“Guardar a paz no meio dos nossos erros é sinal de verdadeira humildade e abandono”. (P. Valentin-M. Breton).


“A vida não é um jogo da sorte, mas transcorre sob a guia da Divina Providência”.



Indo e vindo. Trevas e luz. Tudo é graça. Deus nos conduz.

CRATO-CE,

Feitosa





MARIA CARMELINA FEITOSA

23/01/1941 – 23/01/2011
70 anos de consagração.

13/09/1921 – 13/09/2011
90 anos de vida.








Maria Carmelina Feitosa é de família radicada em Arneirós, distrito de Tauá, estado do Ceará. Embora tenha nascido em Tauá, estado do Ceará, a 13 de setembro de 1921, suas maiores lembranças são de Arneirós.

Seu pai, Crispim Morais, tinha um pequeno comércio e uma padaria, em casa. Sua mãe, Maria Josina Feitosa, era das prendas domésticas. Além de ajudar em tudo, em casa, ainda, trabalhava como costureira e sabia muito bem tecer redes.

Sua mãe a ensinou a tecer redes e a administrar a cozinha e o seu pai a ensinou como lidar com a padaria.

Madre Feitosa disse que não aprendeu a costurar e nem a cozinhar bem. Quando, aos 12 anos, foi fazer o seu primeiro almoço, não colocou sal em nada. Julgava que tudo já tinha sal.

Estudou na Escola Mista de Arneirós. Sua primeira professora, Maria Dolores Petrola, que também era sua prima, formara-se no Colégio da Imaculada Conceição, de Fortaleza. Com ela, aprendeu a ler e foi por ela preparada para fazer a 1ª comunhão. Foi quem influenciou muito em sua educação e em sua religiosidade.

Chegou ao Crato, estado do Ceará, através de Monsenhor Antonio Feitosa, que, àquela época, era estudante no Crato, como seminarista. De férias, em Arneirós, o estudante e seminarista costumava levar livros a respeito do Crato. Em sua casa, por exemplo, ele passava alguns dias, de 8 a 10 dias. Em princípio só teve vontade de estudar no Crato, não pensava em ser freira. Apesar de seus pais serem muito religiosos e dela mesma ir à missa, quando era possível, e de rezar o terço. Sua casa era bem freqüentada por religiosos como o bispo e alguns padres. Cedo, ouviu falar de Madre Couto, do Colégio de Santa Teresa de Jesus, dirigido pelas freiras.

Aqui está o ambiente que ajudou a Madre Feitosa a fixar residência no Crato, em princípio, só para estudar. A situação mais determinante foi quando sua avó, chegou ao Crato para deixar o Monsenhor Antonio Feitosa, fez um contato com Dom Francisco de Assis Pires, 2º Bispo do Crato (1932 – 1959). Ela solicitou uma vaga, para Maria Caremelina Feitosa, no Colégio Santa Teresa de Jesus. Deu certo. Chegou ao Crato e foi morar na casa de uma tia. Fez exame de admissão no Colégio Santa Teresa de Jesus, em 1936. Foi aceita. O exame era para ingressar no fim do ano. Disse ela: “Eu pensei que não ia passar”. “Fui aprovada com distinção”.

Sua entrada na Congregação das Filhas de Santa Teresa de Jesus, do Crato, estado do Ceará, deu-se no dia 24 de junho de 1938. A entrada no Noviciado foi no dia 22 de janeiro de 1940. No dia 23 de janeiro de 1941, em solene celebração, presidida por Dom Francisco de Assis Pires, na Capela de Santa Teresa de Jesus, emitiu os primeiros votos. Seis religiosas emitiram votos, a Irmã Maria Carmelina Feitosa, a Ir. Costa, a Ir. Sampaio, a Ir. Cordeiro, a Ir. Medeiros e a Ir. Ângela (natural de Santana do Cariri). Naquela liturgia solene, a Irmã Maria Carmelina Feitosa era a mais nova, em idade. Suas companheiras do dia da emissão dos primeiros votos já estão na “Casa do Pai”.



CURRÍCULO DE ESTUDOS E TÍTULOS


29 de novembro de 1944 – Diploma de Conclusão do Curso Normal do Ginásio Santa Teresa de Jesus.
A Diretora do Ginásio “Santa Teresa de Jesus”, na cidade do Crato, de acordo com a Lei nº 2332, de 31 de outubro de 1925, atendendo a que Maria Carmelina Feitosa, nascida em Arneirós (Ceará) a treze (13) de setembro de mil novecentos e vinte e um, concluiu o curso normal do mesmo Ginásio, sendo aprovada com distinção, grau 10,75 (dez e setenta e cinco centésimos), confere-lhe o presente Diploma de professora, que lhe dá direito de exercer o magistério público primário, segundo as leis em vigor. Crato/CE. Fiscal e Diretor.


24 de fevereiro de 1951 – Certificado da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Instituto Santa Úrsula.
Eu, Madre Maria de Santo Agostinho Godivier, Diretora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Instituto Santa Úrsula, confiro a Madre Maria Carmelina Feitosa, Filha de Santa Teresa, o presente Certificado, prova da eficiência com que fez o Curso de Orientação Educacional, promovido por esta Faculdade, por autorização do Conselho Nacional de Educação, parecer nº 502, de 15 de dezembro de 1947, homologado pelo Sr. Ministro da Educação e Saúde. Rio de Janeiro/RJ. Diretora e Secretária.


15 de outubro de 1953 – Certificado da Diretoria do Ensino Secundário.
O presente certificado de registro definitivo, de que trata o Decreto-lei nº 8.777 de 22/01/46, é conferido à professora Maria Carmelina Feitosa que, segundo o processo nº 40.081/47, está habilitada a lecionar História Geral e do Brasil, no Primeiro Ciclo, na Congregação das Irmãs de Santa Teresa de Jesus, exceto nas cidades onde houver Faculdade de Filosofia. Fortaleza/CE. Diretoria do Ensino Secundário.


24 de março de 1962 – Certificado do Centro de Produtividade do Nordeste.
Certificamos que Madre Maria Carmelina Feitosa freqüentou, com aproveitamento, o Curso de Administração do Lar, Relações Humanas no Lar e A. Visuais, ministrado em Crato, 19 a 24 de março. Fortaleza/CE. Diretor e Monitor.


23 de fevereiro de 1968 – Certificado da Faculdade de Filosofia do Crato.
Certificamos que Irmã Maria Carmelina Feitosa participou, como membro efetivo, do I Encontro de Diretores de Estabelecimentos de Ensino de Grau Médio, promovido pela Faculdade de Filosofia do Crato, nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro de 1968. Crato/CE. Diretor e Secretária.


02 de agosto de 1968 – Certificado da Secretaria de Educação.
Certificamos que Madre Maria Carmelina Feitosa freqüentou integralmente o Seminário de Professores, realizado pela Divisão do Ensino Normal. Crato/CE. Diretor da Divisão do Ensino Normal.


19 de abril de 1969 – Título Honorífico de Cidadã do Crato.
A Câmara Municipal do Crato, nos termos da resolução nº 10/68 de 23 de setembro de 1968, concede à Revma. Madre Maria Carmelina Feitosa o Título Honorífico de Cidadã do Crato. Crato/CE. Presidente e Secretário.


15 de maio de 1969 – Diploma de Gratidão da Faculdade de Filosofia do Crato.
O Diretor, celebrando o 9º Aniversário de instalação da Faculdade de Filosofia do Crato, externa, pelo presente Diploma, os melhores agradecimentos a Maria Carmelina Feitosa. Crato/CE. Diretor da Faculdade de Filosofia do Crato.


09 de julho de 1971 – Certificado da Fundação Padre Ibiapina.
Certificamos que Maria Carmelina Feitosa freqüentou, com assiduidade, o Curso de Atualização da Vida Religiosa, ministrado por Myrthes Bacha, de 05/07/1971 a 09/07/1971. Crato/CE. Presidente da Fundação Padre Ibiapina.


13 de agosto de 1972 – Certificado da CPDC-CE (Coordenação do Programa de Desenvolvimento Comunitário).
Certifico que a Sra. Maria Carmelina Feitosa participou do I Seminário de Desenvolvimento Micro-regional Integrado para Colaboradores do PAC. Cariri, no período de 11/08 a 13/08/1972. Barbalha/CE. Coordenador e Secretário.


27 de agosto de 1972 – Certificado do CONVÍVIO – SOCIEDADE BRASILEIRA DE CULTURA.
Certificamos que Maria Carmelina Feitosa freqüentou o Curso de Extensão Cultural, na cidade de Crato, sobre Problemas do Desenvolvimento Brasileiro: o sentido humano do desenvolvimento, dinamismos sociais e desenvolvimento econômico, política nacional para o desenvolvimento, educação para o desenvolvimento, comportamento e perspectivas do desenvolvimento brasileiro, teoria do desenvolvimento. Fortaleza/CE. Coordenador Local.


26 de janeiro de 1973 – Certificado do Centro Latino-americano de Parapsicologia.
À Sra. Ir. Maria Carmelina Feitosa, tendo concluído com assiduidade o Curso sobre Fenômenos Parapsicológicos de Conhecimentos, ministrado pelo Professor Pe. Oscar G. Quevedo (S.J.) e promovido pela Faculdade de Filosofia e Diocese do Crato, de 22 a 26 de janeiro, é conferido o presente Certificado de Frequência. Crato/CE. Diretor-Presidente.


28 de julho de 1973 – Certificado do Instituto Catequético Santa Gertrudes.
Certificamos que Maria Carmelina Feitosa freqüentou com assiduidade o Curso de Pastoral Nordestina, de 24/07/73 a 28/07/73. Barbalha/CE. Diretor e Coordenadora.


13 de outubro de 1974 – Diploma do Movimento de Juventude do Crato e Fundação Dom Francisco.
Conferimos a Madre Maria Carmelina Feitosa o título de “Patrocinador Benemérito” do “V Festival Regional da Canção do Cariri” a que fez jus pelo apoio e colaboração prestados a este empreendimento cultural. Crato/CE. Presidente da Fundação Dom Francisco.


09 de novembro de 1974 – Certificado do Colégio Municipal Pedro Felício.
Certifica-se que a Sra. Maria Carmelina Feitosa freqüentou, com assiduidade, a Semana da Biologia em Foco, de 04 a 09 de novembro de 1974, promoção do Colégio Municipal Pedro Felício. Crato/CE. Diretora do Colégio Municipal.


11 de junho de 1975 – Certificado do Centenário do Seminário São José e Simpósio Regional de Educação.
Certificamos que Maria Carmelina Feitosa participou como SIMPOSIASTA do Simpósio Regional de Educação, realizado no período de 08 a 11 de junho de 1975. Crato/CE. Secretário da Educação do Estado do Ceará.


08 de setembro de 1975 – Declaração do Instituto de Ensino Superior do Cariri.
O Professor Raimundo de Oliveira Borges, Diretor da Faculdade de Filosofia do Crato, com sede nesta cidade, Estado do Ceará, declara, por ser a expressão da verdade e para os devidos fins, que Maria Carmelina Feitosa dirigiu, com eficiência, o Estágio Supervisionado de Prática de Ensino, dos alunos do 8º Período do Curso de Pedagogia, em seus vários aspectos de planejamento, execução e avaliação. Crato/CE. Diretor da Faculdade de Filosofia do Crato.


26 de outubro de 1975 – Certificado da Fundação Educacional Martins Filho.
Certificamos que Maria Carmelina Feitosa participou, como Conferencista, do II Seminário de Estudos de Atualidade, “A Mulher em Debate”, realizado em colaboração com o Movimento de Juventude do Crato, no período de 25 a 26 de outubro de 1975. Crato/CE. Diretor da FEMARF.


24 de dezembro de 1975 – Certidão da Faculdade de Filosofia do Crato.
Certifico, para fins de direito, que Maria Carmelina Feitosa concluiu o Curso de Pedagogia, na Faculdade de Filosofia do Crato (Ceará), agregada à Universidade Federal do Ceará, no dia 13 de dezembro de 1975 e que em 1975 assumiu, na mesma Faculdade, a cadeira de Administração Escolar, coordenando e supervisionando o Estágio de 1º e 2º Graus do 8º semestre de Pedagogia. Vice-Diretor em Exercício.


22 de abril de 1976 – Diploma da Faculdade de Filosofia do Crato.
O Reitor da Universidade Federal do Ceará, tendo em vista o termo de colação de grau conferido, no dia doze de dezembro de mil novecentos e setenta e quatro, a Maria Carmelina Feitosa, filha de Crispim Morais e Maria Josina Feitosa, nascida em Tauá (Ceará), no dia 13 de setembro de mil novecentos e um, manda expedir-lhe o presente diploma de Licenciada em Pedagogia, para que possa gozar dos correspondentes direitos e prerrogativas, de acordo com as leis da República. Crato/CE. Reitor e Diretor.


10 de dezembro de 1977 – Certificado da Consultoria e Administração de Ensino.
Maria Carmelina Feitosa freqüentou o Curso para Diretores, Secretários e Assessores do Ensino Superior, promovido pela Faculdade de Filosofia de Crato, Ceará, ministrado pelo Professor José Muriel Cardoso, da CONSAE – Belo Horizonte-MG, no período de 06 a 10 de dezembro de 1977, com um total de 36 h/a. Crato/CE. Diretor da Faculdade de Filosofia.


13 de julho de 1980 – Diploma do X Congresso Eucarístico Nacional.
A Comissão Central de Organização e a Prefeitura Municipal de Fortaleza atestam que a Sra. Maria Carmelina Feitosa participou, nesta cidade, do X Congresso Eucarístico Nacional e lhe outorgam o presente Diploma de Congressista. Fortaleza/CE. Prefeito e Arcebispo.


29 de janeiro de 1982 – Diploma “Medalha do Mérito Dr. Antônio Fernandes Teles”.
A Associação Comercial do Crato, usando dos direitos conferidos por seus estatutos, concede a “Medalha do Mérito Dr. Antônio Fernandes Teles”, no ano do seu cinqüentenário, à Sra. Maria Carmelina Feitosa, pelos seus relevantes serviços prestados à Associação Comercial do Crato. Crato/CE. Presidente e Secretário.


15 de fevereiro de 1985 – Certificado da Treine-Treinamento e Assessoria S/C Ltda.
Certificamos que Maria Carmelina Feitosa participou do treinamento sobre “O Engajamento do Profissional de Educação”, realizado pela Treine-Treinamento e Assessoria S/C Ltda, no período de 14 a 15/02 de 1985, ministrado pela professora Maria Estrêla Araújo Fernandes, em convênio com a Escolinha do Pequeno Príncipe (Crato), totalizando 16h/a. Fortaleza/CE. Diretor de Cursos.


15 de outubro de 1985 – Medalha Justiniano de Serpa.
O Governador do Estado do Ceará houve por bem conferir a Medalha Justiniano de Serpa a Maria Carmelina Feitosa, por decreto de 14 de outubro de 1985, pelos relevantes serviços prestados à Educação neste Estado. E, para constar, mandou expedir-lhe o presente diploma, que vai por mim assinado. Fortaleza/CE. Secretário de Educação.


03 de maio de 1986 – Certificado do Curso de Globalização da C. F. do 1º Grau Menor.
Certificamos que Maria Carmelina Feitosa participou, com aproveitamento satisfatório, do Curso de Globalização da C. F. do 1º Grau Menor, realizado nos dias 02 e 03 de maio de 1986. Crato/CE. Coordenadora e Assessora.


10 de março de 1988 – Certificado do Rotary Club do Crato.
Conferimos ao portador do presente certificado, Sra. Madre Maria Carmelina Feitosa, o nosso reconhecimento pelo valoroso trabalho apresentado em nossa Plenária do dia 10/03/1988, palestra sobre o tema Fundação Pe. Ibiapina - Sua História. Crato/CE. Presidente.


31 de janeiro de 1991 – Certificado de Participação e Frequência no Seminário Sobre as Tendências Pedagógicas do Ensino Brasileiro.
Certificamos que Maria Carmelina Feitosa participou do Seminário Sobre as Tendências Pedagógicas do Ensino Brasileiro, realizado pela Maurício Fernandes & Associados, Consultoria e Treinamento S/C Ltda, ministrado pela professora Maria Estrela Araújo Fernandes, totalizando 12h/a, no período de 30/01 a 31/01 de 1991. Fortaleza/CE. Diretor de Cursos.


21 de junho de 1992 – Diploma de Honra ao Mérito.
O Juizado da Infância e da Juventude da Comarca de Crato confere, nos termos dos seus estatutos, a Maria Carnelina Feitosa, pelos seus relevantes serviços prestados voluntariamente à Comunidade, o presente Diploma de Honra ao Mérito. Crato/CE. Juiz de Direito da Infância e da Juventude.


08 de março de 1993 – Diploma da Amizade.
A Madre Maria Carmelina Feitosa a Casa da Amizade do Crato concede o presente DIPLOMA em reconhecimento aos relevantes serviços prestados a essa Instituição e à comunidade. Crato/CE. Presidente e Secretária.


02 de outubro de 2001 – Diploma da Revista Nacional.
A Revista Nacional confere a Madre Feitosa, Diretora da Casa de Caridade e do Colégio Pequeno Príncipe, o Diploma de Honra ao Mérito, Destaque 2001, pelos seus 63 anos dedicados a vida religiosa. Fortaleza/CE. Diretor e Vice-Diretor.


11 de outubro de 2001 – Título de Sócia Honorária.
Rotary Club de Crato, Distrito 4490, Título de Sócia Honorária, conferido à Madre Maria Carmelina Feitosa, pelo reconhecimento dos serviços meritórios prestados a comunidade. Crato/CE. Presidente e Secretário.
DA NECESSIDADE DE NOS ABRIRMOS À NECESSIDADE DE NOS DOARMOS

O nosso futuro é o resultado das escolhas que fazemos a cada momento de nossa vida. Certamente você não pretende ser rígido como o carvalho oco que tomba na tempestade. Você vai preferir, com certeza, ser flexível como o bambu que se curva sob a tempestade e sobrevive. Ninguém pode julgar os sentimentos humanos, mas pode oferecer aceitação e ajuda para que cada ser humano possa se conhecer e se querer bem. Quando alguém pede socorro a um profissional ou a um amigo, em geral, necessita simplesmente da oportunidade de se abrir, de falar. Uma pessoa bem “treinada” é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua vida, sua raiva, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos. Saiba que quanto mais reprimimos os nossos sentimentos, nós menos energia temos para a própria identidade. Para nos realizarmos, para darmos sentido à nossa vida, necessitamos transcender-nos, ou seja, viver para algo além de nós mesmos, que nos ultrapassa e nos sublima, como lutar por um ideal ou entregar-se a uma causa ou, até, mesmo, a uma pessoa. Na verdade, as formas mais poderosas de “dar” são imateriais. As “doações” de carinho, atenção, afeto, apreço e amor são as mais preciosas e custam quase nada. Assim, quanto mais você dá, mais recebe, porque mantém a abundância do universo circulando em sua vida e na vida das outras pessoas.
(AUTOR ANÔNIMO).





Os nomes dos pais de Maria são conhecidos por intermédio do apócrifo “Proto-evangelho de Tiago” (séc. II). O culto de Sant´Ana é documentado no Oriente no séc. VI, no Ocidente no séc. X; o de São Joaquim no séc. XIV. No rito bizantino no dia 25 de julho se recorda a dedicação, em Constantinopla, de uma basílica em honra de Sant´Ana. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1992, p. 621).

ORAÇÃO DO DIA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a São Joaquim e Sant´Ana a graça de darem a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

26 DE JULHO – SANTA ANA E SÃO JOAQUIM

Na Sagrada Escritura conta-se que a mãe de Samuel, Ana, na aflição da esterilidade que lhe tirava o privilégio da maternidade, dirigiu-se com fervorosa oração ao Senhor e fez promessa de consagrar ao serviço de Deus o futuro filho. Obtida a graça, após ter dado à luz o pequeno Samuel, levou-o a Silo, onde estava guardada a arca da aliança e o confiou ao sacerdote Eli, após tê-lo oferecido ao Senhor. Tomando isso como ponto de partida o Proto-evangelho de Tiago, apócrifo do século segundo, traça a história de Joaquim e Ana, pais da Bem-aventurada Virgem Maria. A piedosa esposa de Joaquim, após longa esterilidade, obteve do Senhor, o nascimento de Maria, que aos três anos levou ao Templo, deixando-a ao serviço divino, cumprindo o voto feito.
O fundamento histórico provável, embora na discordante literatura apócrifa, é de algum modo revestido de elementos secundários, copiados da história da mãe de Samuel. Faltando no Evangelho qualquer menção dos pais de Nossa Senhora, não há outra fonte senão os apócrifos, nos quais não é possível encontrar, entre os predominantes elementos fantásticos, alguma informação autêntica, recolhida por antigas tradições orais. O culto para com os santos pais da Bem-aventurada Virgem é muito antigo, entre os gregos sobretudo. No Oriente venerava-se santa Ana no século VI, e tal devoção estendeu-se lentamente por todo o Ocidente a partir do século X até atingir o seu máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituída a festividade de santa Ana, enquanto são Joaquim era deixado discretamente de lado, talvez pela própria discordância sobre o seu nome que se revela em outros escritos apócrifos, posteriores ao Proto-evangelho de Tiago.
Além do nome de Joaquim, ao pai da Virgem Santíssima é dado o nome de Cléofas, de Sadoc e de Eli. Os dois santos eram comemorados separadamente: santa Ana a 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. Em 1584 também são Joaquim achou espaço no calendário litúrgico, primeiro a 20 de março, para passar ao domingo da oitava da Assunção em 1738, em seguida a 16 de agosto em 1913 e depois reunir-se com a santa esposa no novo calendário litúrgico, no dia 26 de julho. “Pelos frutos conhecereis a árvore,” disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha planta: a Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo vivo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim. (Um santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini, São Paulo, Edições Paulinas, 1983, p. 235).


ORAÇÃO A SANTA ANA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a Santa Ana a graça de dar a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, olhai por todas as famílias que lutam para sobreviver e que se encontram em grandes dificuldades de relacionamento. Que os lares sejam lugares abençoados e plenos de acolhimento e de compreensão. Santa Ana, nossa padroeira, olhai pelas crianças, acompanhai os adolescentes e jovens, amparai os idosos e doentes de nossa sociedade. Que todas as pessoas possam contar sempre com as bênçãos de vossa proteção. Santa Ana, eu, ainda, vos peço, neste dia, uma graça especial para a minha vida. Santa Ana, rogai por nós! Amém.





CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Ó minha Senhora e, também, minha Mãe, eu me ofereço, inteiramente, todo a vós e, em prova da minha devoção, eu, hoje, vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos e minha boca. Tudo o que sou desejo que a vós pertença. Ó, incomparável, Mãe, guardai-me, defendei-me como "coisa" e "propriedade" vossa. Amém.

Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.

Você semeou bondade e alegria no meu caminho. Muito obrigado.

Minha foto
"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz". (Madre Teresa de Calcutá). "No deserto do mundo, a única terra fértil é o coração do homem". (Dom Hélder Pessoa Câmara). "Deus emerge em cada experiência de fraternidade". (Teólogo Leonardo Boff).
MINHA ÁRVORE DE NATAL

Deus, quisera que neste natal eu pudesse armar uma árvore dentro do meu coração e nele pendurar, ao invés de presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e os de perto, os antigos e os mais recentes, os que vejo diariamente e os que raramente encontro.

Os que são sempre lembrados e os que, às vezes, deixo esquecidos.

Os das horas difíceis e os das horas alegres e divertidas, os que sem querer me magoam e os que mesmo querendo.

Aqueles que conheço profundamente e os que eu conheço superficialmente, os que me devem pouco e os que eu devo demais.

Os que me incentivam, estimulam e me fazem crescer como ser humano.

Os que me admiram e me amam sem que eu perceba e os que eu admiro e estimo sem dar-lhes a entender.

Os mais jovens e os mais antigos, os mais humildes e os mais importantes.

Quisera, Deus, eu pudesse armar esta árvore com raízes bem profundas, para que seus nomes nunca fossem arrancados de minha vida.

Uma árvore de ramos extensos para que novos nomes vindos de todas as partes possam juntar-se aos já existentes.

Uma árvore de sombra agradável e bem frondosa, para que nossa amizade seja sempre de momentos de paz, alegrias, brilho, amor, certeza de sinceridade, confiança, prazer e momentos de repouso diante da luta do nosso dia-a-dia.
(AUTOR ANÔNIMO).

A VOCÊ, AMIGO(A), DESEJO UM SANTO NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO, AO LADO DE QUEM VOCÊ AMA. LUTE. ESFORCE-SE PARA QUE O MUNDO SEJA MELHOR. CONTINUEMOS SEMPRE AMIGOS(AS).


SONETO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

1) Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,/ 2) e sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;/ 3) Ele de eterno existe e é meu filho,/ 4) e eu nasci no tempo e sou sua mãe./ 5) Ele é meu Criador e é meu filho,/ 6) e eu sou sua criatura e sua mãe;/ 7) foi divinal prodígio ser meu filho,/ 8) um Deus eterno e ter a mim por mãe./ 9) O ser da mãe é quase o ser do filho,/ 10) visto que o filho deu o ser à mãe/ 11) e foi a mãe que deu o ser ao filho;/ 12) se, pois, do filho teve o ser a mãe,/ 13) ou há de se dizer manchado o filho/ 14) ou se dirá Imaculada a mãe./


Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.


O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854.


Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente, quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete. No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição".
(www.lepanto.com.br).


HOMENAGEM À PROFESSORA

Mensagem à professora. Vem cá, professora, preciso te falar. Pode ser que estejas cansada. Foram tantos os trabalhos corrigidos. Foi penoso o planejamento elaborado. Foram longas as horas de trabalho e pode ser que estejas preocupada. São tantas as diferenças na classe. São tantos os problemas de disciplina e grande a responsabilidade que a ti confiaram. E deves estar apressada. A escola fica longe. Tantas coisas por fazer em casa. Talvez estejas angustiada. A vida está tão cara, os tempos são difíceis, o salário já chegou ao fim. Deves estar desanimada. Mas, apesar do cansaço, da preocupação, da pressa, da angústia, do desânimo, eu insisto: preciso te falar. É preciso que me ouças. Trago-te tantos recados. Houve alguém que praticou uma boa ação e mandou dizer-te que foi porque teu exemplo o convenceu. Houve alguém que venceu na vida e mandou dizer-te que foi porque tuas lições permaneceram. Houve alguém que superou a dor e mandou dizer-te que foi a lembrança da tua coragem que o ajudou. Muita gente dessa cidade, desse estado, dessa pátria e do mundo inteiro, manda dizer-te que és importante, que o teu trabalho é nobre, que de ti nasce a razão do progresso, da união, da harmonia de um povo. E vai agora... Esquece o cansaço, a preocupação, a pressa, a angústia, o desânimo. Sorri. Sorri. Sorri.


HOMENAGEM AO PROFESSOR

Ao professor, com carinho. Mestre é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria. Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida. Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e desperta para a realidade. Não é a aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo. Mestre é você, meu professor amigo que me compreende, me estimula, me comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura. Eu serei sempre um seu discípulo na escola da vida. Obrigado, professor!
(N. MACCARI).



Durante séculos a devoção a Nossa Senhora de Loreto se desenvolveu a partir de uma história que, embora fantástica em alguns aspectos, era propagada, relatada e chegou até nós.

A casa santa de Loreto sempre fora, no entanto, objeto de estudos. E foram esses estudos bem recentes que vieram revelar fatos novos que possibilitam a reconstituição da história do surgimento da santa casa de Loreto. O Santuário de Loreto, conforme uma antiga tradição, guarda a casa que morou Nossa Senhora, em Nazaré, na Galiléia.

A casa da Virgem Santíssima, naquela cidade, era composta de duas partes: uma gruta escavada na rocha, ainda hoje venerada na Basílica da Anunciação, em Nazaré, e a outra que era uma construção de pedras na frente da gruta. Consoante a tradição, em 1291, quando os cruzados foram expulsos da Palestina, após a queda do Porto de Acon, a parte construída com pedras foi transportada por meio dos anjos, primeiramente para a Híria e depois para o território lauretano (10 de dezembro de 1294). Atualmente, com base em novas indicações documentárias e nos resultados das escavações arqueológicas no subsolo da santa casa (1962-1965) e em estudos filológicos e iconográficos, se vai sempre mais consolidando a hipótese de que as pedras da santa casa foram trazidas em navios por iniciativa dos homens. De fato, um documento de setembro de 1294, descoberto recentemente, atesta que Nicéforo Ângelo, déspota do Epiro, dando sua filha Itamar como esposa a Filipe de Táranto, quarto filho de Carlos II de Angió, rei de Nápoles, entregou a ele uma série de dotes de casamento, entre os quais apareciam, com clara evidência, "as santas pedras da casa de Nossa Senhora, a Virgem Mãe de Deus, que foram trazidas para cá".

Este dado está de acordo com o que dizem alguns estudiosos do início deste século. Afirmam eles, com efeito, ter lido esta notícia em outros documentos do arquivo do Vaticano, presentemente desaparecidos. Neles se lia que uma família bizantina chamada “dos Anjos”, em latim, “De Angelis”, no século XII, salvou da destruição muçulmana as pedras da santa casa, de Nazaré, e as mandou trazer para Loreto a fim de construir aqui a capela.

Também alguns achados arqueológicos confirmam o documento de 1294. Foram encontradas debaixo da santa casa duas moedas de Guido de La Roche, duque de Atenas, de 1287 a 1308, época da transladação da santa casa. O duque era filho de Helena dos Anjos, prima de Itamar e vassalo de Filipe de Táranto. Além das moedas, numa parede da santa casa há uns rabiscos onde parece que se pode ler ATENEORUM, isto é, dos atenienses, com referência ao âmbito geográfico da família “dos Anjos”. E mais, uma moeda de Ladislau de Angió-Durazzo, bisneto de Filipe Táranto e rei de Nápoles, de 1386 a 1414, se achava na parede entre pedras juntamente com cinco pequenas cruzes de fazenda vermelha, distintivo dos cruzados ou, mais provavelmente, de cavaleiros de uma ordem militar que, na Idade Média, defendia os lugares santos e suas relíquias.

Encontravam-se, ainda, as cascas de um ovo de avestruz que lembra a Palestina e era símbolo do mistério da encarnação. De grande importância são igualmente certos grafitos rabiscados em algumas pedras da santa casa. Estes daqui se assemelham muito aos que foram encontrados também em Nazaré. Provavelmente do nome da família “dos Anjos” (DE ANGELIS), do Epiro, surgiu a versão popular de que a santa casa veio para cá mediante o "ministério angélico", isto é, transportada pelos anjos.


02 DE NOVEMBRO

A Igreja, desde os primeiros tempos, vem cultivando com grande piedade a memória dos defuntos e oferecendo por eles seus sufrágios (cf. LG 50). Nos ritos fúnebres a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos que se tornaram pelo Batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Rito das Exéquias, 1).

A celebração da comemoração de todos os fiéis defuntos teve início, também em Roma, no séc. XIV. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 693).

Até quando o Senhor Jesus virá em sua glória, e, destruída a morte, ser-lhe-ão submetidas todas as coisas, alguns de seus discípulos são peregrinos na terra; outros, que passaram desta vida, estão se purificando; outros, enfim, gozam da glória, contemplando a Deus. Todos, porém, comungamos na mesma caridade de Deus. Portanto, a união daqueles que estão a caminho, com os irmãos falecidos, de maneira alguma se interrompe, antes vê-se fortalecida pela comunhão dos bens espirituais (cf. LG 49).

Oremos. Ó Deus, fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu. Concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, Criador e Redentor de todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 695).