outra parte é conforto. Espero que você nunca deixe de acreditar, que nunca perca sua fé, porque parte de Deus é amor e a outra parte também.

O pioneiro Padre Ibiapina

TRANSCRIÇÃO DO ORIGINAL

Biografia do Padre Dr. Antonio José Pereira de Maria Ibiapina

Fundador da Casa de Caridade do Crato, apóstolo Pioneiro Social do Nordeste.
José Antonio Maria Ibiapina, filho de Francisco Miguel Pereira Ibiapina e de sua mulher, Teresa de Jesus Ibiapina.

Nasceu na Fazenda Morro da Jaibara, Município de Ibiapina, então pertencente a Sobral, Ceará a 5 de agosto de 1806.
Iniciou os seus estudos na cidade de Icó, onde seu Pai passou a exercer ofício de Tabelião.
No Crato chegou em 1813 frequentou apenas aulas e exercício de religião, ministrado pelo Padre José Felipe Gonçalves que julgou haver no discípulo vocação para o sacerdócio. Depois de 1 ano no Crato em 1819 a 1820, Ibiapina seguiu para o Jardim, sempre acompanhando o Tabelião seu Pai. Ali iniciou seus estudos de latim com renomado latinista Joaquim Teotônio Sobreira de Melo. Em 1898 estudou em Olinda quando teve de sair pelas influências da Revolução Francesa. Recolheu-se para estudar no convento da Madre de Deus. Enquanto isso rebentara no Ceará a Revolução de 1824, o seu pai foi fusilado como revolucionário. Ibiapina voltou ao Ceará para cuidar da mãe e da família órfã.
Amparado por Martiniano de Alencar, voltou para Recife trazendo a família, tendo colocado em Casa de Parentes. Continuou seus estudos no Seminário, residindo no Convento de São Bento em Recife. Novamente abandonou os estudos eclesiásticos, matriculando-se em 1828 nos cursos Jurídicos de Olinda, onde formou-se pela primeira turma de Bacharéus.
Graças a sua inteligência e à amizade de Político influente, foi nomeado no ano seguinte para a cadeira de letra, substituto daquela escola.
No outro ano já lecionava na cadeira de Direito Natural.
Por decreto de 12 de dezembro de 1833, foi nomeado Juiz de Direito e chefe de Polícia na Câmara Cearense. Com grande forma foi o mais notado Cearense para Deputado Geral na Legislatura de 1834-1837. Prestou juramento na Câmara do Império em 3 de maio de 1835.
Pretendia casar-se com Carolina de Araripe, filha do Presidente da Confederação do Equador, Tristão Gonçalves, sobrinha do Senador Alencar, Presidente de Ceará.
Soube em Fortaleza que ela fora raptada e casara com um parente. Nunca mais falou em casamento. Desgostou-se da Política e do Magistério. Instalou escritório de advogado em Recife. Passou três anos na cidade de Brejo de Areia na Paraíba. Em 1850 desgostoso da vida forense foi por haver perdido causa justíssima, fechou seu escritório no Recife.
Sua vida era mesma destinada ao sacerdócio. Em 18 de julho de 1857 recebeu ordem de menoristas em 13 subdiaconato, dois domingos depois o diaconato e em 3 de julho o presbiterato. No dia 29 de julho de 1557 celebrava sua primeira missa no Convento de Madre de Deus. Seu sobrenome, diz Fernando Távora foi substituído de Pereira para Maria, em homenagem àquele que seria pelos restos dos seus dias o soberano motivo do seu culto e a segura inspiração do seu apostolado.
Foi Padre aos 51 anos de idade, depois de intensa vida mundana e social e extraordinária atividade parlamentar de magistério e de foro. Depois de ordenado foi nomeado Vigário Geral e provisor de Bispado e Professor do Seminário de Olinda. Demorou-se pouco nesses cargos. Rejeitou Paróquias e até a mitra episcopal. Queria dedicar-se às missões. A sua volta ao cariri deu-se em 1864, a convite do Padre Feliz Armand Vigário de Missão Velha, foi ali o Padre Ibiapina insigne missionário dos sertões nordestinos e construiu em menos de 4 meses a primeira Casa de Caridade do Cariri. As casas de Caridade segundo suas palavras se destinavam a educar meninas órfãs, desvalidas, pensionistas, tendo uma aula para meninas externas, acuar doentes e pobres a receber enjeitado e mulheres convertidas.
Peregrinou por quase todas as províncias nordestinas deixando enorme saldo de atividades criadoras.
26 anos como sacerdote faleceu Padre Ibiapina com 77 anos na Casa de Caridade de Bananeira – Paraíba.

Em 1868 levantou a Casa de Caridade do Crato que ainda hoje funciona no Pimenta; agora incorporada na Fundação Padre Ibiapina que hoje realiza os sonhos ou melhor os objetivos de fundador nos seus planos de ação, de promoção humana do homem do campo e da cidade dando-lhe consciência de suas responsabilidades em face de trabalho de organização e de desenvolvimento de sua comunidade. Padre Ibiapina. Até hoje permanece em todo nordeste, a lembrança dessa figura inigualável de homem e de sacerdote, que foi Padre Ibiapina. Em diversas cidades existem ruas com seu nome, em escolas orfanatos e abrigos.
Todos reverenciam a memória desse ilustre brasileiro que para muita honra nossa é cearense.
A Casa de Caridade do Crato ostenta orgulhosamente num dos jardins, a sua estátua figurando o sacerdote humilde e evangelizador.
A Casa de Caridade do Crato hoje considerada como o mais conflito conjunto social assistencial do Ceará é um dos maiores do nordeste. Nada mais é do que a vontade firme d´aquele que quis que o nome e a obra de seu filho ficassem eternizada em terras do cariri.
O Patronato Padre Ibiapina foi fundado por Dom Francisco 2º Bispo do Crato no ano de 1957, no dia 14 de outubro, para educação da classe mais pobre do Crato, numa homenagem ao Padre Ibiapina e dando prosseguimento a sua obra.
A primeira diretoria do Patronato foi constituída pelas Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo. Posteriormente passou para as Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado. Em fevereiro de 1966, sua direção passou para as Religiosas da Congregação das Filhas de Santa Teresa de Jesus.
Atualmente, o Patronato funciona com as primeira séries do 1º grau, atendendo à classe pobre da cidade, seguindo a filosofia de Ação preconizada por seu Patrono – Padre Ibiapina e seu Fundador – Dom Francisco de Assis Pires – 2º Bispo da Diocese do Crato. (Texto sem atualização).

Papai, você me ama?

No dia que nasceu nossa filha, meu marido não sentiu grande alegria, porque a decepção que sentia parecia ser maior do que o grande conhecimento de ter uma filha.
IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA
Apesar de não ser uma mensagem de conteúdo cristão-católico, serve, no entanto, para passar um conteúdo de bons sentimentos em relação ao próximo.

Ah! Eu queria um filho homem! Lamentava meu marido.
Em poucos meses, ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda Carmenzinha e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante. Foi então que ele começou a amá-la com loucura.
Sua carinha e seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia planos sobre planos. Tudo seria para nossa Carmenzinha.
Numa tarde estávamos reunidos em família. Carmenzinha perguntou ao seu papi:
Papi, quando eu completar 15 anos, qual será o meu presente? Ele respondeu: meu amor, você tem apenas 07 aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?
Respondeu Carmenzinha: bem papi, você sempre diz que o tempo passa voando, ainda que eu nunca o tenha visto por aqui. Carmenzinha já tinha 14 anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu papi.
Em um domingo fomos à Igreja. Carmenzinha tropeçou. Seu papi, de imediato, agarrou-a para que não caísse. Já sentados nos bancos da Igreja, vimos como Carmenzinha foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência.
Seu papi agarrou-a e levou imediatamente para o hospital. Ali permaneceu por 10 dias e foi então quando nos informaram que Carmenzinha padecia de uma grave enfermidade, a qual afetava seriamente seu coração.
Os dias foram passando, seu papi renunciou ao trabalho para dedicar-se à Carmenzinha. Todavia, eu, sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver Carmenzinha sofrendo tanto.
Numa manhã, ainda na cama, Carmenzinha perguntou ao seu papi: papi, os médicos lhe disseram que eu vou morrer? Respondeu seu papi: não, meu amor. Você não vai morrer. Deus, que é tão grande, não permitirá que eu perca a quem mais tenho amado neste mundo. Perguntou Carmenzinha: quando alguém morre vai para algum lugar? Pode ver, lá de cima, sua família? Sabe se um dia poderá voltar?
Bem filha, na verdade, ninguém regressou de lá e nem contou sobre isso. Porém se eu morrer não lhe deixarei sozinha. Onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo e, em última instância, utilizarei o vento para ver você.
O vento? E como você faria? Não tenho a menor idéia, filhinha. Só sei que, se algum dia eu morrer, você sentirá que estou contigo quando um suave vento roçar seu rosto e uma brisa fresca beijar sua face.
No mesmo dia, à tarde, fomos informados pelos médicos que nossa Carmenzinha necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais 20 dias de vida.
Um coração! De onde conseguir um coração? Um coração! Onde, meu Deus?
No mesmo mês, Carmenzinha completaria seus 15 anos. E foi numa sexta-feira, à tarde, quando conseguiram um doador. Ela foi operada e tudo saiu bem.
Carmenzinha permaneceu no hospital por 15 dias e em nenhuma vez seu papi foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.
Ao chegar em casa, Carmenzinha, com ansiedade, gritou: Papi! Papi! Onde você está?
Eu, sua mãe, saí do quarto com os olhos molhados de lágrimas e lhe disse: aqui está uma carta que seu papi deixou para você.
“Carmenzinha, filhinha do meu coração. No momento em que ler minha carta, você já deve ter 15 anos e um coração forte batendo em seu peito. Essa foi a promessa que me fizeram os médicos, os quais operaram você. Não pode imaginar, nem remotamente, o quanto lamento por não estar ao seu lado neste instante. Quando soube que você morreria, decidi dar-lhe a resposta da pergunta que me fizera quando você ainda tinha apenas 07 aninhos e à qual não respondi. Decidi dar o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha. A você dou de presente minha vida inteira, sem nenhuma condição, para que você faça com ela o que desejar. Viva, minha filha! Eu lhe amo com todo o meu coração”.
Carmenzinha chorou por todo o dia e toda a noite. No dia seguinte foi ao cemitério e se sentou sobre o túmulo de seu papi. Chorou tanto como ninguém poderia chorar e sussurrou: “Papi, agora posso compreender quanto você me amava, eu também o amava e, embora nunca tenha dito, agora compreendo a importância de falar “Amo Você” e eu pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes”.
No mesmo instante, as copas das árvores balançaram suavemente, caíram algumas folhas e florzinhas. Uma brisa suave roçou a face de Carmenzinha e ela olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas do seu rosto, levantou-se e voltou para casa.

“Por favor, nunca deixe de dizer «AMO VOCÊ». Você não sabe se esta será a última vez...”.
(Conteúdo veiculado na Internet)

Bênção do Santíssimo Sacramento


Deus vos abençoe e vos guarde!
Que Ele vos ilumine com a luz de sua face e vos seja favorável!
Amém! Que Ele vos mostre o seu rosto e vos traga a paz! (Nm 6,24-26).
Que Ele vos dê a saúde da alma e do corpo!
Amém! Nosso Senhor Jesus Cristo esteja perto de vós para vos defender.
Esteja em vosso coração para vos conservar.
Que Ele seja vosso guia para vos conduzir.
Que vos acompanhe para vos guardar.
Olhe por vós e sobre vós derrame a sua bênção!
Amém! Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém!

Oração pelos sacerdotes

DIA DO PADRE - 04 DE AGOSTO - DIA DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY - PATRONO DOS SACERDOTES
Ó Jesus, bom pastor, abençoa os padres e bispos de nossas comunidades.
Eles são para nós preciosos canais de tua graça. Multiplica, sem cessar, seus gestos de amor. Eles escolheram teu povo, Senhor, para ouvir e consolar.
Não permitas que sofram de solidão. Concede-lhes coragem e sabedoria para defender os injustiçados. Aumenta, Senhor Jesus, o número de sacerdotes na tua Igreja. Dá-lhes o dom de ensinar, a alegria de celebrar e o gosto pelas coisas de Deus. Eles precisam também, Senhor, de muita saúde e boa disposição a fim de seguir praticando o bem. Que eles possam, enfim, colher abundantes frutos pela generosa entrega da própria vida. Amém.
(Pe. Luiz Miguel Duarte, SSP).

O ano com Maria

Foto de Nossa Senhora da Assunção - Festa 15 de Agosto.

Todo domingo é dia de Nosso Senhor Jesus Cristo e todo sábado é dia de memória de Nossa Senhora. Toda primeira sexta-feira do mês é dia do Sagrado Coração de Jesus e todo primeiro sábado de cada mês é dia do Imaculado Coração de Maria. À Nossa Senhora é dedicado um mês especialmente. O mês de maio é o mês de Maria. O mês de junho é do Sagrado Coração de Jesus.
No ano litúrgico (Calendário da Igreja) há muita festa e solenidade de Nosso Senhor. Ele é o Senhor do tempo e da vida. Nossa Senhora, apesar de não ser “deusa”, é, na Igreja, muito reconhecida. A comunidade eclesial, a tradição e o magistério da Igreja reconheceram nela graças especiais. Por este motivo, ao longo do ano, os fiéis da Igreja quiseram, em sinal de reconhecimento, devotar a Nossa Senhora um bom número de solenidades, festas e memórias, para trazê-la sempre presente em nossas celebrações.

Foto de Nossa Senhora da Assunção - Festa 15 de Agosto

Existe a cada mês uma ou mais de uma memória do nome de Nossa Senhora. Vamos relembrar:

01/01 Santa Maria – Mãe de Deus.

02/02 Nossa Senhora das Candeias.
11/02 Nossa Senhora de Lourdes.
18/02 Nossa Senhora do Desterro.

25/03 Anunciação do Senhor.

26/04 Nossa Senhora do Bom Conselho.

13/05 Nossa Senhora de Fátima.
24/05 Nossa Senhora da Estrada.
31/05 Visitação de Nossa Senhora.

12/06 Imaculado Coração de Maria.

16/07 Nossa Senhora do Carmo.
29/07 Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

05/08 Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior.
15/08 Assunção de Nossa Senhora.

08/09 Natividade de Nossa Senhora.
12/09 Santíssimo Nome de Maria.
15/09 Nossa Senhora das Dores.
24/09 Nossa Senhora das Mercês.

07/10 Nossa Senhora do Rosário.
12/10 Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

27/11 Nossa Senhora das Graças.

08/12 Nossa Senhora da Conceição.
10/12 Nossa Senhora de Loreto.

Foto de Nossa Senhora da Conceição - Festa 08 de Dezembro

De todos os nomes dados à Mãe de Jesus, o título de Nossa Senhora da Conceição é mais bonito e enriquecido teologicamente.


Nossa Senhora da Conceição - Festa 08 de Dezembro
DA NECESSIDADE DE NOS ABRIRMOS À NECESSIDADE DE NOS DOARMOS

O nosso futuro é o resultado das escolhas que fazemos a cada momento de nossa vida. Certamente você não pretende ser rígido como o carvalho oco que tomba na tempestade. Você vai preferir, com certeza, ser flexível como o bambu que se curva sob a tempestade e sobrevive. Ninguém pode julgar os sentimentos humanos, mas pode oferecer aceitação e ajuda para que cada ser humano possa se conhecer e se querer bem. Quando alguém pede socorro a um profissional ou a um amigo, em geral, necessita simplesmente da oportunidade de se abrir, de falar. Uma pessoa bem “treinada” é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua vida, sua raiva, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos. Saiba que quanto mais reprimimos os nossos sentimentos, nós menos energia temos para a própria identidade. Para nos realizarmos, para darmos sentido à nossa vida, necessitamos transcender-nos, ou seja, viver para algo além de nós mesmos, que nos ultrapassa e nos sublima, como lutar por um ideal ou entregar-se a uma causa ou, até, mesmo, a uma pessoa. Na verdade, as formas mais poderosas de “dar” são imateriais. As “doações” de carinho, atenção, afeto, apreço e amor são as mais preciosas e custam quase nada. Assim, quanto mais você dá, mais recebe, porque mantém a abundância do universo circulando em sua vida e na vida das outras pessoas.
(AUTOR ANÔNIMO).





Os nomes dos pais de Maria são conhecidos por intermédio do apócrifo “Proto-evangelho de Tiago” (séc. II). O culto de Sant´Ana é documentado no Oriente no séc. VI, no Ocidente no séc. X; o de São Joaquim no séc. XIV. No rito bizantino no dia 25 de julho se recorda a dedicação, em Constantinopla, de uma basílica em honra de Sant´Ana. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1992, p. 621).

ORAÇÃO DO DIA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a São Joaquim e Sant´Ana a graça de darem a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

26 DE JULHO – SANTA ANA E SÃO JOAQUIM

Na Sagrada Escritura conta-se que a mãe de Samuel, Ana, na aflição da esterilidade que lhe tirava o privilégio da maternidade, dirigiu-se com fervorosa oração ao Senhor e fez promessa de consagrar ao serviço de Deus o futuro filho. Obtida a graça, após ter dado à luz o pequeno Samuel, levou-o a Silo, onde estava guardada a arca da aliança e o confiou ao sacerdote Eli, após tê-lo oferecido ao Senhor. Tomando isso como ponto de partida o Proto-evangelho de Tiago, apócrifo do século segundo, traça a história de Joaquim e Ana, pais da Bem-aventurada Virgem Maria. A piedosa esposa de Joaquim, após longa esterilidade, obteve do Senhor, o nascimento de Maria, que aos três anos levou ao Templo, deixando-a ao serviço divino, cumprindo o voto feito.
O fundamento histórico provável, embora na discordante literatura apócrifa, é de algum modo revestido de elementos secundários, copiados da história da mãe de Samuel. Faltando no Evangelho qualquer menção dos pais de Nossa Senhora, não há outra fonte senão os apócrifos, nos quais não é possível encontrar, entre os predominantes elementos fantásticos, alguma informação autêntica, recolhida por antigas tradições orais. O culto para com os santos pais da Bem-aventurada Virgem é muito antigo, entre os gregos sobretudo. No Oriente venerava-se santa Ana no século VI, e tal devoção estendeu-se lentamente por todo o Ocidente a partir do século X até atingir o seu máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituída a festividade de santa Ana, enquanto são Joaquim era deixado discretamente de lado, talvez pela própria discordância sobre o seu nome que se revela em outros escritos apócrifos, posteriores ao Proto-evangelho de Tiago.
Além do nome de Joaquim, ao pai da Virgem Santíssima é dado o nome de Cléofas, de Sadoc e de Eli. Os dois santos eram comemorados separadamente: santa Ana a 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. Em 1584 também são Joaquim achou espaço no calendário litúrgico, primeiro a 20 de março, para passar ao domingo da oitava da Assunção em 1738, em seguida a 16 de agosto em 1913 e depois reunir-se com a santa esposa no novo calendário litúrgico, no dia 26 de julho. “Pelos frutos conhecereis a árvore,” disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha planta: a Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo vivo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim. (Um santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini, São Paulo, Edições Paulinas, 1983, p. 235).


ORAÇÃO A SANTA ANA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a Santa Ana a graça de dar a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, olhai por todas as famílias que lutam para sobreviver e que se encontram em grandes dificuldades de relacionamento. Que os lares sejam lugares abençoados e plenos de acolhimento e de compreensão. Santa Ana, nossa padroeira, olhai pelas crianças, acompanhai os adolescentes e jovens, amparai os idosos e doentes de nossa sociedade. Que todas as pessoas possam contar sempre com as bênçãos de vossa proteção. Santa Ana, eu, ainda, vos peço, neste dia, uma graça especial para a minha vida. Santa Ana, rogai por nós! Amém.





CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Ó minha Senhora e, também, minha Mãe, eu me ofereço, inteiramente, todo a vós e, em prova da minha devoção, eu, hoje, vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos e minha boca. Tudo o que sou desejo que a vós pertença. Ó, incomparável, Mãe, guardai-me, defendei-me como "coisa" e "propriedade" vossa. Amém.

Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.

Você semeou bondade e alegria no meu caminho. Muito obrigado.

Minha foto
"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz". (Madre Teresa de Calcutá). "No deserto do mundo, a única terra fértil é o coração do homem". (Dom Hélder Pessoa Câmara). "Deus emerge em cada experiência de fraternidade". (Teólogo Leonardo Boff).
MINHA ÁRVORE DE NATAL

Deus, quisera que neste natal eu pudesse armar uma árvore dentro do meu coração e nele pendurar, ao invés de presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e os de perto, os antigos e os mais recentes, os que vejo diariamente e os que raramente encontro.

Os que são sempre lembrados e os que, às vezes, deixo esquecidos.

Os das horas difíceis e os das horas alegres e divertidas, os que sem querer me magoam e os que mesmo querendo.

Aqueles que conheço profundamente e os que eu conheço superficialmente, os que me devem pouco e os que eu devo demais.

Os que me incentivam, estimulam e me fazem crescer como ser humano.

Os que me admiram e me amam sem que eu perceba e os que eu admiro e estimo sem dar-lhes a entender.

Os mais jovens e os mais antigos, os mais humildes e os mais importantes.

Quisera, Deus, eu pudesse armar esta árvore com raízes bem profundas, para que seus nomes nunca fossem arrancados de minha vida.

Uma árvore de ramos extensos para que novos nomes vindos de todas as partes possam juntar-se aos já existentes.

Uma árvore de sombra agradável e bem frondosa, para que nossa amizade seja sempre de momentos de paz, alegrias, brilho, amor, certeza de sinceridade, confiança, prazer e momentos de repouso diante da luta do nosso dia-a-dia.
(AUTOR ANÔNIMO).

A VOCÊ, AMIGO(A), DESEJO UM SANTO NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO, AO LADO DE QUEM VOCÊ AMA. LUTE. ESFORCE-SE PARA QUE O MUNDO SEJA MELHOR. CONTINUEMOS SEMPRE AMIGOS(AS).


SONETO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

1) Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,/ 2) e sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;/ 3) Ele de eterno existe e é meu filho,/ 4) e eu nasci no tempo e sou sua mãe./ 5) Ele é meu Criador e é meu filho,/ 6) e eu sou sua criatura e sua mãe;/ 7) foi divinal prodígio ser meu filho,/ 8) um Deus eterno e ter a mim por mãe./ 9) O ser da mãe é quase o ser do filho,/ 10) visto que o filho deu o ser à mãe/ 11) e foi a mãe que deu o ser ao filho;/ 12) se, pois, do filho teve o ser a mãe,/ 13) ou há de se dizer manchado o filho/ 14) ou se dirá Imaculada a mãe./


Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.


O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854.


Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente, quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete. No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição".
(www.lepanto.com.br).


HOMENAGEM À PROFESSORA

Mensagem à professora. Vem cá, professora, preciso te falar. Pode ser que estejas cansada. Foram tantos os trabalhos corrigidos. Foi penoso o planejamento elaborado. Foram longas as horas de trabalho e pode ser que estejas preocupada. São tantas as diferenças na classe. São tantos os problemas de disciplina e grande a responsabilidade que a ti confiaram. E deves estar apressada. A escola fica longe. Tantas coisas por fazer em casa. Talvez estejas angustiada. A vida está tão cara, os tempos são difíceis, o salário já chegou ao fim. Deves estar desanimada. Mas, apesar do cansaço, da preocupação, da pressa, da angústia, do desânimo, eu insisto: preciso te falar. É preciso que me ouças. Trago-te tantos recados. Houve alguém que praticou uma boa ação e mandou dizer-te que foi porque teu exemplo o convenceu. Houve alguém que venceu na vida e mandou dizer-te que foi porque tuas lições permaneceram. Houve alguém que superou a dor e mandou dizer-te que foi a lembrança da tua coragem que o ajudou. Muita gente dessa cidade, desse estado, dessa pátria e do mundo inteiro, manda dizer-te que és importante, que o teu trabalho é nobre, que de ti nasce a razão do progresso, da união, da harmonia de um povo. E vai agora... Esquece o cansaço, a preocupação, a pressa, a angústia, o desânimo. Sorri. Sorri. Sorri.


HOMENAGEM AO PROFESSOR

Ao professor, com carinho. Mestre é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria. Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida. Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e desperta para a realidade. Não é a aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo. Mestre é você, meu professor amigo que me compreende, me estimula, me comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura. Eu serei sempre um seu discípulo na escola da vida. Obrigado, professor!
(N. MACCARI).



Durante séculos a devoção a Nossa Senhora de Loreto se desenvolveu a partir de uma história que, embora fantástica em alguns aspectos, era propagada, relatada e chegou até nós.

A casa santa de Loreto sempre fora, no entanto, objeto de estudos. E foram esses estudos bem recentes que vieram revelar fatos novos que possibilitam a reconstituição da história do surgimento da santa casa de Loreto. O Santuário de Loreto, conforme uma antiga tradição, guarda a casa que morou Nossa Senhora, em Nazaré, na Galiléia.

A casa da Virgem Santíssima, naquela cidade, era composta de duas partes: uma gruta escavada na rocha, ainda hoje venerada na Basílica da Anunciação, em Nazaré, e a outra que era uma construção de pedras na frente da gruta. Consoante a tradição, em 1291, quando os cruzados foram expulsos da Palestina, após a queda do Porto de Acon, a parte construída com pedras foi transportada por meio dos anjos, primeiramente para a Híria e depois para o território lauretano (10 de dezembro de 1294). Atualmente, com base em novas indicações documentárias e nos resultados das escavações arqueológicas no subsolo da santa casa (1962-1965) e em estudos filológicos e iconográficos, se vai sempre mais consolidando a hipótese de que as pedras da santa casa foram trazidas em navios por iniciativa dos homens. De fato, um documento de setembro de 1294, descoberto recentemente, atesta que Nicéforo Ângelo, déspota do Epiro, dando sua filha Itamar como esposa a Filipe de Táranto, quarto filho de Carlos II de Angió, rei de Nápoles, entregou a ele uma série de dotes de casamento, entre os quais apareciam, com clara evidência, "as santas pedras da casa de Nossa Senhora, a Virgem Mãe de Deus, que foram trazidas para cá".

Este dado está de acordo com o que dizem alguns estudiosos do início deste século. Afirmam eles, com efeito, ter lido esta notícia em outros documentos do arquivo do Vaticano, presentemente desaparecidos. Neles se lia que uma família bizantina chamada “dos Anjos”, em latim, “De Angelis”, no século XII, salvou da destruição muçulmana as pedras da santa casa, de Nazaré, e as mandou trazer para Loreto a fim de construir aqui a capela.

Também alguns achados arqueológicos confirmam o documento de 1294. Foram encontradas debaixo da santa casa duas moedas de Guido de La Roche, duque de Atenas, de 1287 a 1308, época da transladação da santa casa. O duque era filho de Helena dos Anjos, prima de Itamar e vassalo de Filipe de Táranto. Além das moedas, numa parede da santa casa há uns rabiscos onde parece que se pode ler ATENEORUM, isto é, dos atenienses, com referência ao âmbito geográfico da família “dos Anjos”. E mais, uma moeda de Ladislau de Angió-Durazzo, bisneto de Filipe Táranto e rei de Nápoles, de 1386 a 1414, se achava na parede entre pedras juntamente com cinco pequenas cruzes de fazenda vermelha, distintivo dos cruzados ou, mais provavelmente, de cavaleiros de uma ordem militar que, na Idade Média, defendia os lugares santos e suas relíquias.

Encontravam-se, ainda, as cascas de um ovo de avestruz que lembra a Palestina e era símbolo do mistério da encarnação. De grande importância são igualmente certos grafitos rabiscados em algumas pedras da santa casa. Estes daqui se assemelham muito aos que foram encontrados também em Nazaré. Provavelmente do nome da família “dos Anjos” (DE ANGELIS), do Epiro, surgiu a versão popular de que a santa casa veio para cá mediante o "ministério angélico", isto é, transportada pelos anjos.


02 DE NOVEMBRO

A Igreja, desde os primeiros tempos, vem cultivando com grande piedade a memória dos defuntos e oferecendo por eles seus sufrágios (cf. LG 50). Nos ritos fúnebres a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos que se tornaram pelo Batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Rito das Exéquias, 1).

A celebração da comemoração de todos os fiéis defuntos teve início, também em Roma, no séc. XIV. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 693).

Até quando o Senhor Jesus virá em sua glória, e, destruída a morte, ser-lhe-ão submetidas todas as coisas, alguns de seus discípulos são peregrinos na terra; outros, que passaram desta vida, estão se purificando; outros, enfim, gozam da glória, contemplando a Deus. Todos, porém, comungamos na mesma caridade de Deus. Portanto, a união daqueles que estão a caminho, com os irmãos falecidos, de maneira alguma se interrompe, antes vê-se fortalecida pela comunhão dos bens espirituais (cf. LG 49).

Oremos. Ó Deus, fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu. Concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, Criador e Redentor de todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 695).