“Guardar a paz no meio dos nossos erros é sinal de verdadeira humildade e abandono”. (P. Valentin-M. Breton).


“A vida não é um jogo da sorte, mas transcorre sob a guia da Divina Providência”.



Indo e vindo. Trevas e luz. Tudo é graça. Deus nos conduz.

CRATO-CE,

Papa diz que missão do sacerdote "permanece grande e pura".
Leonardo Meira - da Redação.
Papa cumprimenta seminaristas: ''Seminário é o período em que aprendeis um com o outro e um do outro''
O Papa Bento XVI enviou uma carta aos seminaristas do mundo todo nesta segunda-feira, 18, festa litúrgica de São Lucas. O texto segue na esteira das reflexões desenvolvidas ao longo do Ano Sacerdotal.
A missão sacerdotal "permanece grande e pura" e não pode ser desacreditada por quem não vive seu ministério de modo digno, evidencia o Pontífice.

Carta de Bento XVI aos seminaristas na conclusão do Ano Sacerdotal.

"O Seminário é uma comunidade que caminha para o serviço sacerdotal", afirma, indicando sete áreas que considera importantes de serem trabalhadas ao longo dos anos de formação.
1 - A relação pessoal com Deus em Jesus Cristo é o elemento mais importante no caminho para o sacerdócio e durante toda a vida sacerdotal. O Papa ressalta que o padre não é um administrador, mas "mensageiro de Deus no meio dos homens". Nesse sentido, aponta a necessidade de começar e acabar o dia em oração; ler a Bíblia e ter sempre a Deus diante dos olhos como ponto de referência para a vida;
2 - A participação ativa na celebração da Eucaristia deve estar no "centro de todos os dias". Por isso, é importante conhecer, compreender e amar a liturgia;
3 - O Sacramento da Penitência também é importante. "Ensina a olhar-me do ponto de vista de Deus e obriga-me a ser honesto comigo mesmo; leva-me à humildade", defende;
4 - "Mantende em vós também a sensibilidade pela piedade popular", orienta o Papa aos futuros presbíteros. "Excluí-la é completamente errado", complementa;
5 - O estudo é a dimensão salutar do tempo de Seminário. "A fé cristã possui uma dimensão racional e intelectual, que lhe é essencial. Sem tal dimensão, a fé deixaria de ser ela mesma". E faz um apelo: "Tudo o que vos peço insistentemente é isto: Estudai com empenho! Fazei render os anos do estudo! Não vos arrependereis".
Nesse aspecto, sublinha que é errado fazer-se imediatamente e sempre a pergunta: "Poderá isto servir-me no futuro? Terá utilidade prática, pastoral?". O Bispo de Roma explica que, no estudo, "não se trata apenas de aprender as coisas evidentemente úteis, mas de conhecer e compreender a estrutura interna da fé na sua totalidade, de modo que a mesma se torne resposta às questões dos homens, os quais, do ponto de vista exterior, mudam de geração em geração e todavia, no fundo, permanecem os mesmos".
Aí entra a importância de conhecer as questões essenciais da teologia moral, doutrina social católica, teologia ecumênica, orientações fundamentais sobre as grandes religiões, a filosofia e a compreensão do direito canônico, conforme elenca Bento XVI;

Papa aponta a necessidade de começar e acabar o dia em oração; ler a Bíblia e ter sempre a Deus diante dos olhos como ponto de referência para a vida.
6 - Os anos no Seminário devem ser também um tempo de maturação humana. "Faz parte deste contexto também a integração da sexualidade no conjunto da personalidade", alerta. Caso contrário, ela torna-se banal e destrutiva. O Papa recorda que, "recentemente, tivemos de constatar com grande mágoa que sacerdotes desfiguraram o seu ministério, abusando sexualmente de crianças e adolescentes".
Diante desse cenário, o Santo Padre indica que pode ter-se apresentado ao coração dos seminaristas a dúvida de se seria bom fazer-se sacerdotes, se o caminho do celibato seria sensato como vida humana. "Mas o abuso, que há que reprovar profundamente, não pode desacreditar a missão sacerdotal. [...] Entretanto o sucedido deve tornar-nos mais vigilantes e solícitos, levando precisamente a interrogarmo-nos cuidadosamente a nós mesmos diante de Deus ao longo do caminho rumo ao sacerdócio, para compreender se este constitui a sua vontade para mim. É função dos padres confessores e dos vossos superiores acompanhar-vos e ajudar-vos neste percurso de discernimento", ensina.
7 - A dimensão da universalidade da Igreja deve estar acima do pertencimento a determinadas formas de viver a fé. "Hoje, os princípios da vocação sacerdotal são mais variados e distintos do que nos anos passados. [...] Por isso mesmo, o Seminário é importante como comunidade em caminho que está acima das várias formas de espiritualidade. Os movimentos são uma realidade magnífica; sabeis quanto os aprecio e amo como dom do Espírito Santo à Igreja. Mas devem ser avaliados segundo o modo como todos se abrem à realidade católica comum, à vida da única e comum Igreja de Cristo que permanece uma só em toda a sua variedade", diz.
"O Seminário é o período em que aprendeis um com o outro e um do outro". Aprender generosidade e tolerância, contribuindo com seus dons peculiares para o conjunto, pois todos servem à mesma Igreja e ao mesmo Senhor, é outro ponto fundamental.
Por fim, o Papa exclama:
"Queridos seminaristas! Com estas linhas, quis mostrar-vos quanto penso em vós precisamente nestes tempos difíceis e quanto estou unido convosco na oração".
Partilha: Logo ao início do texto, o Santo Padre partilha que, quando foi chamado ao serviço militar - em dezembro de 1944 -, o subtenente perguntou qual a profissão com que cada um sonhava para o futuro. "Respondi que queria tornar-me sacerdote católico. O subtenente replicou: Nesse caso, convém-lhe procurar outra coisa qualquer; na nova Alemanha, já não há necessidade de padres", conta.
O Pontífice ressalta que, nos dias de hoje, ainda que em um contexto diferente, muitos pensam que o sacerdócio católico não seja uma 'profissão' do futuro.
"Os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo. [...] Sempre que o homem deixa de ter a noção de Deus, a vida torna-se vazia; tudo é insuficiente. [...] Sim, tem sentido tornar-se sacerdote: o mundo tem necessidade de sacerdotes, de pastores hoje, amanhã e sempre enquanto existir".
FONTE: CANÇÃO NOVA
DA NECESSIDADE DE NOS ABRIRMOS À NECESSIDADE DE NOS DOARMOS

O nosso futuro é o resultado das escolhas que fazemos a cada momento de nossa vida. Certamente você não pretende ser rígido como o carvalho oco que tomba na tempestade. Você vai preferir, com certeza, ser flexível como o bambu que se curva sob a tempestade e sobrevive. Ninguém pode julgar os sentimentos humanos, mas pode oferecer aceitação e ajuda para que cada ser humano possa se conhecer e se querer bem. Quando alguém pede socorro a um profissional ou a um amigo, em geral, necessita simplesmente da oportunidade de se abrir, de falar. Uma pessoa bem “treinada” é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua vida, sua raiva, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos. Saiba que quanto mais reprimimos os nossos sentimentos, nós menos energia temos para a própria identidade. Para nos realizarmos, para darmos sentido à nossa vida, necessitamos transcender-nos, ou seja, viver para algo além de nós mesmos, que nos ultrapassa e nos sublima, como lutar por um ideal ou entregar-se a uma causa ou, até, mesmo, a uma pessoa. Na verdade, as formas mais poderosas de “dar” são imateriais. As “doações” de carinho, atenção, afeto, apreço e amor são as mais preciosas e custam quase nada. Assim, quanto mais você dá, mais recebe, porque mantém a abundância do universo circulando em sua vida e na vida das outras pessoas.
(AUTOR ANÔNIMO).





Os nomes dos pais de Maria são conhecidos por intermédio do apócrifo “Proto-evangelho de Tiago” (séc. II). O culto de Sant´Ana é documentado no Oriente no séc. VI, no Ocidente no séc. X; o de São Joaquim no séc. XIV. No rito bizantino no dia 25 de julho se recorda a dedicação, em Constantinopla, de uma basílica em honra de Sant´Ana. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1992, p. 621).

ORAÇÃO DO DIA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a São Joaquim e Sant´Ana a graça de darem a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

26 DE JULHO – SANTA ANA E SÃO JOAQUIM

Na Sagrada Escritura conta-se que a mãe de Samuel, Ana, na aflição da esterilidade que lhe tirava o privilégio da maternidade, dirigiu-se com fervorosa oração ao Senhor e fez promessa de consagrar ao serviço de Deus o futuro filho. Obtida a graça, após ter dado à luz o pequeno Samuel, levou-o a Silo, onde estava guardada a arca da aliança e o confiou ao sacerdote Eli, após tê-lo oferecido ao Senhor. Tomando isso como ponto de partida o Proto-evangelho de Tiago, apócrifo do século segundo, traça a história de Joaquim e Ana, pais da Bem-aventurada Virgem Maria. A piedosa esposa de Joaquim, após longa esterilidade, obteve do Senhor, o nascimento de Maria, que aos três anos levou ao Templo, deixando-a ao serviço divino, cumprindo o voto feito.
O fundamento histórico provável, embora na discordante literatura apócrifa, é de algum modo revestido de elementos secundários, copiados da história da mãe de Samuel. Faltando no Evangelho qualquer menção dos pais de Nossa Senhora, não há outra fonte senão os apócrifos, nos quais não é possível encontrar, entre os predominantes elementos fantásticos, alguma informação autêntica, recolhida por antigas tradições orais. O culto para com os santos pais da Bem-aventurada Virgem é muito antigo, entre os gregos sobretudo. No Oriente venerava-se santa Ana no século VI, e tal devoção estendeu-se lentamente por todo o Ocidente a partir do século X até atingir o seu máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituída a festividade de santa Ana, enquanto são Joaquim era deixado discretamente de lado, talvez pela própria discordância sobre o seu nome que se revela em outros escritos apócrifos, posteriores ao Proto-evangelho de Tiago.
Além do nome de Joaquim, ao pai da Virgem Santíssima é dado o nome de Cléofas, de Sadoc e de Eli. Os dois santos eram comemorados separadamente: santa Ana a 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. Em 1584 também são Joaquim achou espaço no calendário litúrgico, primeiro a 20 de março, para passar ao domingo da oitava da Assunção em 1738, em seguida a 16 de agosto em 1913 e depois reunir-se com a santa esposa no novo calendário litúrgico, no dia 26 de julho. “Pelos frutos conhecereis a árvore,” disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha planta: a Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo vivo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim. (Um santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini, São Paulo, Edições Paulinas, 1983, p. 235).


ORAÇÃO A SANTA ANA

Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a Santa Ana a graça de dar a vida à Mãe do vosso Filho Jesus, olhai por todas as famílias que lutam para sobreviver e que se encontram em grandes dificuldades de relacionamento. Que os lares sejam lugares abençoados e plenos de acolhimento e de compreensão. Santa Ana, nossa padroeira, olhai pelas crianças, acompanhai os adolescentes e jovens, amparai os idosos e doentes de nossa sociedade. Que todas as pessoas possam contar sempre com as bênçãos de vossa proteção. Santa Ana, eu, ainda, vos peço, neste dia, uma graça especial para a minha vida. Santa Ana, rogai por nós! Amém.





CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Ó minha Senhora e, também, minha Mãe, eu me ofereço, inteiramente, todo a vós e, em prova da minha devoção, eu, hoje, vos dou meu coração. Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos e minha boca. Tudo o que sou desejo que a vós pertença. Ó, incomparável, Mãe, guardai-me, defendei-me como "coisa" e "propriedade" vossa. Amém.

Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.

Você semeou bondade e alegria no meu caminho. Muito obrigado.

Minha foto
"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz". (Madre Teresa de Calcutá). "No deserto do mundo, a única terra fértil é o coração do homem". (Dom Hélder Pessoa Câmara). "Deus emerge em cada experiência de fraternidade". (Teólogo Leonardo Boff).
MINHA ÁRVORE DE NATAL

Deus, quisera que neste natal eu pudesse armar uma árvore dentro do meu coração e nele pendurar, ao invés de presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e os de perto, os antigos e os mais recentes, os que vejo diariamente e os que raramente encontro.

Os que são sempre lembrados e os que, às vezes, deixo esquecidos.

Os das horas difíceis e os das horas alegres e divertidas, os que sem querer me magoam e os que mesmo querendo.

Aqueles que conheço profundamente e os que eu conheço superficialmente, os que me devem pouco e os que eu devo demais.

Os que me incentivam, estimulam e me fazem crescer como ser humano.

Os que me admiram e me amam sem que eu perceba e os que eu admiro e estimo sem dar-lhes a entender.

Os mais jovens e os mais antigos, os mais humildes e os mais importantes.

Quisera, Deus, eu pudesse armar esta árvore com raízes bem profundas, para que seus nomes nunca fossem arrancados de minha vida.

Uma árvore de ramos extensos para que novos nomes vindos de todas as partes possam juntar-se aos já existentes.

Uma árvore de sombra agradável e bem frondosa, para que nossa amizade seja sempre de momentos de paz, alegrias, brilho, amor, certeza de sinceridade, confiança, prazer e momentos de repouso diante da luta do nosso dia-a-dia.
(AUTOR ANÔNIMO).

A VOCÊ, AMIGO(A), DESEJO UM SANTO NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO, AO LADO DE QUEM VOCÊ AMA. LUTE. ESFORCE-SE PARA QUE O MUNDO SEJA MELHOR. CONTINUEMOS SEMPRE AMIGOS(AS).


SONETO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

1) Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,/ 2) e sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;/ 3) Ele de eterno existe e é meu filho,/ 4) e eu nasci no tempo e sou sua mãe./ 5) Ele é meu Criador e é meu filho,/ 6) e eu sou sua criatura e sua mãe;/ 7) foi divinal prodígio ser meu filho,/ 8) um Deus eterno e ter a mim por mãe./ 9) O ser da mãe é quase o ser do filho,/ 10) visto que o filho deu o ser à mãe/ 11) e foi a mãe que deu o ser ao filho;/ 12) se, pois, do filho teve o ser a mãe,/ 13) ou há de se dizer manchado o filho/ 14) ou se dirá Imaculada a mãe./


Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.


O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854.


Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente, quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete. No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição".
(www.lepanto.com.br).


HOMENAGEM À PROFESSORA

Mensagem à professora. Vem cá, professora, preciso te falar. Pode ser que estejas cansada. Foram tantos os trabalhos corrigidos. Foi penoso o planejamento elaborado. Foram longas as horas de trabalho e pode ser que estejas preocupada. São tantas as diferenças na classe. São tantos os problemas de disciplina e grande a responsabilidade que a ti confiaram. E deves estar apressada. A escola fica longe. Tantas coisas por fazer em casa. Talvez estejas angustiada. A vida está tão cara, os tempos são difíceis, o salário já chegou ao fim. Deves estar desanimada. Mas, apesar do cansaço, da preocupação, da pressa, da angústia, do desânimo, eu insisto: preciso te falar. É preciso que me ouças. Trago-te tantos recados. Houve alguém que praticou uma boa ação e mandou dizer-te que foi porque teu exemplo o convenceu. Houve alguém que venceu na vida e mandou dizer-te que foi porque tuas lições permaneceram. Houve alguém que superou a dor e mandou dizer-te que foi a lembrança da tua coragem que o ajudou. Muita gente dessa cidade, desse estado, dessa pátria e do mundo inteiro, manda dizer-te que és importante, que o teu trabalho é nobre, que de ti nasce a razão do progresso, da união, da harmonia de um povo. E vai agora... Esquece o cansaço, a preocupação, a pressa, a angústia, o desânimo. Sorri. Sorri. Sorri.


HOMENAGEM AO PROFESSOR

Ao professor, com carinho. Mestre é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria. Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida. Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e desperta para a realidade. Não é a aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo. Mestre é você, meu professor amigo que me compreende, me estimula, me comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura. Eu serei sempre um seu discípulo na escola da vida. Obrigado, professor!
(N. MACCARI).



Durante séculos a devoção a Nossa Senhora de Loreto se desenvolveu a partir de uma história que, embora fantástica em alguns aspectos, era propagada, relatada e chegou até nós.

A casa santa de Loreto sempre fora, no entanto, objeto de estudos. E foram esses estudos bem recentes que vieram revelar fatos novos que possibilitam a reconstituição da história do surgimento da santa casa de Loreto. O Santuário de Loreto, conforme uma antiga tradição, guarda a casa que morou Nossa Senhora, em Nazaré, na Galiléia.

A casa da Virgem Santíssima, naquela cidade, era composta de duas partes: uma gruta escavada na rocha, ainda hoje venerada na Basílica da Anunciação, em Nazaré, e a outra que era uma construção de pedras na frente da gruta. Consoante a tradição, em 1291, quando os cruzados foram expulsos da Palestina, após a queda do Porto de Acon, a parte construída com pedras foi transportada por meio dos anjos, primeiramente para a Híria e depois para o território lauretano (10 de dezembro de 1294). Atualmente, com base em novas indicações documentárias e nos resultados das escavações arqueológicas no subsolo da santa casa (1962-1965) e em estudos filológicos e iconográficos, se vai sempre mais consolidando a hipótese de que as pedras da santa casa foram trazidas em navios por iniciativa dos homens. De fato, um documento de setembro de 1294, descoberto recentemente, atesta que Nicéforo Ângelo, déspota do Epiro, dando sua filha Itamar como esposa a Filipe de Táranto, quarto filho de Carlos II de Angió, rei de Nápoles, entregou a ele uma série de dotes de casamento, entre os quais apareciam, com clara evidência, "as santas pedras da casa de Nossa Senhora, a Virgem Mãe de Deus, que foram trazidas para cá".

Este dado está de acordo com o que dizem alguns estudiosos do início deste século. Afirmam eles, com efeito, ter lido esta notícia em outros documentos do arquivo do Vaticano, presentemente desaparecidos. Neles se lia que uma família bizantina chamada “dos Anjos”, em latim, “De Angelis”, no século XII, salvou da destruição muçulmana as pedras da santa casa, de Nazaré, e as mandou trazer para Loreto a fim de construir aqui a capela.

Também alguns achados arqueológicos confirmam o documento de 1294. Foram encontradas debaixo da santa casa duas moedas de Guido de La Roche, duque de Atenas, de 1287 a 1308, época da transladação da santa casa. O duque era filho de Helena dos Anjos, prima de Itamar e vassalo de Filipe de Táranto. Além das moedas, numa parede da santa casa há uns rabiscos onde parece que se pode ler ATENEORUM, isto é, dos atenienses, com referência ao âmbito geográfico da família “dos Anjos”. E mais, uma moeda de Ladislau de Angió-Durazzo, bisneto de Filipe Táranto e rei de Nápoles, de 1386 a 1414, se achava na parede entre pedras juntamente com cinco pequenas cruzes de fazenda vermelha, distintivo dos cruzados ou, mais provavelmente, de cavaleiros de uma ordem militar que, na Idade Média, defendia os lugares santos e suas relíquias.

Encontravam-se, ainda, as cascas de um ovo de avestruz que lembra a Palestina e era símbolo do mistério da encarnação. De grande importância são igualmente certos grafitos rabiscados em algumas pedras da santa casa. Estes daqui se assemelham muito aos que foram encontrados também em Nazaré. Provavelmente do nome da família “dos Anjos” (DE ANGELIS), do Epiro, surgiu a versão popular de que a santa casa veio para cá mediante o "ministério angélico", isto é, transportada pelos anjos.


02 DE NOVEMBRO

A Igreja, desde os primeiros tempos, vem cultivando com grande piedade a memória dos defuntos e oferecendo por eles seus sufrágios (cf. LG 50). Nos ritos fúnebres a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos que se tornaram pelo Batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Rito das Exéquias, 1).

A celebração da comemoração de todos os fiéis defuntos teve início, também em Roma, no séc. XIV. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 693).

Até quando o Senhor Jesus virá em sua glória, e, destruída a morte, ser-lhe-ão submetidas todas as coisas, alguns de seus discípulos são peregrinos na terra; outros, que passaram desta vida, estão se purificando; outros, enfim, gozam da glória, contemplando a Deus. Todos, porém, comungamos na mesma caridade de Deus. Portanto, a união daqueles que estão a caminho, com os irmãos falecidos, de maneira alguma se interrompe, antes vê-se fortalecida pela comunhão dos bens espirituais (cf. LG 49).

Oremos. Ó Deus, fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu. Concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, Criador e Redentor de todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. (Missal Romano, São Paulo, Edições Paulinas, 1982, p. 695).