“Guardar a paz no meio dos nossos erros é sinal de verdadeira humildade e abandono”. (P. Valentin-M. Breton).


“A vida não é um jogo da sorte, mas transcorre sob a guia da Divina Providência”.



Indo e vindo. Trevas e luz. Tudo é graça. Deus nos conduz.

CRATO-CE,

O QUARTO REI MAGO
(Dia 06 de janeiro de 2011 – Dia dos Reis Magos)

O Evangelho de Mateus descreve a visita dos magos a Jesus em Belém, guiados por uma estrela. As antigas comunidades cristãs adicionaram à história do Evangelho o título de “reis”, o número de “três” e os seus “nomes”. O texto de Mateus também conta que os magos vieram adorar o Menino e entregar seus presentes: ouro, incenso e mirra.

Uma antiga história conta que existia um quarto rei mago, que se chamava Artabam. Os quatros venderam tudo o que tinham e compraram os presentes. Artabam escolheu como presentes pedras preciosas: um rubi, uma esmeralda e diamantes.

Quando estava a caminho de Belém, Artabam escutou gemidos que um homem, assaltado à beira do caminho, emitia de maneira intermitente. Comovido, colocou-o no seu camelo, o levou a uma pousada próxima, cuidando dele até que se recuperasse o suficiente. O dono da pousada exigiu o pagamento pelos serviços prestados. Então Artabam, sem pestanejar, pegou o rubi dentro de sua bolsa e entregou ao dono da pousada.

Procurou a trilha dos outros reis magos, mas a estrela já tinha desaparecido do céu. Dormiu morto de cansaço. Ao acordar, partiu de novo sem os amigos, sem a estrela para orientá-lo e continuou seu caminho. No fundo do coração, ele sabia que, algum dia, iria encontrar seu Rei.

A certa altura da caminhada, avistou uma caravana vindo em sua direção. Quando se aproximaram, viu que se tratava de um comboio de escravos sendo levados para a morte. Artabam olhou para eles e sentiu compaixão e amor. Pegou as esmeraldas e os diamantes e comprou os escravos, libertando-os em seguida. Quando todos já haviam partido, Artabam ficou sozinho.

O sol se pôs e a escuridão tomou conta do deserto. Entre lágrimas, Artabam olhou para o céu estrelado. Não tinha mais presentes para oferecer, não havia mais a estrela guia, tinha perdido o contato com seus três amigos.

Existem dois finais para esta lenda. Vamos a eles.

A estrela de Belém apareceu novamente para Artabam, mas ele desistiu de segui-la, pois nada mais tinha a oferecer ao Menino. De repente, uma voz misteriosa lhe disse: — Não é tarde, não, Artabam. Você chegou na hora certa. Quero que saiba que seus presentes foram os primeiros que recebi quando nasci. Você foi o primeiro a encontrar-me, o primeiro a me homenagear e o primeiro a me presentear.

Uma segunda versão conta que Artabam foi assaltado e saqueado por ladrões, perambulando pela região da Palestina por muitos anos. Nunca desistiu de encontrar o seu Rei. Um dia, passando próximo a Jerusalém, encontrou três homens crucificados. Um deles lhe perguntou o que procurava. Artabam respondeu que há mais de 30 anos buscava o Rei dos Judeus. O homem lhe disse: “Pois acaba de encontrar!”.
Cf.: http://vini_fernandes.sites.uol.com.br/sercatolico/Janeiro2002_4.htm

O QUARTO REI MAGO
(Dia 06 de janeiro de 2011 – Dia dos Reis Magos)

Os magos que foram visitar Jesus não eram três, mas quatro. É isso que nos conta uma antiga lenda russa. Diz esta lenda que os quatro reis magos vinham viajando por quatro caminhos diferentes, e cada um trazia o que existia de mais precioso em seu país: um levava ouro reluzente, outro, incensos cheirosos, o terceiro, mirra excelente. O quarto mago era o mais jovem e trazia três diamantes de valor incalculável. A estrela misteriosa seguia à sua frente e, sem descanso, eles a seguiam.

Em nenhum deles ardia tão forte o desejo de ver a Jesus como no rei mais jovem. Ao final ele cavalgava todo compenetrado em seus pensamentos e sonhos. Mas, de repente, ouviu um choro, um soluçar tão triste que foi arrancado dos seus sonhos. Na poeira, viu uma criança que estava muito machucada e ferida. Uma criança tão estranha, delicada e sem ajuda. Com grande compaixão, ele a ergueu cuidadosamente até o seu cavalo. Na vila, ninguém conhecia a criança. Mas o jovem mago afeiçoou-se tanto a ela que a entregou aos cuidados de uma boa senhora. De sua algibeira retirou um dos diamantes e o entregou à criança para que tivesse um futuro assegurado. Mas, então, tinha que seguir viagem para alcançar a estrela que havia perdido de vista. E, que alegria, um dia reencontrou a estrela e seguiu-a apressadamente.

A estrela conduziu-o por uma cidade. Um cortejo fúnebre vinha ao seu encontro. Atrás do esquife seguia uma mulher com seus filhos. Uma expressão inconsolável marcava o rosto dela, e as crianças agarravam-se desesperadamente à mãe. O rei desceu do cavalo, porque reconhecia que não apenas a tristeza pelo falecimento causava tanta dor. Soube que o pai estava sendo levado à sepultura e, de lá, a mãe e os filhos seriam vendidos como escravos, porque ninguém queria assumir as suas dívidas. Então o rei tirou a segunda pedra preciosa da algibeira. Sobre a palma de sua mão o sol a fazia brilhar e reluzir. Ela era destinada ao rei recém-nascido. Mas, com um rápido movimento, o rei a colocou na mão da viúva: "Paguem as suas dívidas e, com o que sobrar, construam um novo lar!", disse ele antes de subir no cavalo e voltar a andar atrás da estrela.

Atravessou um país estranho. Havia guerra ali: dor, miséria e sangue cobriam a terra e os corações. Numa aldeia, os agricultores tinham sido ajuntados para morrer de uma morte cruel. Nos casebres choravam mulheres e crianças. O jovem rei ficou aterrorizado. Restava-lhe apenas um diamante. Será que deveria chegar de mãos vazias diante do rei da humanidade? Mas esta desgraça era tão terrível que ele, com mãos trêmulas, entregou seu último diamante para resgatar as pessoas e a aldeia da destruição, do abuso e da morte.

Cansado e triste, seguiu seu caminho. A estrela tinha se apagado. Por muito tempo, procurou em vão. Uma profunda tristeza abateu-se sobre ele. Será que tinha sido infiel à sua vocação? O medo de nunca mais poder encontrar a Jesus corroia o seu coração. Para onde ia seu rumo? Peregrinou por anos e anos. Por fim, andou a pé, pois tinha doado também seu cavalo.

Certo dia, no porto de uma grande cidade, ele chegou no justo momento em que o pai estava sendo arrancado da esposa e dos filhos infelizes para ser levado como escravo a um navio de condenados, uma galé. O jovem rei intercedeu por aquele homem. Contudo, como nada adiantasse, ele próprio ofereceu a sua liberdade e desceu no lugar do outro como escravo à galé.

As batidas surdas ecoavam pelo navio, marcando o ritmo das remadas. Acorrentado ao banco dos condenados, em caso de tempestade ou luta, ele com certeza morreria. Tinha agido de forma absurda? Não era difícil demais o que ele estava assumindo? Nesta hora perigosa, em que seu espírito se rebelava e o seu coração se endurecia, a estrela, sua estrela, que ele não mais esperava ver no céu, voltou a brilhar, dentro do seu coração. E essa luz o preencheu com uma tranqüila certeza de que, apesar de tudo, estava no caminho certo e havia agido de forma correta. Consolado, tomou o remo. Esqueceu-se de contar os anos. Mas seu coração não conhecia a amargura, porque a estrela continuava a brilhar para ele. Há muito tempo as pessoas tinham notado aquele escravo tão diferente. E aconteceu o que ele jamais tinha esperado: deram-lhe a liberdade. Numa praia desconhecida, desceu do navio. Um pescador o hospedou durante a noite.

Naquela noite, ele sonhou com a sua estrela. Uma voz chamava: "apressa-te!" Na mesma hora, ele se pôs a caminho. E - que milagre - quando caminhava na escuridão, eis que a estrela reluziu diante dele. Seu brilho era vermelho como o pôr-do-sol.

Apressou-se e chegou às portas de uma grande cidade. Nas ruas havia um alvoroço barulhento. Grupos de pessoas agitadas eram dispersados à força. E muitos saíam para fora dos muros. Aquela multidão o arrastou, ele nem sabia como. Um medo profundo angustiava seu peito. Subiu a um pequeno morro. Em cima, entre céu e terra, erguiam-se três troncos, três cruzes. Que era aquilo?

A estrela que devia conduzi-lo ao rei da humanidade parou sobre a cruz do meio, reluziu mais uma vez e se apagou. Foi aí que o olhar do homem do tronco o atingiu. Toda a dor, todo o sofrimento do mundo ardia naqueles olhos, mas também transpirava de sua pessoa toda a bondade, todo o amor e uma misericórdia infinita. As palmas de suas mãos, perfuradas por pregos, estavam retorcidas. Parecia que raios de luz saíam dessas mãos.

Subitamente, o rei teve a certeza: "Este é o rei da humanidade, é Jesus, o salvador do mundo, pelo qual eu me consumi em saudade!" Ele caiu de joelhos debaixo da cruz. O que ele tinha a oferecer? Estendeu sua mãos vazias ao Senhor. Então três gotas rubras de sangue caíram em suas mãos. Elas tinham um brilho mais forte do que qualquer diamante. Neste momento, um grito ecoou pelos ares. O Senhor inclinou a cabeça e expirou. Aos pés da cruz o rei também jazia morto. Suas mãos seguravam as gotas de sangue. Até ao morrer, contemplava o Senhor na cruz.
Cf.: http://www.luteranos.com.br/articles/12546/1/Mt-021-12---A-lenda-do-quarto-Rei-Mago/1.html
DA NECESSIDADE DE NOS ABRIRMOS À NECESSIDADE DE NOS DOARMOS

O nosso futuro é o resultado das escolhas que fazemos a cada momento de nossa vida. Certamente você não pretende ser rígido como o carvalho oco que tomba na tempestade. Você vai preferir, com certeza, ser flexível como o bambu que se curva sob a tempestade e sobrevive. Ninguém pode julgar os sentimentos humanos, mas pode oferecer aceitação e ajuda para que cada ser humano possa se conhecer e se querer bem. Quando alguém pede socorro a um profissional ou a um amigo, em geral, necessita simplesmente da oportunidade de se abrir, de falar. Uma pessoa bem “treinada” é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua vida, sua raiva, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos. Saiba que quanto mais reprimimos os nossos sentimentos, nós menos energia temos para a própria identidade. Para nos realizarmos, para darmos sentido à nossa vida, necessitamos transcender-nos, ou seja, viver para algo além de nós mesmos, que nos ultrapassa e nos sublima, como lutar por um ideal ou entregar-se a uma causa ou, até, mesmo, a uma pessoa. Na verdade, as formas mais poderosas de “dar” são imateriais. As “doações” de carinho, atenção, afeto, apreço e amor são as mais preciosas e custam quase nada. Assim, quanto mais você dá, mais recebe, porque mantém a abundância do universo circulando em sua vida e na vida das outras pessoas.
(AUTOR ANÔNIMO).





Os nomes dos pais de Maria são conhecidos por intermédio do apócrifo “Proto-evangelho de Tiago” (séc. II). O culto de Sant´Ana é documentado no Oriente no séc. VI, no Ocidente no séc. X; o de São Joaquim no séc. XIV. No rito bizantino no dia 25 de julho se recorda a dedicação, em Constantinopla, de uma basílica em honra de Sant´Ana. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1992, p. 621).

ORAÇÃO DO DIA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a São Joaquim e Sant´Ana a graça de darem a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

26 DE JULHO – SANTA ANA E SÃO JOAQUIM

Na Sagrada Escritura conta-se que a mãe de Samuel, Ana, na aflição da esterilidade que lhe tirava o privilégio da maternidade, dirigiu-se com fervorosa oração ao Senhor e fez promessa de consagrar ao serviço de Deus o futuro filho. Obtida a graça, após ter dado à luz o pequeno Samuel, levou-o a Silo, onde estava guardada a arca da aliança e o confiou ao sacerdote Eli, após tê-lo oferecido ao Senhor. Tomando isso como ponto de partida o Proto-evangelho de Tiago, apócrifo do século segundo, traça a história de Joaquim e Ana, pais da Bem-aventurada Virgem Maria. A piedosa esposa de Joaquim, após longa esterilidade, obteve do Senhor, o nascimento de Maria, que aos três anos levou ao Templo, deixando-a ao serviço divino, cumprindo o voto feito.
O fundamento histórico provável, embora na discordante literatura apócrifa, é de algum modo revestido de elementos secundários, copiados da história da mãe de Samuel. Faltando no Evangelho qualquer menção dos pais de Nossa Senhora, não há outra fonte senão os apócrifos, nos quais não é possível encontrar, entre os predominantes elementos fantásticos, alguma informação autêntica, recolhida por antigas tradições orais. O culto para com os santos pais da Bem-aventurada Virgem é muito antigo, entre os gregos sobretudo. No Oriente venerava-se santa Ana no século VI, e tal devoção estendeu-se lentamente por todo o Ocidente a partir do século X até atingir o seu máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituída a festividade de santa Ana, enquanto são Joaquim era deixado discretamente de lado, talvez pela própria discordância sobre o seu nome que se revela em outros escritos apócrifos, posteriores ao Proto-evangelho de Tiago.
Além do nome de Joaquim, ao pai da Virgem Santíssima é dado o nome de Cléofas, de Sadoc e de Eli. Os dois santos eram comemorados separadamente: santa Ana a 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. Em 1584 também são Joaquim achou espaço no calendário litúrgico, primeiro a 20 de março, para passar ao domingo da oitava da Assunção em 1738, em seguida a 16 de agosto em 1913 e depois reunir-se com a santa esposa no novo calendário litúrgico, no dia 26 de julho. “Pelos frutos conhecereis a árvore,” disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha planta: a Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo vivo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim. (Um santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini, São Paulo, Edições Paulinas, 1983, p. 235).


ORAÇÃO A SANTA ANA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a Santa Ana a graça de dar a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, olhai por todas as famílias que lutam para sobreviver e que se encontram em grandes dificuldades de relacionamento. Que os lares sejam lugares abençoados e plenos de acolhimento e de compreensão. Santa Ana, nossa padroeira, olhai pelas crianças, acompanhai os adolescentes e jovens, amparai os idosos e doentes de nossa sociedade. Que todas as pessoas possam contar sempre com as bênçãos de vossa proteção. Santa Ana, eu, ainda, vos peço, neste dia, uma graça especial para a minha vida. Santa Ana, rogai por nós! Amém.





CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Ó minha Senhora e, também, minha Mãe, eu me ofereço, inteiramente, todo a vós e, em prova da minha devoção, eu, hoje, vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos e minha boca. Tudo o que sou desejo que a vós pertença. Ó, incomparável, Mãe, guardai-me, defendei-me como "coisa" e "propriedade" vossa. Amém.

Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.

Você semeou bondade e alegria no meu caminho. Muito obrigado.

Minha foto
"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz". (Madre Teresa de Calcutá). "No deserto do mundo, a única terra fértil é o coração do homem". (Dom Hélder Pessoa Câmara). "Deus emerge em cada experiência de fraternidade". (Teólogo Leonardo Boff).
MINHA ÁRVORE DE NATAL

Deus, quisera que neste natal eu pudesse armar uma árvore dentro do meu coração e nele pendurar, ao invés de presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e os de perto, os antigos e os mais recentes, os que vejo diariamente e os que raramente encontro.

Os que são sempre lembrados e os que, às vezes, deixo esquecidos.

Os das horas difíceis e os das horas alegres e divertidas, os que sem querer me magoam e os que mesmo querendo.

Aqueles que conheço profundamente e os que eu conheço superficialmente, os que me devem pouco e os que eu devo demais.

Os que me incentivam, estimulam e me fazem crescer como ser humano.

Os que me admiram e me amam sem que eu perceba e os que eu admiro e estimo sem dar-lhes a entender.

Os mais jovens e os mais antigos, os mais humildes e os mais importantes.

Quisera, Deus, eu pudesse armar esta árvore com raízes bem profundas, para que seus nomes nunca fossem arrancados de minha vida.

Uma árvore de ramos extensos para que novos nomes vindos de todas as partes possam juntar-se aos já existentes.

Uma árvore de sombra agradável e bem frondosa, para que nossa amizade seja sempre de momentos de paz, alegrias, brilho, amor, certeza de sinceridade, confiança, prazer e momentos de repouso diante da luta do nosso dia-a-dia.
(AUTOR ANÔNIMO).

A VOCÊ, AMIGO(A), DESEJO UM SANTO NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO, AO LADO DE QUEM VOCÊ AMA. LUTE. ESFORCE-SE PARA QUE O MUNDO SEJA MELHOR. CONTINUEMOS SEMPRE AMIGOS(AS).


SONETO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

1) Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,/ 2) e sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;/ 3) Ele de eterno existe e é meu filho,/ 4) e eu nasci no tempo e sou sua mãe./ 5) Ele é meu Criador e é meu filho,/ 6) e eu sou sua criatura e sua mãe;/ 7) foi divinal prodígio ser meu filho,/ 8) um Deus eterno e ter a mim por mãe./ 9) O ser da mãe é quase o ser do filho,/ 10) visto que o filho deu o ser à mãe/ 11) e foi a mãe que deu o ser ao filho;/ 12) se, pois, do filho teve o ser a mãe,/ 13) ou há de se dizer manchado o filho/ 14) ou se dirá Imaculada a mãe./


Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.


O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854.


Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente, quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete. No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição".
(www.lepanto.com.br).


HOMENAGEM À PROFESSORA

Mensagem à professora. Vem cá, professora, preciso te falar. Pode ser que estejas cansada. Foram tantos os trabalhos corrigidos. Foi penoso o planejamento elaborado. Foram longas as horas de trabalho e pode ser que estejas preocupada. São tantas as diferenças na classe. São tantos os problemas de disciplina e grande a responsabilidade que a ti confiaram. E deves estar apressada. A escola fica longe. Tantas coisas por fazer em casa. Talvez estejas angustiada. A vida está tão cara, os tempos são difíceis, o salário já chegou ao fim. Deves estar desanimada. Mas, apesar do cansaço, da preocupação, da pressa, da angústia, do desânimo, eu insisto: preciso te falar. É preciso que me ouças. Trago-te tantos recados. Houve alguém que praticou uma boa ação e mandou dizer-te que foi porque teu exemplo o convenceu. Houve alguém que venceu na vida e mandou dizer-te que foi porque tuas lições permaneceram. Houve alguém que superou a dor e mandou dizer-te que foi a lembrança da tua coragem que o ajudou. Muita gente dessa cidade, desse estado, dessa pátria e do mundo inteiro, manda dizer-te que és importante, que o teu trabalho é nobre, que de ti nasce a razão do progresso, da união, da harmonia de um povo. E vai agora... Esquece o cansaço, a preocupação, a pressa, a angústia, o desânimo. Sorri. Sorri. Sorri.


HOMENAGEM AO PROFESSOR

Ao professor, com carinho. Mestre é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria. Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida. Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e desperta para a realidade. Não é a aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo. Mestre é você, meu professor amigo que me compreende, me estimula, me comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura. Eu serei sempre um seu discípulo na escola da vida. Obrigado, professor!
(N. MACCARI).



Durante séculos a devoção a Nossa Senhora de Loreto se desenvolveu a partir de uma história que, embora fantástica em alguns aspectos, era propagada, relatada e chegou até nós.

A casa santa de Loreto sempre fora, no entanto, objeto de estudos. E foram esses estudos bem recentes que vieram revelar fatos novos que possibilitam a reconstituição da história do surgimento da santa casa de Loreto. O Santuário de Loreto, conforme uma antiga tradição, guarda a casa que morou Nossa Senhora, em Nazaré, na Galiléia.

A casa da Virgem Santíssima, naquela cidade, era composta de duas partes: uma gruta escavada na rocha, ainda hoje venerada na Basílica da Anunciação, em Nazaré, e a outra que era uma construção de pedras na frente da gruta. Consoante a tradição, em 1291, quando os cruzados foram expulsos da Palestina, após a queda do Porto de Acon, a parte construída com pedras foi transportada por meio dos anjos, primeiramente para a Híria e depois para o território lauretano (10 de dezembro de 1294). Atualmente, com base em novas indicações documentárias e nos resultados das escavações arqueológicas no subsolo da santa casa (1962-1965) e em estudos filológicos e iconográficos, se vai sempre mais consolidando a hipótese de que as pedras da santa casa foram trazidas em navios por iniciativa dos homens. De fato, um documento de setembro de 1294, descoberto recentemente, atesta que Nicéforo Ângelo, déspota do Epiro, dando sua filha Itamar como esposa a Filipe de Táranto, quarto filho de Carlos II de Angió, rei de Nápoles, entregou a ele uma série de dotes de casamento, entre os quais apareciam, com clara evidência, "as santas pedras da casa de Nossa Senhora, a Virgem Mãe de Deus, que foram trazidas para cá".

Este dado está de acordo com o que dizem alguns estudiosos do início deste século. Afirmam eles, com efeito, ter lido esta notícia em outros documentos do arquivo do Vaticano, presentemente desaparecidos. Neles se lia que uma família bizantina chamada “dos Anjos”, em latim, “De Angelis”, no século XII, salvou da destruição muçulmana as pedras da santa casa, de Nazaré, e as mandou trazer para Loreto a fim de construir aqui a capela.

Também alguns achados arqueológicos confirmam o documento de 1294. Foram encontradas debaixo da santa casa duas moedas de Guido de La Roche, duque de Atenas, de 1287 a 1308, época da transladação da santa casa. O duque era filho de Helena dos Anjos, prima de Itamar e vassalo de Filipe de Táranto. Além das moedas, numa parede da santa casa há uns rabiscos onde parece que se pode ler ATENEORUM, isto é, dos atenienses, com referência ao âmbito geográfico da família “dos Anjos”. E mais, uma moeda de Ladislau de Angió-Durazzo, bisneto de Filipe Táranto e rei de Nápoles, de 1386 a 1414, se achava na parede entre pedras juntamente com cinco pequenas cruzes de fazenda vermelha, distintivo dos cruzados ou, mais provavelmente, de cavaleiros de uma ordem militar que, na Idade Média, defendia os lugares santos e suas relíquias.

Encontravam-se, ainda, as cascas de um ovo de avestruz que lembra a Palestina e era símbolo do mistério da encarnação. De grande importância são igualmente certos grafitos rabiscados em algumas pedras da santa casa. Estes daqui se assemelham muito aos que foram encontrados também em Nazaré. Provavelmente do nome da família “dos Anjos” (DE ANGELIS), do Epiro, surgiu a versão popular de que a santa casa veio para cá mediante o "ministério angélico", isto é, transportada pelos anjos.


02 DE NOVEMBRO

A Igreja, desde os primeiros tempos, vem cultivando com grande piedade a memória dos defuntos e oferecendo por eles seus sufrágios (cf. LG 50). Nos ritos fúnebres a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos que se tornaram pelo Batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Rito das Exéquias, 1).

A celebração da comemoração de todos os fiéis defuntos teve início, também em Roma, no séc. XIV. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 693).

Até quando o Senhor Jesus virá em sua glória, e, destruída a morte, ser-lhe-ão submetidas todas as coisas, alguns de seus discípulos são peregrinos na terra; outros, que passaram desta vida, estão se purificando; outros, enfim, gozam da glória, contemplando a Deus. Todos, porém, comungamos na mesma caridade de Deus. Portanto, a união daqueles que estão a caminho, com os irmãos falecidos, de maneira alguma se interrompe, antes vê-se fortalecida pela comunhão dos bens espirituais (cf. LG 49).

Oremos. Ó Deus, fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu. Concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, Criador e Redentor de todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 695).