“Guardar a paz no meio dos nossos erros é sinal de verdadeira humildade e abandono”. (P. Valentin-M. Breton).


“A vida não é um jogo da sorte, mas transcorre sob a guia da Divina Providência”.



Indo e vindo. Trevas e luz. Tudo é graça. Deus nos conduz.

CRATO-CE,

NOSSA SENHORA DO DESTERRO. Sua festa será na próxima sexta-feira, dia 18 de fevereiro de 2011. "Nossa Senhora do Desterro é muito venerada na Itália como a "Madonna degli Emigrati", sendo padroeira daqueles que foram obrigados a deixar sua pátria para se refugiarem ou a fim de procurar trabalho no estrangeiro. Ela tem sido a Mãe Amorosa para todos os que, saudosos de sua terra natal, imploram cheios de fé e de amor o auxílio da Virgem do Desterro a fim de encontrarem compreensão e simpatia na terra adotiva.
Todos os fiéis cristãos que rezarem diariamente e divulgarem esta oração à Nossa Senhora do Desterro, verão a extinção de todos os castigos que houverem contra eles; nem fome, nem peste, nem guerra, nem doenças contagiosas lhes afligirão. Os seus inimigos não terão mãos nem poder de ofendê-los, nem roubá-los. Resistirão às tentações de satanás e dos demônios. Pragas, ratos e formigas lhes serão desterrados das lavouras. Todos os que tiverem confiança nas misericórdias da grande Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, serão felizes nos seus negócios e nas viagens. Não morrerão sem confissão e estarão livres da morte repentina. Aprovada pelo Arcebispo de Braga, Dom José e pelo Arcebispo do Porto (MG), Dom Américo, em 08-05-1972.

Este título de Nossa Senhora tem fundamento bíblico. Afirma o evangelista Mateus que, após a partida dos Reis Magos, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a São José e disse: "Levanta, toma o menino, a sua Mãe e foge para o Egito; permanece lá até que eu te avise, porque Herodes procura o menino para o matar. Levantando-se de noite, ele tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito". (Mt 2,13-14).

ORAÇÃO. Ó Bem-aventurada Virgem Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo Salvador do Mundo, Rainha do Céu e da Terra, advogada dos pecadores, auxiliadora dos cristãos, protetora dos pobres, consoladora dos tristes, amparo dos órfãos e viúvas, alívio das almas penantes, socorro dos aflitos, desterradora das indigências, das calamidades, dos inimigos corporais e espirituais, da morte cruel dos tormentos eternos, de todo bicho e animal peçonhentos, dos maus pensamentos, dos sonhos pavorosos, das cenas terríveis e visões espantosas, do rigor do dia do juízo, das pragas, dos incêndios, desastres, bruxarias e maldições, dos malfeitores, ladrões, assaltantes e assassinos.
Minha amada mãe, eu prostrado agora aos vossos pés, com piedosíssimas lágrimas, cheio de arrependimento das minhas pesadas culpas, por vosso intermédio imploro perdão a Deus infinitamente bom. Rogai ao vosso Divino Filho Jesus, por nossas famílias, para que ele desterre de nossas vidas todos estes males, nos dê perdão de nossos pecados e nos enriqueça com sua divina graça e misericórdia.
Cobre-nos com o vosso manto maternal, ó divina estrela dos montes. Desterrai de nós todos os males e maldições. Afugentai de nós a peste e os desassossegos.
Possamos, por vosso intermédio, obter de Deus a cura de todas as doenças, encontrar as portas do Céu abertas e convosco ser felizes por toda a eternidade. Amém". (Conf.: http://www.comamor.com.br/).
SANTA BERNADETE SOUBIROUS. “A história das aparições de Nossa Senhora em Lourdes é inseparável da vida de Santa Bernadete Soubirous. A família Soubirous, formada por Francisco, o pai, Luísa, a mãe, Bernadete, Toinette, João Maria e Justino, os filhos, eram os mais pobres da região. Por isso, Bernadete apanhou asma, com que sofreu até morrer.

Em 11 de fevereiro de 1858, a pedido da mãe, Bernadete, sua irmã Toinette e uma vizinha Jeanne Abadie, foram até as margens do rio Gave apanhar lenha para o fogão. Ao chegar às margens do canal que trazia a água dos moinhos, perto da gruta Massabiele, Toinette e Jeanne o atravessaram logo porque a água estava rasa. Bernadete hesita um pouco por causa da temperatura da água e das recomendações de sua mãe, que lhe dissera para tomar cuidado por causa de sua asma. Mas resolve seguir as companheiras e se abaixa para tirar as meias. Ouve, então, um ruído como um sopro de um vento impetuoso. Olhando para as árvores, vê que galhos e folhas não se mexiam e volta a abaixar-se para retirar as meias quando escuta novo barulho de vento. Mais uma vez levanta os olhos e percebe o brilho de uma luz, dentro de um buraco na parede, logo acima de uma roseira brava.

Havia, dentro da luz, uma jovem maravilhosa, com os braços abertos numa atitude de acolhimento, como se a estivesse chamando. Usava um longo cinto azul na cintura, um véu transparente sobre os cabelos e tinha, sobre cada pé, descalço, uma rosa dourada.

Atordoada com a visão, a menina esfregou os olhos, mas esta não desapareceu. Meteu a mão no bolso e encontrou o terço. Tentou fazer o sinal da cruz mas não conseguiu porque sua mão tremia fortemente, ficando cada vez mais espantada. A Senhora fez ela mesma o sinal da cruz e Bernadete, desta vez, pode fazer o seu, pondo-se de joelhos e rezando o terço. A Senhora a acompanhava passando as contas do seu, mas não mexia os lábios. Quando terminou, a Senhora fez sinal a Bernadete para se aproximar, mas ela não teve coragem, e a Senhora desapareceu.

A menina voltou para onde estavam as companheiras que perguntaram porque passara tanto tempo de joelhos, a rezar e Bernadete contou o que acontecera. As crianças contaram aos pais e Francisco e Luísa interrogaram Bernadete sobre o que tinha acontecido. Eles lhe deram uma surra e proibiram de voltar à gruta.

Três dias depois, no domingo, 14 de fevereiro de 1858, depois da missa, as crianças foram todas ao local da aparição, tendo os pais de Bernadete autorizado sua ida, contanto que levasse um pouco de água benta para jogar na aparição. Se não fosse de Deus, com a água benta, iria embora. A Senhora recebeu a água benta com um sorriso. Quanto mais Bernadete jogava água benta, mais a Senhora sorria. Depois, desapareceu.

Na quinta feira seguinte, 18 de fevereiro de 1858, a Senhora falou pela primeira vez, afirmando não ser necessário anotar nada que dissesse e convidando a Bernadete para voltar à gruta durante quinze dias, prometendo torná-la feliz não neste mundo, mas no outro.

E nas aparições, ora a Senhora ficava calada, ora ensinava alguma oração somente para Bernadete. Na oitava aparição começou a pedir a todos penitência e orações pela conversão dos pecadores e a Bernadete que beijasse o chão como penitência pelos pecadores. A Senhora não dizia quem era, mas todos acreditavam ser Nossa Senhora.

Na nona aparição, a 25 de fevereiro de 1858, a Senhora pediu a Bernadete que bebesse e se lavasse na água da fonte. Como não havia água no lugar, Bernadete pensou em ir para o rio, quando a Senhora mostrou um lugar, na gruta. Bernadete começou a cavar, com suas mãos, e começou a jorrar água e lama. Bernadete lavou-se com aquela água e, quando limpou um pouco mais, dela bebeu. A Senhora também lhe disse que comesse algumas ervas do fundo da gruta em penitência pelos pecadores.

Nesta altura dos acontecimentos, quase mil e quinhentas pessoas compareciam à gruta por volta do meio dia para presenciar as aparições. As pessoas chegavam a partir de meia noite para conseguir os melhores lugares e o vigário local, Pe Peyramale, havia proibido a presença de qualquer sacerdote. Em primeiro de março de 1858, na décima segunda aparição, aconteceu o primeiro milagre, pois Catarina Latapié tinha os dedos da mão direita dobrados e paralisados e, ao mergulhá-los na fonte que havia sido cavada no dia 25 de fevereiro, instantaneamente voltaram ao normal. A bem da verdade, muita gente levava da água da fonte para casa, crendo ser milagrosa.

No dia seguinte, 2 de março de 1858, a Senhora disse: Vai dizer aos sacerdotes que venham para cá em procissão e que construam uma capela aqui. Como era de se esperar, o Pe. Peyramale não acreditou que se tratava de um pedido de Maria e exigiu que a menina indagasse à aparição quem era. No dia seguinte, 3 de março, a menina fala da exigência do vigário, mas a aparição somente sorri e torna a pedir a construção de uma capela. O vigário responde: Ela se ri de ti. Diga-lhe que, se quer uma capela, que diga seu nome e faça florir a roseira da gruta. Então faremos uma capela bem grande.

Na décima quinta aparição, no dia 4 de março, estavam presentes mais de oito mil pessoas e a Senhora conversou mais de uma hora com Bernadete, pedindo, mais uma vez, que se construísse, no local, uma capela. E se passaram vários dias sem que Bernadete retornasse à gruta.

Mas, no dia da Festa da Anunciação do Senhor, Bernadete sentiu-se como atraída à gruta. Quando lá chegou, perguntou à aparição quem era ela. E a Virgem respondeu: YO SOU ERA IMACULADA COUNCEPTIOU, que no dialeto local significa: Eu sou a Imaculada Conceição. A menina encheu-se de tristeza e disse; então você não é a Virgem Maria? A Senhora desapareceu e a menina foi falar com o vigário. Este lhe perguntou: Então, é a Santa Virgem quem tu vês? E a menina respondeu com um suspiro de tristeza: Acho que não. Ela disse que era a Imaculada Conceição.

O Pe. Peyramale estremeceu e foi empalidecendo. Quatro anos antes, a 8 de dezembro de 1854, Sua Santidade o Papa Pio IX havia proclamado o dogma da Imaculada Conceição. Aquela pobre menina semi-alfabetizada não tinha como saber sequer o que significavam as palavras Imaculada Conceição. Ele convenceu-se que as aparições eram verdadeiras e eram da própria Mãe de Jesus Cristo.

Depois disso, a Virgem Mãe de Deus ainda apareceu duas vezes a Bernadete Soubirous - 7 de abril de 1858 e 16 de julho de 1858 (Festa de Nossa Senhora do Carmo).

Em 18 de janeiro de 1862, depois de quatro anos de reflexão acerca desses fatos, de pesquisá-los e de interrogar seus protagonistas, o Sr. Bispo da Diocese de Tarbes reconheceu oficialmente as aparições da Virgem Mãe de Deus declarando: Julgamos que a Mãe de Deus, a Imaculada, realmente apareceu a Bernadete Soubirous na Gruta Massabiele, perto da cidade de Lourdes, em 11 de fevereiro e nos dias seguintes, por dezoito vezes, e que esta aparição tem características da verdade”.
(Cf.: www.comshalom.org).
VIRGEM SANTÍSSIMA. Nossa Senhora de Lourdes. Será na próxima sexta-feira, dia 11 de fevereiro de 2011, o dia de Nossa Senhora de Lourdes. “Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.

“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado. Mas em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.

Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes! E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.

Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós”.
A EUTANÁSIA. (2276) Aqueles que têm uma vida deficiente ou enfraquecida reclamam um respeito especial. As pessoas doentes ou deficientes devem ser amparadas, para que possam levar uma vida tão normal quanto possível.

(2277) Quaisquer que sejam os motivos e os meios, a eutanásia directa consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inaceitável.

Assim, uma acção ou uma omissão que, de per si ou na intenção, cause a morte com o fim de suprimir o sofrimento, constitui um assassínio gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo, em que se pode ter caído de boa fé, não muda a natureza do acto homicida, o qual deve sempre ser condenado e posto de parte (58).

(2278) A cessação de tratamentos médicos onerosos, perigosos, extraordinários ou desproporcionados aos resultados esperados, pode ser legítima. É a rejeição do «encarniçamento terapêutico». Não que assim se pretenda dar a morte; simplesmente se aceita o facto de a não poder impedir. As decisões devem ser tomadas pelo paciente se para isso tiver competência e capacidade; de contrário, por quem para tal tenha direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente.

(2279) Mesmo que a morte seja considerada iminente, os cuidados habitualmente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. O uso dos analgésicos para aliviar os sofrimentos do moribundo, mesmo correndo-se o risco de abreviar os seus dias, pode ser moralmente conforme com a dignidade humana, se a morte não for querida, nem como fim nem como meio, mas somente prevista e tolerada como inevitável. Os cuidados paliativos constituem uma forma excepcional da caridade desinteressada; a esse título, devem ser encorajados.

O SUICÍDIO

(2280) Cada qual é responsável perante Deus pela vida que Ele lhe deu, Deus é o senhor soberano da vida; devemos recebê-la com reconhecimento e preservá-la para sua honra e salvação das nossas almas. Nós somos administradores e não proprietários da vida que Deus nos confiou; não podemos dispor dela.

(2281) O suicídio contraria a inclinação natural do ser humano para conservar e perpetuar a sua vida. É gravemente contrário ao justo amor de si mesmo. Ofende igualmente o amor do próximo, porque quebra injustamente os laços de solidariedade com as sociedades familiar, nacional e humana, em relação às quais temos obrigações a cumprir. O suicídio é contrário ao amor do Deus vivo.

(2282) Se for cometido com a intenção de servir de exemplo, sobretudo para os jovens, o suicídio assume ainda a gravidade do escândalo. A cooperação voluntária no suicídio é contrária à lei moral.

Perturbações psíquicas graves, a angústia ou o temor grave duma provação, dum sofrimento, da tortura, são circunstâncias que podem diminuir a responsabilidade do suicida.

(2283) Não se deve desesperar da salvação eterna das pessoas que se suicidaram. Deus pode, por caminhos que só Ele conhece, oferecer-lhes a ocasião de um arrependimento salutar. A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida.

II. O respeito pela dignidade das pessoas

O RESPEITO PELA ALMA DO PRÓXIMO: O ESCÂNDALO

(2284) O escândalo é a atitude ou comportamento que leva outrem a fazer o mal. O escandaloso transforma-se em tentador do seu próximo; atenta contra a virtude e a rectidão, podendo arrastar o irmão para a morte espiritual. O escândalo constitui uma falta grave se, por acção ou omissão, levar deliberadamente outra pessoa a cometer uma falta grave.

(2285) O escândalo reveste-se duma gravidade particular conforme a autoridade dos que o causam ou a fraqueza dos que dele são vítimas. Ele inspirou esta maldição a nosso Senhor: «Mas se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em Mim, seria preferível que lhe suspendessem do pescoço a mó de um moinho e o lançassem nas profundezas do mar» (Mt 18, 6) (59). O escândalo é grave quando é causado por aqueles que, por natureza ou em virtude da função que exercem, tem a obrigação de ensinar e de educar os outros. Jesus censura-o nos escribas e fariseus, comparando-os a lobos disfarçados de cordeiros (60).

(2286) O escândalo pode ser provocado pela lei ou pelas instituições, pela moda ou pela opinião.

É assim que se tornam culpados de escândalo os que estabelecem leis ou estruturas sociais conducentes à degradação dos costumes e à corrupção da vida religiosa, ou a «condições sociais que, voluntária ou involuntariamente, tornam difícil e praticamente impossível uma conduta cristã conforme aos mandamentos» (61). O mesmo se diga dos chefes de empresa que tomam medidas incitando à fraude, dos professores que «exasperam» os seus alunos (62), ou daqueles que, manipulando a opinião pública, a desviam dos valores morais.

(2287) Aquele que usa dos poderes de que dispõe, em condições que induzem a agir mal, torna-se culpado de escândalo e responsável pelo mal que, directa ou indirectamente, favorece. «É inevitável que haja escândalos, mas ai daquele que os causa» (Lc 17, 1).

O RESPEITO PELA SAÚDE

(2288) A vida e a saúde física são bens preciosos, confiados por Deus. Temos a obrigação de cuidar razoavelmente desses dons, tendo em conta as necessidades alheias e o bem comum.

O cuidado da saúde dos cidadãos requer a ajuda da sociedade para se conseguirem condições de vida que permitam crescer e atingir a maturidade: alimentação e vestuário, casa, cuidados de saúde, ensino básico, emprego, assistência social.

(2289) Se a moral apela para o respeito da vida corporal, não é que faça dela um valor absoluto. Pelo contrário, insurge-se contra uma concepção neo-pagã, tendente a promover o culto do corpo, sacrificando-lhe tudo, e a idolatrar a perfeição física e o êxito desportivo. Pela escolha selectiva que faz entre os fortes e os fracos, tal concepção pode conduzir à perversão das relações humanas.

(2290) A virtude da temperança leva a evitar toda a espécie de excessos, o abuso da comida, da bebida, do tabaco e dos medicamentos. Aqueles que, em estado de embriaguez ou por gosto imoderado da velocidade, põem em risco a segurança dos outros e a sua própria, nas estradas, no mar ou no ar, tornam-se gravemente culpados.

(2291) O uso de estupefacientes causa gravíssimos danos à saúde e à vida humana. A não ser por prescrições estritamente terapêuticas, o seu uso é uma falta grave. A produção clandestina e o tráfico de drogas são práticas escandalosas, e constituem uma cooperação directa, pois incitam a práticas gravemente contrárias à lei moral.

O RESPEITO PELA PESSOA E A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

(2292) As experiências científicas, médicas ou psicológicas, sobre pessoas ou grupos humanos, podem concorrer para a cura dos doentes e para o progresso da saúde pública.

(2293) A investigação científica de base, tanto como a aplicada, constituem uma expressão significativa do domínio do homem sobre a criação. A ciência e a técnica são recursos preciosos quando, postos ao serviço do homem, promovem o seu desenvolvimento integral em benefício de todos. Mas, só por si, não podem indicar o sentido da existência e do progresso humano. A ciência e a técnica estão ordenadas para o homem, a quem devem a sua origem e progressos. Por isso, é na pessoa e nos seus valores morais que encontram a indicação da sua finalidade e a consciência dos seus limites.

(2294) É ilusório reivindicar a neutralidade moral da investigação científica e das suas aplicações. Por outro lado, os critérios de orientação não podem deduzir-se nem da simples eficácia nem da utilidade que daí pode advir para uns em prejuízo de outros, nem, pior ainda, das ideologias dominantes. A ciência e a técnica requerem, pelo seu próprio significado intrínseco, o respeito incondicional dos critérios fundamentais da moralidade: devem estar ao serviço da pessoa humana, dos seus direitos inalienáveis, do seu bem autêntico e integral, de acordo com o projecto e a vontade de Deus.

(2295) As investigações ou experiências sobre o ser humano não podem legitimar actos em si mesmos contrários à dignidade das pessoas e à lei moral. O eventual consentimento dos sujeitos não justifica tais actos. A experimentação sobre o ser humano não é moralmente legítima, se fizer correr riscos desproporcionados, ou evitáveis, à vida ou à integridade física ou psíquica do sujeito. A experimentação sobre seres humanos não é conforme à dignidade da pessoa se, ainda por cima, for feita sem o consentimento esclarecido do sujeito ou de quem sobre ele tem responsabilidades.

(2296) A transplantação de órgãos é conforme à lei moral se os perigos e riscos físicos e psíquicos, em que o doador incorre, forem proporcionados ao bem que se procura em favor do destinatário. A doação de órgãos após a morte é um acto nobre e meritório e deve ser encorajado como uma manifestação de generosa solidariedade. Mas não é moralmente aceitável se o doador ou os seus representantes lhe não tiverem dado o seu consentimento expresso. Para além disso, e moralmente inadmissível provocar directamente a mutilação que leve à invalidez ou à morte dum ser humano, ainda que isso se faça para retardar a morte de outras pessoas.

O RESPEITO PELA INTEGRIDADE CORPORAL

(2297) Os raptos e o sequestro de reféns espalham o terror e, pela ameaça, exercem intoleráveis pressões sobre as vítimas. São moralmente ilegítimos. O terrorismo ameaça, fere e mata sem descriminação; é gravemente contrário à justiça e à caridade. A tortura, que usa a violência física ou moral para arrancar confissões, para castigar culpados, atemorizar opositores ou satisfazer ódios, é contrária ao respeito pela pessoa e pela dignidade humana. A não ser por indicações médicas de ordem estritamente terapêutica, as amputações, mutilações ou esterilizações directamente voluntárias de pessoas inocentes, são contrárias à lei moral (63).

(2298) Nos tempos passados, certas práticas de crueldade foram comummente adoptadas por governos legítimos para manter a lei e a ordem, muitas vezes sem protesto dos pastores da Igreja, tendo eles mesmos adoptado, nos seus próprios tribunais, as prescrições do direito romano sobre a tortura. A par destes factos lastimáveis, a Igreja ensinou sempre o dever da clemência e da misericórdia; e proibiu aos clérigos o derramamento de sangue. Nos tempos recentes, tornou-se evidente que estas práticas cruéis não eram necessárias à ordem pública nem conformes aos direitos legítimos da pessoa humana. Pelo contrário, tais práticas conduzem às piores degradações. Deve trabalhar-se pela sua abolição e orar pelas vítimas e seus carrascos.

O RESPEITO PELOS MORTOS

(2299) Aos moribundos deve dispensar-se toda a atenção e cuidado, para os ajudar a viver os últimos momentos com dignidade e paz. Devem ser ajudados pela oração dos que lhes são mais próximos. Estes velarão por que os doentes recebam, em tempo oportuno, os sacramentos que os preparam para o encontro com o Deus vivo.

(2300) Os corpos dos defuntos devem ser tratados com respeito e caridade, na fé e esperança da ressurreição. Enterrar os mortos é uma obra de misericórdia corporal (64) que honra os filhos de Deus, templos do Espírito Santo.

(2301) A autópsia dos cadáveres pode ser moralmente admitida por motivos de investigação legal ou pesquisa científica. O dom gratuito de órgãos depois da morte é legítimo e até pode ser meritório.

A Igreja permite a cremação a não ser que esta ponha em causa a fé na ressurreição dos corpos (65).

02.02.2011 | 13h25 - Papa nomeia alagoano bispo auxiliar para a arquidiocese de Fortaleza. Padre Rosalvo Lima nasceu na ciade de União dos Palmares (CNBB).
O papa Bento XVI nomeou, nesta quarta-feira, 2, bispo auxiliar da arquidiocese de Fortaleza (CE), o padre Rosalvo Cordeiro de Lima, do clero da diocese de Mogi das Cruzes (SP), atualmente pároco da paróquia de São José, em Salesópolis (SP).

Padre Rosalvo Lima nasceu em 25 de janeiro de 1962, em União dos Palmares (AL). Estudou Filosofia no Seminário "Sagrado Coração de Jesus", em Mogi das Cruzes, e Teologia na Faculdade de Teologia Nossa
Senhora da Assunção, em São Paulo. Foi ordenado sacerdote em 1° de novembro de 1991, em Arujá, na diocese de Mogi das Cruzes.

Foi Vigário Paroquial da Paróquia Jesus Cristo Redentor do Homem, em Itaquaquecetuba, diocese de Mogi das Cruzes (1992-1993); Coordenador de Pastoral e Coordenador Vocacional da diocese de Mogi das Cruzes (1994-2000); Administrador Paroquial da paróquia Jesus Cristo Redentor do Homem, em Itaquaquecetuba (1994-1997) e é diretor Espiritual dos Seminaristas da diocese de Mogi das Cruzes.
DA NECESSIDADE DE NOS ABRIRMOS À NECESSIDADE DE NOS DOARMOS

O nosso futuro é o resultado das escolhas que fazemos a cada momento de nossa vida. Certamente você não pretende ser rígido como o carvalho oco que tomba na tempestade. Você vai preferir, com certeza, ser flexível como o bambu que se curva sob a tempestade e sobrevive. Ninguém pode julgar os sentimentos humanos, mas pode oferecer aceitação e ajuda para que cada ser humano possa se conhecer e se querer bem. Quando alguém pede socorro a um profissional ou a um amigo, em geral, necessita simplesmente da oportunidade de se abrir, de falar. Uma pessoa bem “treinada” é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua vida, sua raiva, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos. Saiba que quanto mais reprimimos os nossos sentimentos, nós menos energia temos para a própria identidade. Para nos realizarmos, para darmos sentido à nossa vida, necessitamos transcender-nos, ou seja, viver para algo além de nós mesmos, que nos ultrapassa e nos sublima, como lutar por um ideal ou entregar-se a uma causa ou, até, mesmo, a uma pessoa. Na verdade, as formas mais poderosas de “dar” são imateriais. As “doações” de carinho, atenção, afeto, apreço e amor são as mais preciosas e custam quase nada. Assim, quanto mais você dá, mais recebe, porque mantém a abundância do universo circulando em sua vida e na vida das outras pessoas.
(AUTOR ANÔNIMO).





Os nomes dos pais de Maria são conhecidos por intermédio do apócrifo “Proto-evangelho de Tiago” (séc. II). O culto de Sant´Ana é documentado no Oriente no séc. VI, no Ocidente no séc. X; o de São Joaquim no séc. XIV. No rito bizantino no dia 25 de julho se recorda a dedicação, em Constantinopla, de uma basílica em honra de Sant´Ana. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1992, p. 621).

ORAÇÃO DO DIA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a São Joaquim e Sant´Ana a graça de darem a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

26 DE JULHO – SANTA ANA E SÃO JOAQUIM

Na Sagrada Escritura conta-se que a mãe de Samuel, Ana, na aflição da esterilidade que lhe tirava o privilégio da maternidade, dirigiu-se com fervorosa oração ao Senhor e fez promessa de consagrar ao serviço de Deus o futuro filho. Obtida a graça, após ter dado à luz o pequeno Samuel, levou-o a Silo, onde estava guardada a arca da aliança e o confiou ao sacerdote Eli, após tê-lo oferecido ao Senhor. Tomando isso como ponto de partida o Proto-evangelho de Tiago, apócrifo do século segundo, traça a história de Joaquim e Ana, pais da Bem-aventurada Virgem Maria. A piedosa esposa de Joaquim, após longa esterilidade, obteve do Senhor, o nascimento de Maria, que aos três anos levou ao Templo, deixando-a ao serviço divino, cumprindo o voto feito.
O fundamento histórico provável, embora na discordante literatura apócrifa, é de algum modo revestido de elementos secundários, copiados da história da mãe de Samuel. Faltando no Evangelho qualquer menção dos pais de Nossa Senhora, não há outra fonte senão os apócrifos, nos quais não é possível encontrar, entre os predominantes elementos fantásticos, alguma informação autêntica, recolhida por antigas tradições orais. O culto para com os santos pais da Bem-aventurada Virgem é muito antigo, entre os gregos sobretudo. No Oriente venerava-se santa Ana no século VI, e tal devoção estendeu-se lentamente por todo o Ocidente a partir do século X até atingir o seu máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituída a festividade de santa Ana, enquanto são Joaquim era deixado discretamente de lado, talvez pela própria discordância sobre o seu nome que se revela em outros escritos apócrifos, posteriores ao Proto-evangelho de Tiago.
Além do nome de Joaquim, ao pai da Virgem Santíssima é dado o nome de Cléofas, de Sadoc e de Eli. Os dois santos eram comemorados separadamente: santa Ana a 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. Em 1584 também são Joaquim achou espaço no calendário litúrgico, primeiro a 20 de março, para passar ao domingo da oitava da Assunção em 1738, em seguida a 16 de agosto em 1913 e depois reunir-se com a santa esposa no novo calendário litúrgico, no dia 26 de julho. “Pelos frutos conhecereis a árvore,” disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha planta: a Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo vivo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim. (Um santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini, São Paulo, Edições Paulinas, 1983, p. 235).


ORAÇÃO A SANTA ANA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a Santa Ana a graça de dar a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, olhai por todas as famílias que lutam para sobreviver e que se encontram em grandes dificuldades de relacionamento. Que os lares sejam lugares abençoados e plenos de acolhimento e de compreensão. Santa Ana, nossa padroeira, olhai pelas crianças, acompanhai os adolescentes e jovens, amparai os idosos e doentes de nossa sociedade. Que todas as pessoas possam contar sempre com as bênçãos de vossa proteção. Santa Ana, eu, ainda, vos peço, neste dia, uma graça especial para a minha vida. Santa Ana, rogai por nós! Amém.





CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Ó minha Senhora e, também, minha Mãe, eu me ofereço, inteiramente, todo a vós e, em prova da minha devoção, eu, hoje, vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos e minha boca. Tudo o que sou desejo que a vós pertença. Ó, incomparável, Mãe, guardai-me, defendei-me como "coisa" e "propriedade" vossa. Amém.

Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.

Você semeou bondade e alegria no meu caminho. Muito obrigado.

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"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz". (Madre Teresa de Calcutá). "No deserto do mundo, a única terra fértil é o coração do homem". (Dom Hélder Pessoa Câmara). "Deus emerge em cada experiência de fraternidade". (Teólogo Leonardo Boff).
MINHA ÁRVORE DE NATAL

Deus, quisera que neste natal eu pudesse armar uma árvore dentro do meu coração e nele pendurar, ao invés de presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e os de perto, os antigos e os mais recentes, os que vejo diariamente e os que raramente encontro.

Os que são sempre lembrados e os que, às vezes, deixo esquecidos.

Os das horas difíceis e os das horas alegres e divertidas, os que sem querer me magoam e os que mesmo querendo.

Aqueles que conheço profundamente e os que eu conheço superficialmente, os que me devem pouco e os que eu devo demais.

Os que me incentivam, estimulam e me fazem crescer como ser humano.

Os que me admiram e me amam sem que eu perceba e os que eu admiro e estimo sem dar-lhes a entender.

Os mais jovens e os mais antigos, os mais humildes e os mais importantes.

Quisera, Deus, eu pudesse armar esta árvore com raízes bem profundas, para que seus nomes nunca fossem arrancados de minha vida.

Uma árvore de ramos extensos para que novos nomes vindos de todas as partes possam juntar-se aos já existentes.

Uma árvore de sombra agradável e bem frondosa, para que nossa amizade seja sempre de momentos de paz, alegrias, brilho, amor, certeza de sinceridade, confiança, prazer e momentos de repouso diante da luta do nosso dia-a-dia.
(AUTOR ANÔNIMO).

A VOCÊ, AMIGO(A), DESEJO UM SANTO NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO, AO LADO DE QUEM VOCÊ AMA. LUTE. ESFORCE-SE PARA QUE O MUNDO SEJA MELHOR. CONTINUEMOS SEMPRE AMIGOS(AS).


SONETO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

1) Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,/ 2) e sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;/ 3) Ele de eterno existe e é meu filho,/ 4) e eu nasci no tempo e sou sua mãe./ 5) Ele é meu Criador e é meu filho,/ 6) e eu sou sua criatura e sua mãe;/ 7) foi divinal prodígio ser meu filho,/ 8) um Deus eterno e ter a mim por mãe./ 9) O ser da mãe é quase o ser do filho,/ 10) visto que o filho deu o ser à mãe/ 11) e foi a mãe que deu o ser ao filho;/ 12) se, pois, do filho teve o ser a mãe,/ 13) ou há de se dizer manchado o filho/ 14) ou se dirá Imaculada a mãe./


Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.


O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854.


Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente, quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete. No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição".
(www.lepanto.com.br).


HOMENAGEM À PROFESSORA

Mensagem à professora. Vem cá, professora, preciso te falar. Pode ser que estejas cansada. Foram tantos os trabalhos corrigidos. Foi penoso o planejamento elaborado. Foram longas as horas de trabalho e pode ser que estejas preocupada. São tantas as diferenças na classe. São tantos os problemas de disciplina e grande a responsabilidade que a ti confiaram. E deves estar apressada. A escola fica longe. Tantas coisas por fazer em casa. Talvez estejas angustiada. A vida está tão cara, os tempos são difíceis, o salário já chegou ao fim. Deves estar desanimada. Mas, apesar do cansaço, da preocupação, da pressa, da angústia, do desânimo, eu insisto: preciso te falar. É preciso que me ouças. Trago-te tantos recados. Houve alguém que praticou uma boa ação e mandou dizer-te que foi porque teu exemplo o convenceu. Houve alguém que venceu na vida e mandou dizer-te que foi porque tuas lições permaneceram. Houve alguém que superou a dor e mandou dizer-te que foi a lembrança da tua coragem que o ajudou. Muita gente dessa cidade, desse estado, dessa pátria e do mundo inteiro, manda dizer-te que és importante, que o teu trabalho é nobre, que de ti nasce a razão do progresso, da união, da harmonia de um povo. E vai agora... Esquece o cansaço, a preocupação, a pressa, a angústia, o desânimo. Sorri. Sorri. Sorri.


HOMENAGEM AO PROFESSOR

Ao professor, com carinho. Mestre é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria. Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida. Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e desperta para a realidade. Não é a aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo. Mestre é você, meu professor amigo que me compreende, me estimula, me comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura. Eu serei sempre um seu discípulo na escola da vida. Obrigado, professor!
(N. MACCARI).



Durante séculos a devoção a Nossa Senhora de Loreto se desenvolveu a partir de uma história que, embora fantástica em alguns aspectos, era propagada, relatada e chegou até nós.

A casa santa de Loreto sempre fora, no entanto, objeto de estudos. E foram esses estudos bem recentes que vieram revelar fatos novos que possibilitam a reconstituição da história do surgimento da santa casa de Loreto. O Santuário de Loreto, conforme uma antiga tradição, guarda a casa que morou Nossa Senhora, em Nazaré, na Galiléia.

A casa da Virgem Santíssima, naquela cidade, era composta de duas partes: uma gruta escavada na rocha, ainda hoje venerada na Basílica da Anunciação, em Nazaré, e a outra que era uma construção de pedras na frente da gruta. Consoante a tradição, em 1291, quando os cruzados foram expulsos da Palestina, após a queda do Porto de Acon, a parte construída com pedras foi transportada por meio dos anjos, primeiramente para a Híria e depois para o território lauretano (10 de dezembro de 1294). Atualmente, com base em novas indicações documentárias e nos resultados das escavações arqueológicas no subsolo da santa casa (1962-1965) e em estudos filológicos e iconográficos, se vai sempre mais consolidando a hipótese de que as pedras da santa casa foram trazidas em navios por iniciativa dos homens. De fato, um documento de setembro de 1294, descoberto recentemente, atesta que Nicéforo Ângelo, déspota do Epiro, dando sua filha Itamar como esposa a Filipe de Táranto, quarto filho de Carlos II de Angió, rei de Nápoles, entregou a ele uma série de dotes de casamento, entre os quais apareciam, com clara evidência, "as santas pedras da casa de Nossa Senhora, a Virgem Mãe de Deus, que foram trazidas para cá".

Este dado está de acordo com o que dizem alguns estudiosos do início deste século. Afirmam eles, com efeito, ter lido esta notícia em outros documentos do arquivo do Vaticano, presentemente desaparecidos. Neles se lia que uma família bizantina chamada “dos Anjos”, em latim, “De Angelis”, no século XII, salvou da destruição muçulmana as pedras da santa casa, de Nazaré, e as mandou trazer para Loreto a fim de construir aqui a capela.

Também alguns achados arqueológicos confirmam o documento de 1294. Foram encontradas debaixo da santa casa duas moedas de Guido de La Roche, duque de Atenas, de 1287 a 1308, época da transladação da santa casa. O duque era filho de Helena dos Anjos, prima de Itamar e vassalo de Filipe de Táranto. Além das moedas, numa parede da santa casa há uns rabiscos onde parece que se pode ler ATENEORUM, isto é, dos atenienses, com referência ao âmbito geográfico da família “dos Anjos”. E mais, uma moeda de Ladislau de Angió-Durazzo, bisneto de Filipe Táranto e rei de Nápoles, de 1386 a 1414, se achava na parede entre pedras juntamente com cinco pequenas cruzes de fazenda vermelha, distintivo dos cruzados ou, mais provavelmente, de cavaleiros de uma ordem militar que, na Idade Média, defendia os lugares santos e suas relíquias.

Encontravam-se, ainda, as cascas de um ovo de avestruz que lembra a Palestina e era símbolo do mistério da encarnação. De grande importância são igualmente certos grafitos rabiscados em algumas pedras da santa casa. Estes daqui se assemelham muito aos que foram encontrados também em Nazaré. Provavelmente do nome da família “dos Anjos” (DE ANGELIS), do Epiro, surgiu a versão popular de que a santa casa veio para cá mediante o "ministério angélico", isto é, transportada pelos anjos.


02 DE NOVEMBRO

A Igreja, desde os primeiros tempos, vem cultivando com grande piedade a memória dos defuntos e oferecendo por eles seus sufrágios (cf. LG 50). Nos ritos fúnebres a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos que se tornaram pelo Batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Rito das Exéquias, 1).

A celebração da comemoração de todos os fiéis defuntos teve início, também em Roma, no séc. XIV. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 693).

Até quando o Senhor Jesus virá em sua glória, e, destruída a morte, ser-lhe-ão submetidas todas as coisas, alguns de seus discípulos são peregrinos na terra; outros, que passaram desta vida, estão se purificando; outros, enfim, gozam da glória, contemplando a Deus. Todos, porém, comungamos na mesma caridade de Deus. Portanto, a união daqueles que estão a caminho, com os irmãos falecidos, de maneira alguma se interrompe, antes vê-se fortalecida pela comunhão dos bens espirituais (cf. LG 49).

Oremos. Ó Deus, fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu. Concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, Criador e Redentor de todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 695).