“Guardar a paz no meio dos nossos erros é sinal de verdadeira humildade e abandono”. (P. Valentin-M. Breton).


“A vida não é um jogo da sorte, mas transcorre sob a guia da Divina Providência”.



Indo e vindo. Trevas e luz. Tudo é graça. Deus nos conduz.

CRATO-CE,

O pioneiro Padre Ibiapina

TRANSCRIÇÃO DO ORIGINAL

Biografia do Padre Dr. Antonio José Pereira de Maria Ibiapina

Fundador da Casa de Caridade do Crato, apóstolo Pioneiro Social do Nordeste.
José Antonio Maria Ibiapina, filho de Francisco Miguel Pereira Ibiapina e de sua mulher, Teresa de Jesus Ibiapina.

Nasceu na Fazenda Morro da Jaibara, Município de Ibiapina, então pertencente a Sobral, Ceará a 5 de agosto de 1806.
Iniciou os seus estudos na cidade de Icó, onde seu Pai passou a exercer ofício de Tabelião.
No Crato chegou em 1813 frequentou apenas aulas e exercício de religião, ministrado pelo Padre José Felipe Gonçalves que julgou haver no discípulo vocação para o sacerdócio. Depois de 1 ano no Crato em 1819 a 1820, Ibiapina seguiu para o Jardim, sempre acompanhando o Tabelião seu Pai. Ali iniciou seus estudos de latim com renomado latinista Joaquim Teotônio Sobreira de Melo. Em 1898 estudou em Olinda quando teve de sair pelas influências da Revolução Francesa. Recolheu-se para estudar no convento da Madre de Deus. Enquanto isso rebentara no Ceará a Revolução de 1824, o seu pai foi fusilado como revolucionário. Ibiapina voltou ao Ceará para cuidar da mãe e da família órfã.
Amparado por Martiniano de Alencar, voltou para Recife trazendo a família, tendo colocado em Casa de Parentes. Continuou seus estudos no Seminário, residindo no Convento de São Bento em Recife. Novamente abandonou os estudos eclesiásticos, matriculando-se em 1828 nos cursos Jurídicos de Olinda, onde formou-se pela primeira turma de Bacharéus.
Graças a sua inteligência e à amizade de Político influente, foi nomeado no ano seguinte para a cadeira de letra, substituto daquela escola.
No outro ano já lecionava na cadeira de Direito Natural.
Por decreto de 12 de dezembro de 1833, foi nomeado Juiz de Direito e chefe de Polícia na Câmara Cearense. Com grande forma foi o mais notado Cearense para Deputado Geral na Legislatura de 1834-1837. Prestou juramento na Câmara do Império em 3 de maio de 1835.
Pretendia casar-se com Carolina de Araripe, filha do Presidente da Confederação do Equador, Tristão Gonçalves, sobrinha do Senador Alencar, Presidente de Ceará.
Soube em Fortaleza que ela fora raptada e casara com um parente. Nunca mais falou em casamento. Desgostou-se da Política e do Magistério. Instalou escritório de advogado em Recife. Passou três anos na cidade de Brejo de Areia na Paraíba. Em 1850 desgostoso da vida forense foi por haver perdido causa justíssima, fechou seu escritório no Recife.
Sua vida era mesma destinada ao sacerdócio. Em 18 de julho de 1857 recebeu ordem de menoristas em 13 subdiaconato, dois domingos depois o diaconato e em 3 de julho o presbiterato. No dia 29 de julho de 1557 celebrava sua primeira missa no Convento de Madre de Deus. Seu sobrenome, diz Fernando Távora foi substituído de Pereira para Maria, em homenagem àquele que seria pelos restos dos seus dias o soberano motivo do seu culto e a segura inspiração do seu apostolado.
Foi Padre aos 51 anos de idade, depois de intensa vida mundana e social e extraordinária atividade parlamentar de magistério e de foro. Depois de ordenado foi nomeado Vigário Geral e provisor de Bispado e Professor do Seminário de Olinda. Demorou-se pouco nesses cargos. Rejeitou Paróquias e até a mitra episcopal. Queria dedicar-se às missões. A sua volta ao cariri deu-se em 1864, a convite do Padre Feliz Armand Vigário de Missão Velha, foi ali o Padre Ibiapina insigne missionário dos sertões nordestinos e construiu em menos de 4 meses a primeira Casa de Caridade do Cariri. As casas de Caridade segundo suas palavras se destinavam a educar meninas órfãs, desvalidas, pensionistas, tendo uma aula para meninas externas, acuar doentes e pobres a receber enjeitado e mulheres convertidas.
Peregrinou por quase todas as províncias nordestinas deixando enorme saldo de atividades criadoras.
26 anos como sacerdote faleceu Padre Ibiapina com 77 anos na Casa de Caridade de Bananeira – Paraíba.

Em 1868 levantou a Casa de Caridade do Crato que ainda hoje funciona no Pimenta; agora incorporada na Fundação Padre Ibiapina que hoje realiza os sonhos ou melhor os objetivos de fundador nos seus planos de ação, de promoção humana do homem do campo e da cidade dando-lhe consciência de suas responsabilidades em face de trabalho de organização e de desenvolvimento de sua comunidade. Padre Ibiapina. Até hoje permanece em todo nordeste, a lembrança dessa figura inigualável de homem e de sacerdote, que foi Padre Ibiapina. Em diversas cidades existem ruas com seu nome, em escolas orfanatos e abrigos.
Todos reverenciam a memória desse ilustre brasileiro que para muita honra nossa é cearense.
A Casa de Caridade do Crato ostenta orgulhosamente num dos jardins, a sua estátua figurando o sacerdote humilde e evangelizador.
A Casa de Caridade do Crato hoje considerada como o mais conflito conjunto social assistencial do Ceará é um dos maiores do nordeste. Nada mais é do que a vontade firme d´aquele que quis que o nome e a obra de seu filho ficassem eternizada em terras do cariri.
O Patronato Padre Ibiapina foi fundado por Dom Francisco 2º Bispo do Crato no ano de 1957, no dia 14 de outubro, para educação da classe mais pobre do Crato, numa homenagem ao Padre Ibiapina e dando prosseguimento a sua obra.
A primeira diretoria do Patronato foi constituída pelas Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo. Posteriormente passou para as Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado. Em fevereiro de 1966, sua direção passou para as Religiosas da Congregação das Filhas de Santa Teresa de Jesus.
Atualmente, o Patronato funciona com as primeira séries do 1º grau, atendendo à classe pobre da cidade, seguindo a filosofia de Ação preconizada por seu Patrono – Padre Ibiapina e seu Fundador – Dom Francisco de Assis Pires – 2º Bispo da Diocese do Crato. (Texto sem atualização).

Papai, você me ama?

No dia que nasceu nossa filha, meu marido não sentiu grande alegria, porque a decepção que sentia parecia ser maior do que o grande conhecimento de ter uma filha.
IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA
Apesar de não ser uma mensagem de conteúdo cristão-católico, serve, no entanto, para passar um conteúdo de bons sentimentos em relação ao próximo.

Ah! Eu queria um filho homem! Lamentava meu marido.
Em poucos meses, ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda Carmenzinha e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante. Foi então que ele começou a amá-la com loucura.
Sua carinha e seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia planos sobre planos. Tudo seria para nossa Carmenzinha.
Numa tarde estávamos reunidos em família. Carmenzinha perguntou ao seu papi:
Papi, quando eu completar 15 anos, qual será o meu presente? Ele respondeu: meu amor, você tem apenas 07 aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?
Respondeu Carmenzinha: bem papi, você sempre diz que o tempo passa voando, ainda que eu nunca o tenha visto por aqui. Carmenzinha já tinha 14 anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu papi.
Em um domingo fomos à Igreja. Carmenzinha tropeçou. Seu papi, de imediato, agarrou-a para que não caísse. Já sentados nos bancos da Igreja, vimos como Carmenzinha foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência.
Seu papi agarrou-a e levou imediatamente para o hospital. Ali permaneceu por 10 dias e foi então quando nos informaram que Carmenzinha padecia de uma grave enfermidade, a qual afetava seriamente seu coração.
Os dias foram passando, seu papi renunciou ao trabalho para dedicar-se à Carmenzinha. Todavia, eu, sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver Carmenzinha sofrendo tanto.
Numa manhã, ainda na cama, Carmenzinha perguntou ao seu papi: papi, os médicos lhe disseram que eu vou morrer? Respondeu seu papi: não, meu amor. Você não vai morrer. Deus, que é tão grande, não permitirá que eu perca a quem mais tenho amado neste mundo. Perguntou Carmenzinha: quando alguém morre vai para algum lugar? Pode ver, lá de cima, sua família? Sabe se um dia poderá voltar?
Bem filha, na verdade, ninguém regressou de lá e nem contou sobre isso. Porém se eu morrer não lhe deixarei sozinha. Onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo e, em última instância, utilizarei o vento para ver você.
O vento? E como você faria? Não tenho a menor idéia, filhinha. Só sei que, se algum dia eu morrer, você sentirá que estou contigo quando um suave vento roçar seu rosto e uma brisa fresca beijar sua face.
No mesmo dia, à tarde, fomos informados pelos médicos que nossa Carmenzinha necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais 20 dias de vida.
Um coração! De onde conseguir um coração? Um coração! Onde, meu Deus?
No mesmo mês, Carmenzinha completaria seus 15 anos. E foi numa sexta-feira, à tarde, quando conseguiram um doador. Ela foi operada e tudo saiu bem.
Carmenzinha permaneceu no hospital por 15 dias e em nenhuma vez seu papi foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.
Ao chegar em casa, Carmenzinha, com ansiedade, gritou: Papi! Papi! Onde você está?
Eu, sua mãe, saí do quarto com os olhos molhados de lágrimas e lhe disse: aqui está uma carta que seu papi deixou para você.
“Carmenzinha, filhinha do meu coração. No momento em que ler minha carta, você já deve ter 15 anos e um coração forte batendo em seu peito. Essa foi a promessa que me fizeram os médicos, os quais operaram você. Não pode imaginar, nem remotamente, o quanto lamento por não estar ao seu lado neste instante. Quando soube que você morreria, decidi dar-lhe a resposta da pergunta que me fizera quando você ainda tinha apenas 07 aninhos e à qual não respondi. Decidi dar o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha. A você dou de presente minha vida inteira, sem nenhuma condição, para que você faça com ela o que desejar. Viva, minha filha! Eu lhe amo com todo o meu coração”.
Carmenzinha chorou por todo o dia e toda a noite. No dia seguinte foi ao cemitério e se sentou sobre o túmulo de seu papi. Chorou tanto como ninguém poderia chorar e sussurrou: “Papi, agora posso compreender quanto você me amava, eu também o amava e, embora nunca tenha dito, agora compreendo a importância de falar “Amo Você” e eu pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes”.
No mesmo instante, as copas das árvores balançaram suavemente, caíram algumas folhas e florzinhas. Uma brisa suave roçou a face de Carmenzinha e ela olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas do seu rosto, levantou-se e voltou para casa.

“Por favor, nunca deixe de dizer «AMO VOCÊ». Você não sabe se esta será a última vez...”.
(Conteúdo veiculado na Internet)
DA NECESSIDADE DE NOS ABRIRMOS À NECESSIDADE DE NOS DOARMOS

O nosso futuro é o resultado das escolhas que fazemos a cada momento de nossa vida. Certamente você não pretende ser rígido como o carvalho oco que tomba na tempestade. Você vai preferir, com certeza, ser flexível como o bambu que se curva sob a tempestade e sobrevive. Ninguém pode julgar os sentimentos humanos, mas pode oferecer aceitação e ajuda para que cada ser humano possa se conhecer e se querer bem. Quando alguém pede socorro a um profissional ou a um amigo, em geral, necessita simplesmente da oportunidade de se abrir, de falar. Uma pessoa bem “treinada” é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua vida, sua raiva, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos. Saiba que quanto mais reprimimos os nossos sentimentos, nós menos energia temos para a própria identidade. Para nos realizarmos, para darmos sentido à nossa vida, necessitamos transcender-nos, ou seja, viver para algo além de nós mesmos, que nos ultrapassa e nos sublima, como lutar por um ideal ou entregar-se a uma causa ou, até, mesmo, a uma pessoa. Na verdade, as formas mais poderosas de “dar” são imateriais. As “doações” de carinho, atenção, afeto, apreço e amor são as mais preciosas e custam quase nada. Assim, quanto mais você dá, mais recebe, porque mantém a abundância do universo circulando em sua vida e na vida das outras pessoas.
(AUTOR ANÔNIMO).





Os nomes dos pais de Maria são conhecidos por intermédio do apócrifo “Proto-evangelho de Tiago” (séc. II). O culto de Sant´Ana é documentado no Oriente no séc. VI, no Ocidente no séc. X; o de São Joaquim no séc. XIV. No rito bizantino no dia 25 de julho se recorda a dedicação, em Constantinopla, de uma basílica em honra de Sant´Ana. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1992, p. 621).

ORAÇÃO DO DIA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a São Joaquim e Sant´Ana a graça de darem a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

26 DE JULHO – SANTA ANA E SÃO JOAQUIM

Na Sagrada Escritura conta-se que a mãe de Samuel, Ana, na aflição da esterilidade que lhe tirava o privilégio da maternidade, dirigiu-se com fervorosa oração ao Senhor e fez promessa de consagrar ao serviço de Deus o futuro filho. Obtida a graça, após ter dado à luz o pequeno Samuel, levou-o a Silo, onde estava guardada a arca da aliança e o confiou ao sacerdote Eli, após tê-lo oferecido ao Senhor. Tomando isso como ponto de partida o Proto-evangelho de Tiago, apócrifo do século segundo, traça a história de Joaquim e Ana, pais da Bem-aventurada Virgem Maria. A piedosa esposa de Joaquim, após longa esterilidade, obteve do Senhor, o nascimento de Maria, que aos três anos levou ao Templo, deixando-a ao serviço divino, cumprindo o voto feito.
O fundamento histórico provável, embora na discordante literatura apócrifa, é de algum modo revestido de elementos secundários, copiados da história da mãe de Samuel. Faltando no Evangelho qualquer menção dos pais de Nossa Senhora, não há outra fonte senão os apócrifos, nos quais não é possível encontrar, entre os predominantes elementos fantásticos, alguma informação autêntica, recolhida por antigas tradições orais. O culto para com os santos pais da Bem-aventurada Virgem é muito antigo, entre os gregos sobretudo. No Oriente venerava-se santa Ana no século VI, e tal devoção estendeu-se lentamente por todo o Ocidente a partir do século X até atingir o seu máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituída a festividade de santa Ana, enquanto são Joaquim era deixado discretamente de lado, talvez pela própria discordância sobre o seu nome que se revela em outros escritos apócrifos, posteriores ao Proto-evangelho de Tiago.
Além do nome de Joaquim, ao pai da Virgem Santíssima é dado o nome de Cléofas, de Sadoc e de Eli. Os dois santos eram comemorados separadamente: santa Ana a 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. Em 1584 também são Joaquim achou espaço no calendário litúrgico, primeiro a 20 de março, para passar ao domingo da oitava da Assunção em 1738, em seguida a 16 de agosto em 1913 e depois reunir-se com a santa esposa no novo calendário litúrgico, no dia 26 de julho. “Pelos frutos conhecereis a árvore,” disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha planta: a Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo vivo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim. (Um santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini, São Paulo, Edições Paulinas, 1983, p. 235).


ORAÇÃO A SANTA ANA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a Santa Ana a graça de dar a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, olhai por todas as famílias que lutam para sobreviver e que se encontram em grandes dificuldades de relacionamento. Que os lares sejam lugares abençoados e plenos de acolhimento e de compreensão. Santa Ana, nossa padroeira, olhai pelas crianças, acompanhai os adolescentes e jovens, amparai os idosos e doentes de nossa sociedade. Que todas as pessoas possam contar sempre com as bênçãos de vossa proteção. Santa Ana, eu, ainda, vos peço, neste dia, uma graça especial para a minha vida. Santa Ana, rogai por nós! Amém.





CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Ó minha Senhora e, também, minha Mãe, eu me ofereço, inteiramente, todo a vós e, em prova da minha devoção, eu, hoje, vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos e minha boca. Tudo o que sou desejo que a vós pertença. Ó, incomparável, Mãe, guardai-me, defendei-me como "coisa" e "propriedade" vossa. Amém.

Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.

Você semeou bondade e alegria no meu caminho. Muito obrigado.

Minha foto
"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz". (Madre Teresa de Calcutá). "No deserto do mundo, a única terra fértil é o coração do homem". (Dom Hélder Pessoa Câmara). "Deus emerge em cada experiência de fraternidade". (Teólogo Leonardo Boff).
MINHA ÁRVORE DE NATAL

Deus, quisera que neste natal eu pudesse armar uma árvore dentro do meu coração e nele pendurar, ao invés de presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e os de perto, os antigos e os mais recentes, os que vejo diariamente e os que raramente encontro.

Os que são sempre lembrados e os que, às vezes, deixo esquecidos.

Os das horas difíceis e os das horas alegres e divertidas, os que sem querer me magoam e os que mesmo querendo.

Aqueles que conheço profundamente e os que eu conheço superficialmente, os que me devem pouco e os que eu devo demais.

Os que me incentivam, estimulam e me fazem crescer como ser humano.

Os que me admiram e me amam sem que eu perceba e os que eu admiro e estimo sem dar-lhes a entender.

Os mais jovens e os mais antigos, os mais humildes e os mais importantes.

Quisera, Deus, eu pudesse armar esta árvore com raízes bem profundas, para que seus nomes nunca fossem arrancados de minha vida.

Uma árvore de ramos extensos para que novos nomes vindos de todas as partes possam juntar-se aos já existentes.

Uma árvore de sombra agradável e bem frondosa, para que nossa amizade seja sempre de momentos de paz, alegrias, brilho, amor, certeza de sinceridade, confiança, prazer e momentos de repouso diante da luta do nosso dia-a-dia.
(AUTOR ANÔNIMO).

A VOCÊ, AMIGO(A), DESEJO UM SANTO NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO, AO LADO DE QUEM VOCÊ AMA. LUTE. ESFORCE-SE PARA QUE O MUNDO SEJA MELHOR. CONTINUEMOS SEMPRE AMIGOS(AS).


SONETO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

1) Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,/ 2) e sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;/ 3) Ele de eterno existe e é meu filho,/ 4) e eu nasci no tempo e sou sua mãe./ 5) Ele é meu Criador e é meu filho,/ 6) e eu sou sua criatura e sua mãe;/ 7) foi divinal prodígio ser meu filho,/ 8) um Deus eterno e ter a mim por mãe./ 9) O ser da mãe é quase o ser do filho,/ 10) visto que o filho deu o ser à mãe/ 11) e foi a mãe que deu o ser ao filho;/ 12) se, pois, do filho teve o ser a mãe,/ 13) ou há de se dizer manchado o filho/ 14) ou se dirá Imaculada a mãe./


Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.


O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854.


Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente, quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete. No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição".
(www.lepanto.com.br).


HOMENAGEM À PROFESSORA

Mensagem à professora. Vem cá, professora, preciso te falar. Pode ser que estejas cansada. Foram tantos os trabalhos corrigidos. Foi penoso o planejamento elaborado. Foram longas as horas de trabalho e pode ser que estejas preocupada. São tantas as diferenças na classe. São tantos os problemas de disciplina e grande a responsabilidade que a ti confiaram. E deves estar apressada. A escola fica longe. Tantas coisas por fazer em casa. Talvez estejas angustiada. A vida está tão cara, os tempos são difíceis, o salário já chegou ao fim. Deves estar desanimada. Mas, apesar do cansaço, da preocupação, da pressa, da angústia, do desânimo, eu insisto: preciso te falar. É preciso que me ouças. Trago-te tantos recados. Houve alguém que praticou uma boa ação e mandou dizer-te que foi porque teu exemplo o convenceu. Houve alguém que venceu na vida e mandou dizer-te que foi porque tuas lições permaneceram. Houve alguém que superou a dor e mandou dizer-te que foi a lembrança da tua coragem que o ajudou. Muita gente dessa cidade, desse estado, dessa pátria e do mundo inteiro, manda dizer-te que és importante, que o teu trabalho é nobre, que de ti nasce a razão do progresso, da união, da harmonia de um povo. E vai agora... Esquece o cansaço, a preocupação, a pressa, a angústia, o desânimo. Sorri. Sorri. Sorri.


HOMENAGEM AO PROFESSOR

Ao professor, com carinho. Mestre é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria. Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida. Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e desperta para a realidade. Não é a aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo. Mestre é você, meu professor amigo que me compreende, me estimula, me comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura. Eu serei sempre um seu discípulo na escola da vida. Obrigado, professor!
(N. MACCARI).



Durante séculos a devoção a Nossa Senhora de Loreto se desenvolveu a partir de uma história que, embora fantástica em alguns aspectos, era propagada, relatada e chegou até nós.

A casa santa de Loreto sempre fora, no entanto, objeto de estudos. E foram esses estudos bem recentes que vieram revelar fatos novos que possibilitam a reconstituição da história do surgimento da santa casa de Loreto. O Santuário de Loreto, conforme uma antiga tradição, guarda a casa que morou Nossa Senhora, em Nazaré, na Galiléia.

A casa da Virgem Santíssima, naquela cidade, era composta de duas partes: uma gruta escavada na rocha, ainda hoje venerada na Basílica da Anunciação, em Nazaré, e a outra que era uma construção de pedras na frente da gruta. Consoante a tradição, em 1291, quando os cruzados foram expulsos da Palestina, após a queda do Porto de Acon, a parte construída com pedras foi transportada por meio dos anjos, primeiramente para a Híria e depois para o território lauretano (10 de dezembro de 1294). Atualmente, com base em novas indicações documentárias e nos resultados das escavações arqueológicas no subsolo da santa casa (1962-1965) e em estudos filológicos e iconográficos, se vai sempre mais consolidando a hipótese de que as pedras da santa casa foram trazidas em navios por iniciativa dos homens. De fato, um documento de setembro de 1294, descoberto recentemente, atesta que Nicéforo Ângelo, déspota do Epiro, dando sua filha Itamar como esposa a Filipe de Táranto, quarto filho de Carlos II de Angió, rei de Nápoles, entregou a ele uma série de dotes de casamento, entre os quais apareciam, com clara evidência, "as santas pedras da casa de Nossa Senhora, a Virgem Mãe de Deus, que foram trazidas para cá".

Este dado está de acordo com o que dizem alguns estudiosos do início deste século. Afirmam eles, com efeito, ter lido esta notícia em outros documentos do arquivo do Vaticano, presentemente desaparecidos. Neles se lia que uma família bizantina chamada “dos Anjos”, em latim, “De Angelis”, no século XII, salvou da destruição muçulmana as pedras da santa casa, de Nazaré, e as mandou trazer para Loreto a fim de construir aqui a capela.

Também alguns achados arqueológicos confirmam o documento de 1294. Foram encontradas debaixo da santa casa duas moedas de Guido de La Roche, duque de Atenas, de 1287 a 1308, época da transladação da santa casa. O duque era filho de Helena dos Anjos, prima de Itamar e vassalo de Filipe de Táranto. Além das moedas, numa parede da santa casa há uns rabiscos onde parece que se pode ler ATENEORUM, isto é, dos atenienses, com referência ao âmbito geográfico da família “dos Anjos”. E mais, uma moeda de Ladislau de Angió-Durazzo, bisneto de Filipe Táranto e rei de Nápoles, de 1386 a 1414, se achava na parede entre pedras juntamente com cinco pequenas cruzes de fazenda vermelha, distintivo dos cruzados ou, mais provavelmente, de cavaleiros de uma ordem militar que, na Idade Média, defendia os lugares santos e suas relíquias.

Encontravam-se, ainda, as cascas de um ovo de avestruz que lembra a Palestina e era símbolo do mistério da encarnação. De grande importância são igualmente certos grafitos rabiscados em algumas pedras da santa casa. Estes daqui se assemelham muito aos que foram encontrados também em Nazaré. Provavelmente do nome da família “dos Anjos” (DE ANGELIS), do Epiro, surgiu a versão popular de que a santa casa veio para cá mediante o "ministério angélico", isto é, transportada pelos anjos.


02 DE NOVEMBRO

A Igreja, desde os primeiros tempos, vem cultivando com grande piedade a memória dos defuntos e oferecendo por eles seus sufrágios (cf. LG 50). Nos ritos fúnebres a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos que se tornaram pelo Batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Rito das Exéquias, 1).

A celebração da comemoração de todos os fiéis defuntos teve início, também em Roma, no séc. XIV. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 693).

Até quando o Senhor Jesus virá em sua glória, e, destruída a morte, ser-lhe-ão submetidas todas as coisas, alguns de seus discípulos são peregrinos na terra; outros, que passaram desta vida, estão se purificando; outros, enfim, gozam da glória, contemplando a Deus. Todos, porém, comungamos na mesma caridade de Deus. Portanto, a união daqueles que estão a caminho, com os irmãos falecidos, de maneira alguma se interrompe, antes vê-se fortalecida pela comunhão dos bens espirituais (cf. LG 49).

Oremos. Ó Deus, fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu. Concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, Criador e Redentor de todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 695).