“Guardar a paz no meio dos nossos erros é sinal de verdadeira humildade e abandono”. (P. Valentin-M. Breton).


“A vida não é um jogo da sorte, mas transcorre sob a guia da Divina Providência”.



Indo e vindo. Trevas e luz. Tudo é graça. Deus nos conduz.

CRATO-CE,

Oração a Senhora Santana.


Oração a Senhora Santana. (Na semana da família).

Ó senhora Santa Ana, fostes chamada por Deus a colaborar na salvação do mundo. Seguindo os caminhos da providência divina, recebestes São Joaquim por esposo. Deste vosso matrimônio, vivido em santidade, nasceu Maria Santíssima, que seria a mãe de Jesus Cristo. Formando vós família tão santa, confiantes nós pedimos por esta nossa família. Alcançai-nos a todos as graças de Deus: aos pais deste lar, que vivam na santidade do matrimônio e formem seus filhos segundo o evangelho; aos filhos desta casa, que cresçam em sabedoria, graça, santidade e encontrem a vocação a que Deus os chamou. E a todos nós, pais e filhos, alcançai-nos a alegria de viver fielmente na Igreja de Cristo, guiados sempre pelo Espírito Santo, para que, um dia, após as alegrias e os sofrimentos desta vida, mereçamos também nós chegar à casa do pai, onde vos possamos encontrar para, juntos, sermos eternamente felizes, no Cristo, pelo Espírito Santo. Amém.
Nossa Senhora do Carmo é celebrada no dia 16 de julho.
Transcrevo, aqui, um texto sobre a imagem de Nossa Senhora, para ajudar na nossa meditação, observando alguns aspectos próprios de sua imagem.
Este texto, apesar de não ser uma fonte de ensino católico, serve para que apreciemos as qualidades apresentadas nas próprias imagens de Nossa Senhora.

BENDITA ENTRE AS MULHERES (1).
A figura de Maria (2) com o Menino Jesus no colo e toda sua doçura toca o fundo da alma e nos proporciona alento nos momentos de incerteza e aflição, como uma verdadeira mãe.

A jovem judia de Nazaré que aparece em breves passagens da Bíblia tornou-se o maior símbolo feminino do Ocidente. Sua importância cresceu ao longo da história, não apenas por sua espiritualidade mas também por personificar características essencialmente femininas, como paciência, beleza e perdão. Maria tornou-se um arquétipo – uma imagem conhecida por todos os seres humanos, em todos os lugares e épocas – ligado ao sentido mais profundo de maternidade.

Nossa Senhora também personifica outras qualidades femininas e receptivas muito antigas, encontradas nas deusas da Antigüidade. Todas as grandes civilizações, como a dos sumérios, babilônios e egípcios, cultuavam divindades femininas com os dons da sabedoria e da criação.

A partir do século III, quando o cristianismo tornou-se religião oficial do Império Romano, a figura de Nossa Senhora com o menino Jesus tornou-se permanente fonte de inspiração para artistas, a ponto de essas telas e esculturas serem conhecidas pelo nome de madona, figura respeitada e reverenciada por adeptos de outras religiões, além da cristã.

Algumas dessas obras tornaram-se marcos da história da arte e assinalaram especialmente o Renascimento, movimento artístico originário da Itália, no século XV, como a Pietá (3) de Michelangelo (1475-1564), que retrata a mãe sustentando Cristo adulto.

EFEITO TERAPÊUTICO.
Muitas dessas criações são plenas de elementos simbólicos. “Em algumas telas, o traje da Virgem Maria é vermelho e azul, cores que, combinadas, geram a violeta, tom associado à espiritualidade”, diz o psicólogo Jorge Prado, de São Paulo, seguidor da antroposofia, ciência espiritual fundada pelo médico Rudolf Steiner (1861-1925), que estudou o poder terapêutico das madonas e descobriu que a simples observação de certas figuras da Virgem Maria pode acalmar o coração e a mente. “Ela encarna a mais elevada das maternidades ao dar à luz um ser divino, como Cristo”, confirma Prado.

A beleza serena e equilibrada de todas as figuras de Nossa Senhora estimula a sensação de calma e paz. Steiner percebeu que especialmente a contemplação das madonas criadas pelo pintor italiano renascentista Rafael (1483-1520) podia ser utilizada com finalidades terapêuticas. Com base nessa constatação, adeptos da antroposofia começaram a se inspirar nas imagens pintadas pelo mestre Rafael para a prática da meditação.

CRIANÇAS E GRÁVIDAS.
O pedagogo inglês René Querido escreveu um estudo sobre as madonas de Rafael e sua influência em crianças na fase pré-escolar. No texto, ele afirma que as imagens “atuam de maneira apaziguadora e curativa só com sua presença”, não por seu significado religioso, mas pela “atmosfera serena e sóbria” que transmitem. O psicólogo Jorge Prado aconselha: “A figura da madona gera quietude e alegria tranqüila. Tanto que se aconselha ter uma imagem em casa ou em lugares por onde circulem mulheres grávidas, pois ela reafirma qualidades femininas”. Mesmo quando é representada sem a presença do Menino Jesus, a imagem de Maria inspira o sentimento de cuidado e abnegação tipicamente maternal. É o caso, por exemplo, das Nossas Senhoras de Fátima, Lourdes e Aparecida, essa última a padroeira do Brasil, que abençoa e protege nosso país.

QUEM NÃO PRECISA DE COLO?
Vivemos cercados de medo, cobrança e insegurança e precisamos todos, crianças e adultos, de aconchego, proteção e intimidade, qualidades encontradas no colo da mãe, que nos proporciona paz e serenidade para enfrentar os desafios do mundo. A imagem de Nossa Senhora nos lembra que esse colo pode ser simbólico – não necessariamente de nossa mãe biológica. Ele pode ser de uma avó, de uma amiga, de uma figura masculina, como pai, irmão e namorado. E a mesma sensação boa pode vir do coração. Nós mesmos podemos também nos dar colo, quando aceitamos nossas limitações e os acontecimentos difíceis da vida. O exemplo de maternidade dado por Nossa Senhora não se limita às mulheres, mas diz respeito a todos os seres humanos que têm de cuidar de si mesmos, dos filhos, dos pais, da comunidade, da alimentação, da educação, da cidade, do país, do planeta. “Ela nos lembra a condição maternal, a capacidade de cuidado e doação em cada um de nós”, conclui Márcio Lupion, professor de arquitetura simbólica da Universidade Mackenzie, em São Paulo.

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(1) Patrícia Patrício, Bendita entre as mulheres, in: Bons Fluidos, no 48, São Paulo, Editora Abril, maio/2003, pp. 90-93.
(2) Observe a imagem de Nossa Senhora: a paz de seus olhos, a sustentação perfeita que dá ao menino. Ela transmite serenidade e conforto e sempre que precisamos de colo (sim, adultos precisam e muito disso!), ela, a cheia de graça, estará lá, pois é a grande mãe universal.
(3) A Pietá esculpida por Michelangelo: exemplo do colo materno na hora da dor.

O pão dos anjos


O PÃO DOS ANJOS

O mês de junho é o mês da Eucaristia, com a Festa do Corpo de Deus. As nossas cidades homenageiam a Jesus, enfeitando as ruas com desenhos artísticos. São milhares de quilômetros de ruas ornamentadas, em todo o Brasil.
Quando Jesus instituiu a Eucaristia, Ele escolheu o Pão e o Vinho para perpetuar a sua divina presença entre nós. Por que o Pão e o Vinho?
Jesus queria um alimento acessível a todos, sem distinção. O pão se encontra na mesa do pobre e do rico, no barraco e no palácio. Este alimento já é conhecido na História há 10 mil anos, em todos os povos. É feito de cereais, principalmente de trigo. O trigo belo e dourado.
Entre os romanos eram conhecidos vários tipos de pão: o pão do povo, o pão dos pobres, o pão do soldado, o pão do escravo. O pão do escravo era chamado “pão grosseiro”, “pão escuro”, “pão sujo”, “pão de luto”, “pão infame”. Havia outro tipo mais refinado. Era chamado “pão de luxo”, ou “pão de primeira qualidade”. Este pão de primeira qualidade tinha, na língua latina, o nome de “panis cândidus”, “panis múndus”. Quando Santo Inácio de Antioquia foi levado para o martírio, pediu aos cristãos romanos que não impedissem sua morte: “Eu sou o trigo de Cristo. Quero ser moído pelos dentes das feras, para me transformar num pão de primeira qualidade”. Ele falou “panis mundus”.
Este pão não era de cevada, nem de centeio ou de milho. Era de TRIGO. Foi este pão de Trigo, de Luxo, de Primeira Qualidade que a Igreja reservou para a Eucaristia. Tanto assim que os teólogos chegam a considerar inválida a consagração se o pão não for de trigo. Se houver mistura de outros cereais, o trigo deve prevalecer.
Na mesa da Eucaristia não existe o pão do escravo, o pão do mendigo, o pão do pobre. Todos participam do PÃO DE LUXO, O PÃO DE PRIMEIRA QUALIDADE. Nessa mesa ninguém é mendigo.
Os hebreus falam que Belém (Bet.lêhem = Casa do Pão) é o mesmo lugar onde aconteceu o sonho de Jacó, (lugar denominado Bet.él = Casa de Deus). Ali Jacó viu uma escada que ligava o céu e a terra. Por ela os anjos subiam e desciam com as orações dos santos. Agora não é preciso nenhuma escada. O céu já mora dentro de nós, com o Pão dos Anjos.
Na multiplicação dos pães, sobraram 12 cestos. O 12 é o número do infinito. Indica o eterno giro do sol nos 12 meses do ano. Jesus queria dizer: “Estou convosco todos os dias, como o sol no firmamento, até o fim dos tempos”. São Bernardo nos ensina: “O Amor não tem medida. A medida do Amor é o Amor sem medida”. Os 12 cestos já são 2 mil anos.
Junto com o Pão, Jesus nos deu também seu Sangue na forma de Vinho. Por quê?
O Vinho, em todas as culturas, sempre esteve associado ao Sangue e à Vida. Ele percorre em nossas veias 1000 quilômetros cada dia, levando a seiva da vida. Santo Agostinho faz um trocadilho. Fala de “Vitis” (videira) e “Vita” (vida). O Sangue da Uva, o Sangue de Cristo, nos dão a Vida.
Os romanos enfeitavam seus túmulos com cachos de uva e ramos de videira, augurando a vida para seus falecidos, no outro mundo. Os gregos chamavam o vinho “bebida da imortalidade”. Os chineses afirmavam que o vinho seria capaz de prolongar a vida por 400 anos. Mas Cristo não pensou apenas em 400 anos. Seu sangue é “o Sangue da Nova e ETERNA ALIANÇA”.
Nossa Senhora, em Caná, conseguiu de Jesus o milagre do vinho. Que Ele faça de novo para nós o milagre do Pão e do Vinho, para nos dar a vida eterna.
Essa é a certeza que temos. É promessa de Deus para todos nós. No Banquete Eucarístico somos iguais e a Vida Eterna é para todos os filhos e filhas de Deus.
Nossa querida Mãe do céu nos aponta o caminho e está sempre em posição de serviço, à frente do povo eleito e na retaguarda de Jesus, intercedendo e advogando por nossas causas. Observe quanta dedicação e amor para conosco!
Somos carinhosamente abençoados por Nossa Senhora e agraciados por Deus Pai com o maior de todos os presentes: Seu próprio Filho, Jesus!


Cf.: Dom Raymundo Damasceno Assis, O Pão dos Anjos, in: Revista de Aparecida, n. 27, Aparecida: Editora Santuário, 2004, pp. 01-02.

R/ Rainha do céu, alegrai-vos. Aleluia.

V/ Porque aquele que merecestes trazer no seio. Aleluia.


R/ Ressuscitou como disse. Aleluia.

V/ Rogai por nós a Deus. Aleluia.


R/ Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria. Aleluia.

V/ Pois o Senhor ressuscitou, verdadeiramente. Aleluia.


Oremos.  
 Ó Deus, que vos dignastes alegrar o mundo pela ressurreição 
do vosso filho, nosso Senhor Jesus Cristo, fazei, 
por intercessão da virgem Maria, sua mãe santíssima, 
que sejamos admitidos nas alegrias da vida eterna. 
Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor. 
Amém.
Aleluia. Aleluia. Aleluia.



Salmo 51 (50)

Tem piedade de mim, ó Deus, por teu amor!
Apaga minhas transgressões, por tua grande compaixão!
Lava-me inteiro da minha iniqüidade
e  purifica-me do meu pecado!

O anjo do Senhor anunciou a Maria
 e ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós,
entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores,
agora e na hora de nossa morte. Amém.

A Anunciação do Senhor é no dia 25 de março.
Este ano, 2012, a data ocorre no último domingo da quaresma.
A celebração será transferida, então, para o dia seguinte, 26 de março.
A solenidade da Anunciação do Senhor é também uma data mariana.

“O caráter mariano desta solenidade que os antigos livros de liturgia romana
celebravam como solenidade do Senhor, vem enfocado pelo Ofício e pela Missa hodierna.
Esta festa remonta ao século VI. É tão antiga como a devoção a Nossa Senhora.
Os primeiros cristãos lembravam as palavras do arcanjo Gabriel e da prima Isabel.

O conteúdo da anunciação diz respeito ao Messias e à Mãe dele.
Quem vai nascer dela é o Filho de Deus. Por isso ela será chamada Mãe de Deus.

O anjo usa a linguagem dos profetas do Antigo Testamento em suas profecias messiânicas,
iniciando com um convite à alegria e garantindo a ajuda de Deus à Virgem escolhida
para a mais alta missão. Maria é objeto das complacências divinas:
o Senhor está com ela, encontrou graça aos olhos do altíssimo,
será virgem e Mãe de Deus.
A própria Maria reconhece nas palavras do anjo os termos proféticos
que prenunciam a revelação do Messias.
Comparando a profundidade religiosa do total abandono de Maria à vontade de Deus
com aquilo que tem de sobrenatural com o anúncio feito,
podemos afirmar que no momento da sua resposta definitiva do Fiat (faça-se),
nela estava já presente de modo real aquilo que se tornaria pouco a pouco manifesto,
no decorrer de sua vida, graças ao contato com o seu divino Filho.

«No momento da anunciação, Maria é a mais alta expressão da expectativa de Deus
e do Messias no Antigo Testamento;
é síntese e o ponto culminante da expectativa messiânica dos hebreus.
É assim que a vê S. Lucas no Magnificat;
é assim que a vê a patrística, que a revive a teologia contemporânea.
Por causa da graça do seu nascimento sem mancha e de sua consagração virginal a Deus,
Maria recebeu graças e luzes excepcionais.
Graças a tudo isso ela indicou na sua pessoa a abertura fundamental
à expectativa de Iahweh-Salvador». (Schillebeeck)”.

Cf.: Um santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini,
São Paulo, Edições Paulinas, 1983, p. 94.

ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE.

“SENHOR DEUS DE AMOR,
PAI DE BONDADE,
NÓS VOS LOUVAMOS E AGRADECEMOS
PELO DOM DA VIDA,
PELO AMOR COM QUE CUIDAIS DE TODA A CRIAÇÃO.

VOSSO FILHO JESUS CRISTO,
EM SUA MISERICÓRDIA, ASSUMIU A CRUZ DOS ENFERMOS
E DE TODOS OS SOFREDORES,
SOBRE ELES DERRAMOU A ESPERANÇA DE VIDA EM PLENITUDE.

ENVIAI-NOS, SENHOR, O VOSSO ESPÍRITO.
GUIAI A VOSSA IGREJA, PARA QUE ELA, PELA CONVERSÃO
SE FAÇA SEMPRE MAIS, SOLIDÁRIA ÀS DORES E ENFERMIDADES DO POVO,
E QUE A SAÚDE SE DIFUNDA SOBRE A TERRA”.
AMÉM.

Campanha da Fraternidade 2012.
Tema: "Fraternidade e saúde pública".
Lema: "Que a saúde se difunda sobre a terra".
(Eclo 38,8).
DA NECESSIDADE DE NOS ABRIRMOS À NECESSIDADE DE NOS DOARMOS

O nosso futuro é o resultado das escolhas que fazemos a cada momento de nossa vida. Certamente você não pretende ser rígido como o carvalho oco que tomba na tempestade. Você vai preferir, com certeza, ser flexível como o bambu que se curva sob a tempestade e sobrevive. Ninguém pode julgar os sentimentos humanos, mas pode oferecer aceitação e ajuda para que cada ser humano possa se conhecer e se querer bem. Quando alguém pede socorro a um profissional ou a um amigo, em geral, necessita simplesmente da oportunidade de se abrir, de falar. Uma pessoa bem “treinada” é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua vida, sua raiva, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos. Saiba que quanto mais reprimimos os nossos sentimentos, nós menos energia temos para a própria identidade. Para nos realizarmos, para darmos sentido à nossa vida, necessitamos transcender-nos, ou seja, viver para algo além de nós mesmos, que nos ultrapassa e nos sublima, como lutar por um ideal ou entregar-se a uma causa ou, até, mesmo, a uma pessoa. Na verdade, as formas mais poderosas de “dar” são imateriais. As “doações” de carinho, atenção, afeto, apreço e amor são as mais preciosas e custam quase nada. Assim, quanto mais você dá, mais recebe, porque mantém a abundância do universo circulando em sua vida e na vida das outras pessoas.
(AUTOR ANÔNIMO).





Os nomes dos pais de Maria são conhecidos por intermédio do apócrifo “Proto-evangelho de Tiago” (séc. II). O culto de Sant´Ana é documentado no Oriente no séc. VI, no Ocidente no séc. X; o de São Joaquim no séc. XIV. No rito bizantino no dia 25 de julho se recorda a dedicação, em Constantinopla, de uma basílica em honra de Sant´Ana. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1992, p. 621).

ORAÇÃO DO DIA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a São Joaquim e Sant´Ana a graça de darem a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

26 DE JULHO – SANTA ANA E SÃO JOAQUIM

Na Sagrada Escritura conta-se que a mãe de Samuel, Ana, na aflição da esterilidade que lhe tirava o privilégio da maternidade, dirigiu-se com fervorosa oração ao Senhor e fez promessa de consagrar ao serviço de Deus o futuro filho. Obtida a graça, após ter dado à luz o pequeno Samuel, levou-o a Silo, onde estava guardada a arca da aliança e o confiou ao sacerdote Eli, após tê-lo oferecido ao Senhor. Tomando isso como ponto de partida o Proto-evangelho de Tiago, apócrifo do século segundo, traça a história de Joaquim e Ana, pais da Bem-aventurada Virgem Maria. A piedosa esposa de Joaquim, após longa esterilidade, obteve do Senhor, o nascimento de Maria, que aos três anos levou ao Templo, deixando-a ao serviço divino, cumprindo o voto feito.
O fundamento histórico provável, embora na discordante literatura apócrifa, é de algum modo revestido de elementos secundários, copiados da história da mãe de Samuel. Faltando no Evangelho qualquer menção dos pais de Nossa Senhora, não há outra fonte senão os apócrifos, nos quais não é possível encontrar, entre os predominantes elementos fantásticos, alguma informação autêntica, recolhida por antigas tradições orais. O culto para com os santos pais da Bem-aventurada Virgem é muito antigo, entre os gregos sobretudo. No Oriente venerava-se santa Ana no século VI, e tal devoção estendeu-se lentamente por todo o Ocidente a partir do século X até atingir o seu máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituída a festividade de santa Ana, enquanto são Joaquim era deixado discretamente de lado, talvez pela própria discordância sobre o seu nome que se revela em outros escritos apócrifos, posteriores ao Proto-evangelho de Tiago.
Além do nome de Joaquim, ao pai da Virgem Santíssima é dado o nome de Cléofas, de Sadoc e de Eli. Os dois santos eram comemorados separadamente: santa Ana a 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. Em 1584 também são Joaquim achou espaço no calendário litúrgico, primeiro a 20 de março, para passar ao domingo da oitava da Assunção em 1738, em seguida a 16 de agosto em 1913 e depois reunir-se com a santa esposa no novo calendário litúrgico, no dia 26 de julho. “Pelos frutos conhecereis a árvore,” disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha planta: a Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo vivo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim. (Um santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini, São Paulo, Edições Paulinas, 1983, p. 235).


ORAÇÃO A SANTA ANA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a Santa Ana a graça de dar a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, olhai por todas as famílias que lutam para sobreviver e que se encontram em grandes dificuldades de relacionamento. Que os lares sejam lugares abençoados e plenos de acolhimento e de compreensão. Santa Ana, nossa padroeira, olhai pelas crianças, acompanhai os adolescentes e jovens, amparai os idosos e doentes de nossa sociedade. Que todas as pessoas possam contar sempre com as bênçãos de vossa proteção. Santa Ana, eu, ainda, vos peço, neste dia, uma graça especial para a minha vida. Santa Ana, rogai por nós! Amém.





CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Ó minha Senhora e, também, minha Mãe, eu me ofereço, inteiramente, todo a vós e, em prova da minha devoção, eu, hoje, vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos e minha boca. Tudo o que sou desejo que a vós pertença. Ó, incomparável, Mãe, guardai-me, defendei-me como "coisa" e "propriedade" vossa. Amém.

Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.

Você semeou bondade e alegria no meu caminho. Muito obrigado.

Minha foto
"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz". (Madre Teresa de Calcutá). "No deserto do mundo, a única terra fértil é o coração do homem". (Dom Hélder Pessoa Câmara). "Deus emerge em cada experiência de fraternidade". (Teólogo Leonardo Boff).
MINHA ÁRVORE DE NATAL

Deus, quisera que neste natal eu pudesse armar uma árvore dentro do meu coração e nele pendurar, ao invés de presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e os de perto, os antigos e os mais recentes, os que vejo diariamente e os que raramente encontro.

Os que são sempre lembrados e os que, às vezes, deixo esquecidos.

Os das horas difíceis e os das horas alegres e divertidas, os que sem querer me magoam e os que mesmo querendo.

Aqueles que conheço profundamente e os que eu conheço superficialmente, os que me devem pouco e os que eu devo demais.

Os que me incentivam, estimulam e me fazem crescer como ser humano.

Os que me admiram e me amam sem que eu perceba e os que eu admiro e estimo sem dar-lhes a entender.

Os mais jovens e os mais antigos, os mais humildes e os mais importantes.

Quisera, Deus, eu pudesse armar esta árvore com raízes bem profundas, para que seus nomes nunca fossem arrancados de minha vida.

Uma árvore de ramos extensos para que novos nomes vindos de todas as partes possam juntar-se aos já existentes.

Uma árvore de sombra agradável e bem frondosa, para que nossa amizade seja sempre de momentos de paz, alegrias, brilho, amor, certeza de sinceridade, confiança, prazer e momentos de repouso diante da luta do nosso dia-a-dia.
(AUTOR ANÔNIMO).

A VOCÊ, AMIGO(A), DESEJO UM SANTO NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO, AO LADO DE QUEM VOCÊ AMA. LUTE. ESFORCE-SE PARA QUE O MUNDO SEJA MELHOR. CONTINUEMOS SEMPRE AMIGOS(AS).


SONETO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

1) Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,/ 2) e sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;/ 3) Ele de eterno existe e é meu filho,/ 4) e eu nasci no tempo e sou sua mãe./ 5) Ele é meu Criador e é meu filho,/ 6) e eu sou sua criatura e sua mãe;/ 7) foi divinal prodígio ser meu filho,/ 8) um Deus eterno e ter a mim por mãe./ 9) O ser da mãe é quase o ser do filho,/ 10) visto que o filho deu o ser à mãe/ 11) e foi a mãe que deu o ser ao filho;/ 12) se, pois, do filho teve o ser a mãe,/ 13) ou há de se dizer manchado o filho/ 14) ou se dirá Imaculada a mãe./


Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.


O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854.


Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente, quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete. No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição".
(www.lepanto.com.br).


HOMENAGEM À PROFESSORA

Mensagem à professora. Vem cá, professora, preciso te falar. Pode ser que estejas cansada. Foram tantos os trabalhos corrigidos. Foi penoso o planejamento elaborado. Foram longas as horas de trabalho e pode ser que estejas preocupada. São tantas as diferenças na classe. São tantos os problemas de disciplina e grande a responsabilidade que a ti confiaram. E deves estar apressada. A escola fica longe. Tantas coisas por fazer em casa. Talvez estejas angustiada. A vida está tão cara, os tempos são difíceis, o salário já chegou ao fim. Deves estar desanimada. Mas, apesar do cansaço, da preocupação, da pressa, da angústia, do desânimo, eu insisto: preciso te falar. É preciso que me ouças. Trago-te tantos recados. Houve alguém que praticou uma boa ação e mandou dizer-te que foi porque teu exemplo o convenceu. Houve alguém que venceu na vida e mandou dizer-te que foi porque tuas lições permaneceram. Houve alguém que superou a dor e mandou dizer-te que foi a lembrança da tua coragem que o ajudou. Muita gente dessa cidade, desse estado, dessa pátria e do mundo inteiro, manda dizer-te que és importante, que o teu trabalho é nobre, que de ti nasce a razão do progresso, da união, da harmonia de um povo. E vai agora... Esquece o cansaço, a preocupação, a pressa, a angústia, o desânimo. Sorri. Sorri. Sorri.


HOMENAGEM AO PROFESSOR

Ao professor, com carinho. Mestre é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria. Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida. Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e desperta para a realidade. Não é a aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo. Mestre é você, meu professor amigo que me compreende, me estimula, me comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura. Eu serei sempre um seu discípulo na escola da vida. Obrigado, professor!
(N. MACCARI).



Durante séculos a devoção a Nossa Senhora de Loreto se desenvolveu a partir de uma história que, embora fantástica em alguns aspectos, era propagada, relatada e chegou até nós.

A casa santa de Loreto sempre fora, no entanto, objeto de estudos. E foram esses estudos bem recentes que vieram revelar fatos novos que possibilitam a reconstituição da história do surgimento da santa casa de Loreto. O Santuário de Loreto, conforme uma antiga tradição, guarda a casa que morou Nossa Senhora, em Nazaré, na Galiléia.

A casa da Virgem Santíssima, naquela cidade, era composta de duas partes: uma gruta escavada na rocha, ainda hoje venerada na Basílica da Anunciação, em Nazaré, e a outra que era uma construção de pedras na frente da gruta. Consoante a tradição, em 1291, quando os cruzados foram expulsos da Palestina, após a queda do Porto de Acon, a parte construída com pedras foi transportada por meio dos anjos, primeiramente para a Híria e depois para o território lauretano (10 de dezembro de 1294). Atualmente, com base em novas indicações documentárias e nos resultados das escavações arqueológicas no subsolo da santa casa (1962-1965) e em estudos filológicos e iconográficos, se vai sempre mais consolidando a hipótese de que as pedras da santa casa foram trazidas em navios por iniciativa dos homens. De fato, um documento de setembro de 1294, descoberto recentemente, atesta que Nicéforo Ângelo, déspota do Epiro, dando sua filha Itamar como esposa a Filipe de Táranto, quarto filho de Carlos II de Angió, rei de Nápoles, entregou a ele uma série de dotes de casamento, entre os quais apareciam, com clara evidência, "as santas pedras da casa de Nossa Senhora, a Virgem Mãe de Deus, que foram trazidas para cá".

Este dado está de acordo com o que dizem alguns estudiosos do início deste século. Afirmam eles, com efeito, ter lido esta notícia em outros documentos do arquivo do Vaticano, presentemente desaparecidos. Neles se lia que uma família bizantina chamada “dos Anjos”, em latim, “De Angelis”, no século XII, salvou da destruição muçulmana as pedras da santa casa, de Nazaré, e as mandou trazer para Loreto a fim de construir aqui a capela.

Também alguns achados arqueológicos confirmam o documento de 1294. Foram encontradas debaixo da santa casa duas moedas de Guido de La Roche, duque de Atenas, de 1287 a 1308, época da transladação da santa casa. O duque era filho de Helena dos Anjos, prima de Itamar e vassalo de Filipe de Táranto. Além das moedas, numa parede da santa casa há uns rabiscos onde parece que se pode ler ATENEORUM, isto é, dos atenienses, com referência ao âmbito geográfico da família “dos Anjos”. E mais, uma moeda de Ladislau de Angió-Durazzo, bisneto de Filipe Táranto e rei de Nápoles, de 1386 a 1414, se achava na parede entre pedras juntamente com cinco pequenas cruzes de fazenda vermelha, distintivo dos cruzados ou, mais provavelmente, de cavaleiros de uma ordem militar que, na Idade Média, defendia os lugares santos e suas relíquias.

Encontravam-se, ainda, as cascas de um ovo de avestruz que lembra a Palestina e era símbolo do mistério da encarnação. De grande importância são igualmente certos grafitos rabiscados em algumas pedras da santa casa. Estes daqui se assemelham muito aos que foram encontrados também em Nazaré. Provavelmente do nome da família “dos Anjos” (DE ANGELIS), do Epiro, surgiu a versão popular de que a santa casa veio para cá mediante o "ministério angélico", isto é, transportada pelos anjos.


02 DE NOVEMBRO

A Igreja, desde os primeiros tempos, vem cultivando com grande piedade a memória dos defuntos e oferecendo por eles seus sufrágios (cf. LG 50). Nos ritos fúnebres a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos que se tornaram pelo Batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Rito das Exéquias, 1).

A celebração da comemoração de todos os fiéis defuntos teve início, também em Roma, no séc. XIV. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 693).

Até quando o Senhor Jesus virá em sua glória, e, destruída a morte, ser-lhe-ão submetidas todas as coisas, alguns de seus discípulos são peregrinos na terra; outros, que passaram desta vida, estão se purificando; outros, enfim, gozam da glória, contemplando a Deus. Todos, porém, comungamos na mesma caridade de Deus. Portanto, a união daqueles que estão a caminho, com os irmãos falecidos, de maneira alguma se interrompe, antes vê-se fortalecida pela comunhão dos bens espirituais (cf. LG 49).

Oremos. Ó Deus, fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu. Concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, Criador e Redentor de todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 695).